Radar – Barraco
BARRACO
O assunto que ainda repercute na Câmara Municipal de Uberlândia e principalmente na cidade são os vereadores Luis Cláudio Galassi (PSDB) e Silésio Miranda (PT) que por pouco não saíram ‘nos tapas’ no início desta semana.
ROTINA
A discussão envolvendo Galassi e Silésio não é a primeira que ocorre este ano. 2015 começou quente com vereadores brigando em uma disputa para ocupar o gabinete de Felipe Attiê (PP) que deixou a casa para assumir o cargo de deputado estadual. Nesta ocasião, a Polícia Militar foi acionada para tranquilizar o ambiente.
COMO FICA?
A voz das ruas é para que haja algo que possa punir os vereadores em caso de confusões que acabam gerando grande repercussão na mídia. A chamada Comissão de Ética deveria cuidar desse assunto, o que não acontece.
OUTROS PLANOS?
O pagodeiro Fernando Pires filou-se ao PP com as bênçãos do deputado federal Odelmo Leão. Segundo informações de dentro do próprio partido, não é certa ainda uma candidatura do mesmo nas próximas eleições, mas há quem garanta que Fernando deve mesmo disputar uma das cadeiras do Legislativo Municipal.
RUGIDO
Falando em Odelmo Leão, um vídeo do deputado é um dos mais visualizados nas redes sociais. Em seu discurso na Câmara dos deputados no último dia 11, o parlamentar cobra respeito do prefeito de Uberlândia com a saúde do município que segundo ele, está sucateada e faz apelo para que o Hospital Municipal, construído em sua gestão como prefeito, não feche as portas por falta de pagamento.
FUNIL
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou nesta quinta-feira, 12, que só voltará a se pronunciar na Justiça sobre suas contas no exterior, evitando esclarecer contradições existentes entre suas declarações sobre o assunto e os documentos enviados pela Suíça ao Brasil. Como a Folha S.Paulo revelou, os extratos encaminhados pelas autoridades suíças à Procuradoria-Geral da República contrariam a versão do deputado de que ele nunca movimentou o dinheiro depositado em uma de suas contas por um lobista investigado na Operação Lava Jato. Os documentos mostram que os recursos foram movimentados duas vezes no ano passado. Uma parte foi aplicada em ações da Petrobras e o restante foi transferido para uma conta de uma empresa de Cingapura que tem o próprio Cunha como beneficiário. *O TEMPO.
UM PAÍS DE “TODOS”
O maior impacto ambiental no Estado, as mortes causadas em função do rompimento das barragens de Bento Rodrigues e o sofrimento das famílias atingidas em Minas, não conseguiu superar o lobby das mineradoras na Assembleia. Os deputados desistiram de instaurar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o desastre de Mariana e a situação das demais barragens em operação em Minas. O Colégio de Líderes decidiu criar, no lugar da CPI, a Comissão Extraordinária das Barragens. Juntos, os nove titulares dessa comissão receberam R$ 587 mil em doações diretas ou indiretas de mineradoras na última campanha. *O TEMPO.