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Coluna: Direito e Justiça (22/09)

qui, 22 de setembro de 2022 08:35

Direito e Justiça:

EDITORIAL DIREITO E JUSTIÇA
Nº 2 – 22.09.2022.

Uma nova Estação Rodoviária para Araguari:

Araguari precisa urgentemente de uma nova Estação Rodoviária, precisa de um terminal de ônibus que seja amplo completo, dinâmico, moderno e que faça bonito principalmente para aqueles que vêm até a nossa cidade, a passeio ou de passagem.
Resido em Araguari, sem interrupção, desde 3 de julho de 1984 e já vivenciei muitas coisas boas e más acontecidas por aqui. Devo dizer que não sou daqueles que fazem críticas apenas pelo simples gosto mórbido de criticar. Busco argumentar, fundamentar e defender as minhas opiniões, certas ou eventualmente erradas. Melhor que tudo, busco constatar fatos que moldaram esta cidade nos seus últimos 38 anos.
Lembro-me muito bem da inauguração festiva do prédio da nossa atual Estação Rodoviária, que se deu numa bela manhã do dia 13 de novembro de 1988, domingo. Muita gente estava lá. Eu também estava lá. Estouraram-se muitos fogos de artifício, fizeram-se belos discursos, descerraram-se grandes placas, houve entusiásticos aplausos. Dois dias depois, em 15 de novembro de 1988, realizaram-se eleições municipais e a nossa vida seguiu adiante.
Antes, tínhamos o que eu costumo chamar de “encostador de ônibus”, situado na praça da Constituição, onde hoje está a UPA. Era um prédio pequeno, acanhado, em que chegavam os ônibus de um lado e saiam pelo outro lado. Mas, havia restaurante, lanchonetes, uma barbearia, lojas e policiamento efetivo. Os vários hotéis e pensões do entorno viviam cheios. Tínhamos também uma Subastação Rodoviária, muito útil e prática, tudo isso bem no centro da cidade e com fácil acesso.
Eram muitas as empresas ali instaladas e tínhamos linhas diárias para numerosas cidades do Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba, Goiás e São Paulo. Verdadeiramente, muitas dessas linhas saiam de Araguari e terminavam em Araguari. Agora, as viagens interestaduais usam-nos somente como passagem ou apenas chegam aqui, se e quando houver no ônibus um mínimo de passageiros, o que quase nunca ocorre… Aff!
Eu mesmo viajei de ônibus daqui para muitos lugares: Belo Horizonte, Ribeirão Preto, Londrina, Goiânia, Catalão, Patos de Minas, Coromandel. E voltei sem problema algum. Tempos bons eram aqueles, quando a nossa querida Cidade de Araguari movimentava-se intensamente na sua pequena e raçuda Estação Rodoviária, influenciando diversas cidades vizinhas. Agora, tudo isto ficou no passado. Somos hoje uma cidade-dormitório, ou quase, que tinha isso, que tinha aquilo. Que triste!
Sem intenção político-partidária alguma, ouso dizer que a nossa Estação Rodoviária é muito mal localizada. Naquela época, foi construída longe do então casario da cidade, dizendo-se que era para incentivar o crescimento para aqueles lados. Pois, bem, a cidade já cresceu e foi mesmo muito além do terminal, sendo esta uma hora boa de ponderar sobre a construção de outro, pois a localização contínua sendo péssima e o acesso difícil para a maioria absoluta dos minguados ou insuficientes usuários
Então, está mesmo na hora de repensar acerca de uma nova Estação Rodoviária, que seja bem localizada, quiçá na beira da BR – 050, ou muito próximo dela, num amplo e livre espaço, acoplando-se um centro de compras (shopping center) e um hotel. Tudo isso de primeira qualidade e jamais meia-boca, como se diz vulgarmente.
• Uma que tenha acesso fácil, rápido e compensador.
• Uma que tenha muitos táxis durante 24 horas contínuas.
• Uma que tenha TV, internet com Wi-Fi, informações e segurança.
• Uma que tenha iluminação ótima e assentos confortáveis.
• Uma que tenha sanitários limpos e fraldário decente.
• Uma que tenha restaurantes, lanchonetes e guarda-volumes.
• Uma que tenha lojas, barbearia, sorveteria, engraxataria, coisas assim.
• Uma Estação Rodoviária digna do nome e que orgulhe Araguari;
Como fazer? Falar é fácil! Não há recursos. É o que vão dizer certamente. E deixar o caso de lado, como sempre… Creio que se poderia bancar um investimento desses através de uma PPP, ou seja, de uma parceria público-privada, que daria conta do recado e faria com que Araguari voltasse a ser novamente um polo regional de saída e de chegada de pessoas por ônibus, centralizando-se na sua Estação Rodoviária e não em restaurantes ao longo da rodovia que nos corta ao meio.
Um sonho? Uma utopia? Talvez! Mas, que não custa nada. A esperança é gratuita. Os que sonham e idealizam podem, por vezes, fazer mais ou muito mais do que aqueles que nem mesmo isso conseguem fazer.
Eu sonho com uma Araguari maior. Eu idealizo uma Araguari próspera. Eu luto por uma Araguari pujante. É preciso que tenhamos aqui um bairrismo positivo e não o derrotismo de alguns poucos que sequer sonham ou idealizam. Pior, aqueles que nada fazem, aqueles que até atrapalham os que pretendem fazer… TENHO DITO!
▪ Rogério Fernal.

