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Possível interdição do ATC volta a ser discutida no Plenário da Câmara

qua, 21 de outubro de 2015 08:38

Da Redação

Mais uma vez, o assunto sobre a possível interdição do complexo aquático ATC (Araguari Tênis Clube) voltou a ser discutido no Plenário da Câmara Municipal. O questionamento sobre as irregularidades do espaço tem sido levantado pelo vereador Claudio Coelho (SD) nos últimos meses, o que resultou em fiscalização da Vigilância Sanitária no dia 4 de setembro.

Com a média de 800 alunos, clube continua atividades normalmente

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A denúncia desta terça-feira, 20, foi sobre a forma incorreta da manutenção das piscinas. Segundo o vereador, há possibilidades de que, por falta de produtos para a limpeza, as águas tenham sido trocadas mais de uma vez por semana.

Em entrevista ao Jornal Gazeta, o secretário de Esportes, Maurício Ramos, negou que haja falta de material e desperdício de água. “Em algumas épocas as piscinas passam até dois meses sem que a água seja trocada. Além disso, temos uma profissional, química, que faz a análise constantemente”.

Em relação a falta de alvará de funcionamento, Maurício disse que o ATC jamais teve o documento. “Estamos promovendo as adequações aos poucos para conquistar este alvará. Muita coisa foi feita”.

Segundo a coordenadora da Vigilância SanitáriaEloína de Fátima Silva, as irregularidades observadas durante a inspeção estão sendo corrigidas. “Várias análises foram feitas pela nossa equipe, sendo constatado que o local tem cumprido com as exigências”.

O vereador disse que solicitou a presença do secretário de Esporte na sessão da Câmara do dia 3 de novembro. “Faremos os questionamentos ao secretário a fim de tirar as nossas dúvidas e depois fiscalizar se realmente houve mudanças para que o clube continue mantendo normalmente suas atividades”.

Irregularidades

De acordo com exigências da Vigilância Sanitária, o centro esportivo deverá providenciar adequações nos banheiros, como instalação de suportes para manutenção de produtos de higiene pessoal. Também deverão ser providenciados reparos em azulejos localizados em volta e dentro de algumas piscinas. Falta de placas visíveis com a identificação da profundidade das piscinas e materiais acondicionados de maneira imprópria também estão na lista das irregularidades.

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