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Radar – Outra via

qua, 25 de março de 2015 00:03

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OUTRA VIA

andre luiz alvesDepois de falar com deputados e com representantes do DER – Departamento de Estradas e Rodagens de Minas Gerais, o vereador e presidente da Câmara Municipal Giulliano Tibá (PTC) deve estar ainda essa semana com o promotor de Justiça André Luís Alves de Melo (foto), para discorrer sobre a situação da LMG-748. Para o vereador existe sempre boa vontade de todos os procurados, mais o caso requer solução.

ESPERADO
Quem esteve ontem na Câmara Municipal a convite da vereadora Eunice Mendes (PMDB) foi o secretário de Fazenda Érico Chiovato, que foi explanar sobre recursos do FPM – Fundo de Participação dos Municípios que estão sendo bloqueados pela Receita Federal para garantir o pagamento de dívidas do município relativas a encargos.

MANOBRA FINANCEIRA
Assim como havia adiantado anteriormente à Gazeta do Triângulo, Érico lembrou que a dívida do município que tem causado o bloqueio destes recursos era na ordem de R$ 17 milhões, mas a administração Raul Belém (PP) de acordo com ele conseguiu renegociar a mesma com base em uma lei federal eliminando juros e multas o que transformou a dívida em R$ 10 milhões. No entanto, atualmente o valor é de R$ 9 milhões devido a pagamentos efetuados.

MAIS UM…
Na fala inicial com o secretário quando dos primeiros bloqueios, a coluna comentou que a dívida em questão referia-se a pendências deixadas pelos governos Milton Lima Filho, Miguel de Oliveira e Marcos Alvim. Porém ontem o secretário apresentou o relatório detalhado que inclui a gestão Marcos Coelho de Carvalho.

DESABAFO
Érico aproveitou sua visita à Câmara para dizer que não vê ninguém comentando a dívida da Santa Casa de Misericórdia com o município através do Fundo de Saúde, e sim o que se comenta é apenas o contrário. Ele disse ainda, que não sabe qual a razão de o município não abater essa pendência da Santa Casa nos valores a serem pagos.

CONFUSÃO
Uma informação que circulou ontem nas redes sociais deixou surpreso o secretario Érico. Na postagem é comentado que a prefeitura pode acionar a Polícia Federal para resolver essa pendência financeira da Santa Casa com o município, o que foi negado pelo secretário. Ele deixou claro que confundiram sua fala na Câmara, quando ele comentou que tomou conhecimento que o Ministério Público pretende acionar a Justiça Federal para receber da Santa Casa o débito com o Fundo de Saúde.

BOLADA
Ainda na tribuna, o secretário de Fazenda Érico Chiovato revelou que a dívida atual do município gira na ordem de R$ 68 milhões, cujo valor é computado de administrações de 2002 a 2014.

MILAGRE EXISTE
Nos últimos vinte anos eis que surge um presidente da Câmara Municipal que vem conseguindo seguir o regimento interno da Casa, que é na verdade uma espécie de obediência de tempo estipulado para cada vereador. Parabéns à Giulliano Tibá (PTC).

ABRINDO A BOCA
Cerca de 350 professores que serão afetados pela inconstitucionalidade da Lei 100 protestaram na tarde desta terça-feira na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (Almg). A intenção é forçar a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que efetiva os servidores.
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ENTRE ASPAS

“O comerciante precisa começar a boicotar os preços praticados pelos revendedores de combustível em Araguari!”
Valter Shigueo Moriyama.

“Em minha opinião temos que encontrar solução, pois culpados temos demais!”
Eunice Mendes (PMDB) sobre culpar governos anteriores de heranças malditas.

“Os prefeitos que erraram lá atrás pagaram nas urnas com a derrota, não é legal ficar criticando quem não está mais no poder!”
Wesley Lucas (PPS).

2 Comentários

  1. SEBASTIÃO NAVES disse:

    Muito inteligente, essa manobra esses dias da PMA , desviando o foco de oposição pra esse repasse pra Santa casa. O que e uma divida de oitocentos mil pra quem arrecada mais de duzentos milhões.

  2. ANTONIO disse:

    Que filosofia barata. Então quer dizer que o cidadão entra, “faz a festa”, vai embora e ainda não pode ser criticado.Caro wesley Lucas, se essa sua maneira de pensar e talvez agir, representasse a totalidade, acredito eu que estaríamos bem pior do que já estamos.Se o cidadão comum, como o trabalhador por exemplo “erra” e dependendo do grau do seu “erro” é demitido, a sua carteira de trabalho que representa o seu desempenho é “manchada” por justa causa, agora quanto aos atos administrativos dos prefeitos, esses devem ser de transparencia publica.Além disso o povo elege os veresdores como seus representantes também na fiscalização da estrutura administrativa, uma vez que nem todos trabalham na camara e estão alheios aos acontecimentos cotidianos do municipio. “Acho que alguns precisam rever seus conceitos”.

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