As Leis de Murphy:

Você conhece as Leis de Murphy?

Se você não as conhece, republico a matéria. Leia com atenção.

Por conta de suas leis, popularizou-se a expressão “Lei de Murphy”, para caracterizar eventos que acabam tendo desdobramentos negativos, que não precisariam necessariamente acontecer.

Por exemplo, a torrada cair no chão com o lado da manteiga voltado para baixo; a fila de trânsito em que está seu carro não anda, mas a vizinha anda, e, se você trocar a fila, a sua fila parará, e assim por diante.

Algumas das Leis de Murphy:

“Em um projeto, se puder acontecer uma única coisa errada, essa coisa acontece”.

“Deixadas a si próprias, as coisas sempre vão do ruim para o pior”.

“Se há alguma possibilidade de que várias coisas não deem certo, aquela única coisa que não dará certo é a que causará o maior prejuízo”.

“A natureza sempre toma o partido dos defeitos ocultos”.

“Se tudo parece andar bem, obviamente algo passou despercebido”.

 

FONTE: Oh, Dúvida Cruel! Priscila Arida Velloso; 4ª Ed., Editora Record, RJ/SP, 2000. Dúvida nº 222.

 

 

Observações:

1ª) – Edward Murphy era um capitão da força aérea estadunidense e num dos testes para provar a aceleração e a gravidade dos pilotos na aeronave, o sistema parou. Murphy, que estava envolvido no projeto, foi conferir as ligações dos sensores do sistema e reparou que estavam errados. Nesse momento, ele criou a Lei de Murphy. Nas exatas palavras do engenheiro:

– “Se este homem tem algum modo de cometer um erro, ele o fará”.

2ª) – Daí a “tal lei de Murphy” inicial, como visto anteriormente, desdobrou-se em várias afirmativas e espalhou-se pelo mundo. O Professor Google tem muitas e boas explicações a respeito. Vale a pena entrar lá e pesquisar.

3ª) – As Leis de Murphy “parecem” ser, por vezes, “honrosamente verdadeiras”, especialmente quando estamos em uma dessas morosas agências bancárias consultório médico, pronto-socorro, supermercado ou repartição pública, aguardando um atendimento que demora muito ou que nunca vem, mesmo que estejamos em uma situação de emergência ou que possuamos uma senha próxima.

4ª) -. Mais do que “leis do puro acaso”, as Leis de Murphy são leis do puro e simples pessimismo e até mesmo do sofisma. As probabilidades matemáticas, com a interferência constante de leis físicas, como a da gravidade, podem explicar muitos dos acontecimentos exemplificados por essas “leis”.

5ª) -. No caso da torrada que escorrega das nossas mãos, a chance de cair virada para baixo pelo lado da manteiga é simplesmente (e mais nada do que isso) de 50%, pois ela tem dois lados de grande superfície; também é o caso da moeda: cara ou coroa, meio a meio de chance. No entanto, se cair em pé e assim permanecer… deixa pra lá… porque aí já é o cúmulo do absurdo, da sorte ou do azar… Intervém o imponderável. Como será muita sorte (somente sorte?) ganhar sozinho (uma vez ou várias) numa dessas loterias bancadas pelo governo e que enlouquecem tantas pessoas…

6ª) -. Já no caso da fila ao lado, que anda mais rápido do que a nossa, infelizmente parece, ao menos quanto aos bancos, ser a pura verdade e, sobretudo, é irritante …! Aí teríamos que considerar também o número insuficiente de caixas (economia porca dos bancos), o menor rendimento do funcionário, a má vontade, a falta de critério e de separação para os diversos tipos de atendimento, etc.

2 Comentários

  1. Eliane disse:

    Aqui no Brasil é assim, só não fazem economia com o dinheiro farto que pagam para os políticos, agora o resto é economia para todo lado, economia com funcionários de bancos, fechamento de agências em bairros de outras cidades. Falaram que ia abrir uma agência da Caixa aqui, eu não acredito muito porque a ideia deles é acabar com o que tem. Pode ser politicagem. O povo aqui gosta muito é do centro da cidade, então o que sai do centro a tendência é diminuir, tudo que muda acaba. De uns tempos para cá, entrar dentro de um ônibus tem que rezar para que este não seja assaltado virou um perigo. Seria bom os trens de passageiros, a Vale tem um trem azul, mas faz um trajeto muito pequeno de Vitória a Governador Valadares ou BH. Viagens de trem evitaria muitas mortes nas rodovias e quantas pessoas ficaram presas a elas precisando de ajuda. Esse país é esquisito.

  2. Eliane disse:

    Araguari precisa mesmo de um terminal de coletivos, toda cidade tem, poderia ser naqueles terrenos vagos da Teodolino, onde está o Bretas seria uma boa opção, mas só para ônibus para as pessoas terem sossego de esperar o veiculo em paz. Tem que ser um local próximo por causa das pessoas que vem e vão para os bairros. A porta do mercado não comporta aqueles ônibus. Agente não vê um vereador fazer um projeto importante desses. A maioria dos projetos são todos politiqueiros. Araguari ficou travada na década de 70,80 e 90. Tem que pensar grande igual Uberlândia, mas lá teve políticos no passado que amavam a cidade, até hoje ainda tem uma meia dúzia que tenta atrapalhar o progresso da cidade, tem gente que acha que a cidade tem que ir para trás para a vida deles ir para frente. Tem gente que não coloca uma prata aqui em Araguari.

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