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Direito e Justiça

qui, 28 de setembro de 2017 05:58

Abertura-direito-e-justica

Por uma Internet mais humana:

(Não Compartilhe / Apague / 14ª publicação)

  • Fotografias ou vídeos de pessoas acidentadas;
  • Fotografia ou vídeos de pessoas feridas ou baleadas;
  • Fotografias ou vídeos de cadáveres;
  • Fotografias ou vídeos com divulgação de suicídios;
  • Fotografia ou vídeos de animais mutilados;
  • Fotografias ou vídeos pornográficos ou de nudez acintosa;
  • Fotografias ou vídeos com crianças doentes ou vulneráveis;
  • Boatos ou notícias inverossímeis (post truth = pós-verdade);
  • Informações ou delações sem quaisquer provas ou origem confiável;
  • Apologia à violência, ao crime, à contravenção e à pedofilia;
  • Quaisquer atitudes que contrariem os seus princípios morais e de cidadania.

         Pau na moleira

         Sobre a zona azul

         (Estacionamento Rotativo Remunerado)

  • Sou totalmente a favor e o seu perímetro deveria ser ainda maior.
  • Quem a restaurou foi o governo anterior e seus acólitos devem fechar a boca.
  • Os energúmenos querem desmoralizá-la antes mesmo que ela se consolide.
  • A tecnologia adotada é fantástica e só não a aceitam os néscios e os imbecis.
  • Ficou provado que os reizinhos do comércio não queriam perder a boca.
  • A maioria dos usuários contenta-se com 10 minutos quanto mais com 2 horas.
  • Outros energúmenos querem proliferar isenções e desestabilizar o serviço.
  • Primeiro dia: escancararam-se o ridículo e a avareza de muitos nesta cidade.
  • Muitos sovinas foram estacionar lá nas cucuias do Judas porque quiseram.
  • Tem idoso querendo até ser deficiente para não pagar míseros R$ 2,00.
  • Que o governo municipal e o policiamento joguem duro e cumpram as regras.
  • Então, por que não fecham os quarteirões na rua do comércio lambanceira?
  • Podem acreditar: projetos e medidas direcionados haverão de vir e tumultuar.
  • Eu não ficaria surpreso, se no fim de tudo a zona azul viesse a ser extinta.

 

                   O povo brasileiro exige o fim da corrupção

 

                   (DJ DE 1º.09.2005)

 

 

O Congresso Nacional, até mesmo por uma questão de pura sobrevivência institucional ou política, deverá estar à altura deste momento histórico por que passa o Brasil. O povo brasileiro não aceita mais esses atos vis, escancarados e escandalosos de corrupção, de degradação moral, de surrupio da coisa pública, de acinte à vontade soberana da nação, perpetrados por nossos “homens públicos”. Cabeças terão de rolar! E, que sejam muitas …!

 

Houve “mensalão”, sim, existiu, sim, a compra e a venda de votos, ocorreu o vergonhoso manuseio fraudulento das votações e dos resultados congressuais, temos corruptores e outros tantos corrompidos. Está mais do que provado o chamado “caixa 2”, realizado através da utilização e da distribuição de milhões de reais, escoados pelo “valerioduto”, e que provavelmente adveio de recursos subtraídos das empresas estatais e dos fundos de pensão.

 

E, como bem diz a Nobre Deputada Federal Denise Frossard (quem já não ouviu falar dela?), não há, de fato, um “crime de caixa 2”; há, isto sim e no mínimo, crime organizado, de quadrilha ou bando, de corrupção contra a Administração Pública, de lavagem de dinheiro e de evasão de divisas. As CPIs, mesmo tendo atribuições de caráter judicial, não são órgãos judicantes, ou seja, que integrem formalmente a estrutura organizacional do Poder Judiciário, e, portanto, as suas decisões podem e devem ser “políticas”, calcadas nas regras próprias e pertinentes do Código de Ética, Disciplina e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados, sem prejuízo algum para a posterior atuação do Ministério Público na esfera judiciária criminal.

Há indícios e provas mais do que suficientes, orais e documentais, para que se proceda à cassação de pelo menos 30 Deputados Federais. Por enquanto! E, se isto não se fizer pelos seus próprios “pares”, o eleitor brasileiro, no ano que vem, certamente deverá “caçar” (e também cassar) nas urnas “pelo menos” uns 300  desses atuais congressistas, que não ligam ou apuram os seus “desconfiômetros”, deixando de escutar e de ouvir a “voz rouca do povo, que clama nas ruas pela restauração da moralidade pública”, fazendo-o, por enquanto, de forma tímida, discreta, controlada e pacífica. Por enquanto!

 

 

 

DIREITO E JUSTIÇA:

 

 

Nada tenho de profeta. Longe disso! Todavia, esse texto tem mais de 12 anos de escrito e ainda se encontra inteiramente atual. Os civis – aqueles que se acham empoleirados no poder — não aprenderam mesmo com a História. Parece-me, então, que, muito em breve, terão que repeti-la. E, da pior maneira possível …!

 

Não me canso de falar: diziam os antigos Gregos que a História é cíclica, pois ela se repete para aqueles que não a estudam ou não querem conhecer e aprender com ela. Veremos o que nos aguarda. Estamos vivendo tempos cruciais e perigosos.

 

 

                   Casa Arrumada:

 

                   (Carlos Drummond de Andrade)

 

Arrume a casa todos os dias…

Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo para viver nela…

Casa arrumada é assim: um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação e uma boa entrada de luz.

Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não centro cirúrgico, um cenário de novela.

Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os móveis, afofando as almofadas…

Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo: aqui tem vida…

Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras e os enfeites brincam de trocar de lugar.

Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha.

Sofá sem mancha? Tapete sem fio puxado? Mesa sem marca de copo?

Tá na cara que é casa sem festa.

E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança.

Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde.

Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante, passaporte e vela de aniversário, tudo junto…

Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda.

A que está sempre pronta pros amigos, filhos… Netos, pros vizinhos…

E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca ou namora a qualquer hora do dia.

Arrume a casa todos os dias… Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo para viver nela…

E reconhecer nela o seu lugar.

*Rogério Fernal

Juiz de Direito aposentado. Ex-Professor Universitário de Direito, Advogado militante, Mestre Maçom, conferencista e articulista.

e-mail: rogerio_fernal@hotmail.com

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