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Direito e Justiça

qui, 14 de dezembro de 2017 05:09

Abertura-direito-e-justica

            Pinga-fogo:

  • Incompetência e omissão assenaram-se por aqui: mais três longos anos … !!!
  • Não bastasse isso, quase toda a administração é inepta, incapaz: rua já…!!!
  • Não há sensibilidade, não há dinamismo, não há criatividade. Enfim, é isso…!!!
  • Sem luzes, alegria ou espírito de Natal; atravessei a ponte: fui ao shopping…!!!
  • Lá, vi luzes, conforto, beleza, segurança, diversidade: então, vivi alegrias…!!!
  • Mas, sem esquecer nosso centro de compras que está uma beleza: verdinho…!!!
  • Nossa cidade tem um novo título inédito e pomposo: campeã dos buracos…!!!
  • Buracos são tão importantes que motivaram uma coletiva. Coisa ridícula…!!!
  • Se não dá conta, ouso dar um conselho de amigo: renuncie que é melhor…!!!
  • Não chafurde mais nessa lama pegajosa: saia agora com alguma honra…!!!
  • É pena que não tenhamos o instituto do recall: 100% pediriam a saída já…!!!
  • O preço das escolhas eleitorais erradas e inconsequentes é muito alto.  Aff…!!!
  • Esse alerta vale também para o ano que se avizinha: ruim ou nada? Nada…!!!
  • Não vejo perspectivas por aqui. Cidade que matou padres… É praga feia…!!!
  • Tudo de bom por aqui se acaba. Parece uma sina. Sinistra sina. Bom Deus…!!!
  • Muita oração, muita caridade, muita boa-vontade. Talvez haja o perdão…!!!
  • Cada um faça a sua parte. Vamos tentar mudar. Ou encalhar de vez. Escolha…!!!

Então é Natal, a festa dos cristãos…:   (2)

 

 

 

 

A Caridade

 

(Humberto de Campos)

 

Certa vez, o Diabo deliberou comprar a alma de um boêmio, cuja carteira enchia diariamente de cédulas, para que ele, até o final de cada dia, as gastasse até a última.

 

No dia em que ficasse uma cédula sem ser consumida, estaria concluída a nefanda transação, e a alma do incauto teria de ser entregue ao satânico comprador.

 

O boêmio gastava, todo dia, centenas de cédulas com o luxo temerário, com a luxúria escandalosa, com o jogo desatinado, com as bebidas degradantes, com as várias formas de dissipação que sua mente irresponsável engendrasse para manter-se a salvo do pagamento prometido.

 

Até que uma noite, passados muitos anos, desesperado, resolve capitular, pois não tinha mais, sob nenhuma forma, como empregar todo o dinheiro que diariamente Lúcifer lhe punha na carteira.

 

E foi entregar-lhe a alma.

 

– Aqui me tens, diz ao Ser do Mal. Estou perdido, em tuas mãos! Não encontrei mais em que despender dinheiro na Terra. Como fui insensato!

 

O Diabo sorri, toma-lhe a alma, e, depois de tomá-la, diz :

 

– Escuta, infeliz. Há, no entanto, no mundo alguma coisa em que um homem pode consumir, diariamente, a todo instante e até ao fim dos séculos, todo o dinheiro que possa ter em mãos. E olhando o homem nos olhos:

 

– Nunca ouviste falar da Caridade?  

 

 

 

FONTE:         Pérolas Literárias (Contos e Crônicas);

Antônio Fernandes Rodrigues.

Petit Editora e Distribuidora Ltda.,

São Paulo – SP – 1997, pág. 79.

 

 

As sete maravilhas do mundo

 

 

            Um grupo de alunos estudava as maravilhas do mundo. No final da aula, pediu-se a eles que fizessem uma lista do que consideravam as sete maravilhas. Embora houvesse algum desacordo, começaram os votos:

 

O Taj Mahal.

A Muralha da China.

As Pirâmides do Egito.

O Grand Canyon.

O Empire State Building.

A Basílica de São Pedro.

 

Ao recolher os votos, o professor notou uma estudante muito quieta.

A menina não tinha virado sua folha ainda.

 

O professor, então, perguntou-lhe se estava com dificuldades para fazer sua lista.

 

A menina, quieta, respondeu-lhe:

 

– Sim, um pouco. Não consigo fazer a lista porque são muitas as maravilhas.

 

O professor disse:

 

– Bem, diga-nos o que você já tem e talvez nós possamos ajudá-la.

 

A menina hesitou e, então, leu:

 

– Eu penso que as sete maravilhas do mundo sejam:

 

                        1 –       Ver.

                        2 –       Ouvir.

                        3 –       Tocar.

                        4 –       Provar.

                        5 –       Sentir.

                        6 –       Rir.

                        7 –       E amar…

 

A sala ficou completamente em silêncio.

 

 

 

FONTE :         “As Mais Belas Parábolas de Todos os Tempos”; Vol.III;                                                              Organização: Alexandre Rangel;Editora leitura; 1ª Edição                                                                      – 2.005; pág. 49”.

 

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