Quinta-feira, 02 de Maio de 2024 Fazer o Login

Coluna: Direito e Justiça (13/04)

qui, 13 de abril de 2023 08:10

Direito e Justiça:

 

Pinga – fogo:

 

As hipocrisias destes novos tempos:

Antes: Agora:

– Empregados (as): – Colaboradores (as);

– Secretários (as) do lar: – Empregados (as) domésticos (as);

– Coveiros (as): – Sepultadores (as);

– Guardas municipais: – Desaglomeradores (as) / nos tempos da Covid – 19;

– Imprensa sensacionalista: – Mídia funerária / -nos tempos da Covid – 19);

– Fraudes ou falhas: – Inconsistências;

– Todes: – Novo padrão de linguagem.

 

O que mata este país:

– O que mata este país é a impunidade vergonhosa. Armas de fogo ou armas brancas, tanto faz, não passam de detalhes, de escolhas em ocasiões fortuitas. A polícia prende e enxuga gelo, a justiça aplica penas pífias, distribui benesses imerecidas a presos e libera criminosos incorrigíveis e perversos antes da hora. A pena é punição, sim; a pena é retribuição, sim; a pena é prevenção, sim. Lá fora é. E aqui deveria ser…!

 

Cem (100) dias de governo:

– Não se pode mensurar erros e acertos de um governo – de qualquer governo – pelos seus primeiros cem (100) dias, apesar do dito popular de que, pelos cem primeiros dias, já existem condições de antever o restante da obra. Com exceções, é claro, eu penso que não. Uma retrospectiva real e acertada somente pode ser feita com o passar do tempo, que permitirá, então, um olhar crítico sobre o passado. Aliás, retrospectiva é isso mesmo: o relato de uma série de acontecimentos decorridos durante certo período; retrospecto; retrospecção; regressão. Portanto, retrospectiva significa aquilo que diz respeito ao passado, aquilo que olha para trás. É, no frigir dos ovos, como se diz por toda parte: no final das contas, o tempo será o senhor da razão. Sim, o tempo será…!

 

O Perdão da Cruz:

 

Certo fidalgo levou a Luís XII, rei da França, uma lista em que figuravam os nomes dos mais notáveis homens da corte e disse-lhe:

– Assinalei com uma cruz os nomes dos vossos inimigos , dos vossos desafetos e daqueles que conspiram contra a vossa vida e contra o vosso povo; penso que não deveis perdoar-lhes.

– E estão marcados com uma cruz? – insistiu o rei.

– Sim, com uma cruz.

– Pois bem – volveu o monarca. – A cruz manda que eu perdoe. Estão perdoados.

…………………………………………………………………………………………………………………

 

Obs. DJ: Os comentários do autor não foram transcritos.

FONTE: Lendas do Céu e da Terra.

Malba Tahan; pág. 16 – 19ª Edição, Editora Record.

 

Comentários da Coluna DJ:

 

Jesus não escreveu textos que figurassem em livros ou pergaminhos, mas legou à humanidade a sua doutrina de amor primordial e supremo a Deus, de perdão irrestrito e de solidariedade permanente ao próximo. A sua doutrina soa como verdadeira – e é verdadeira – simplesmente porque resiste a tudo e a todos há mais de 2.000 anos. Inutilmente, muitos tentam fraudá-la, deturpá-la ou negá-la, mas não conseguem.

 

Se ainda hoje existem milhões de analfabetos e ignorantes, imagine-se há 2.000 anos. Por isso, Jesus ensinava e difundia a sua doutrina por meio de parábolas, que eram pequenas estórias objetivas, acessíveis e fáceis de compreender e repassar, contendo no final um preceito moral a ser observado. Por meio delas, Jesus formulou e concentrou a sua doutrina

 

Trago aqui passagens dos Evangelhos, que considero pertinentes e oportunas, tendo-se em vista o conteúdo do texto que lhes apresentei. Vejamos:

 

 

 

– O amor a Deus deve ser primordial e supremo:

Evangelho de Marços: Cap. 12, Vv. 28 a 30. Certa vez, um escriba perguntou a Jesus qual era o primeiro de todos os mandamentos. Respondendo-lhe, Jesus resumiu os dez mandamentos em apenas dois.:” amar a Deus sobre todas as coisas e amar o próximo como a ti mesmo”. Textualmente: ”O primeiro de todos os mandamentos é: Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outros mandamentos maiores do que estes”.

 

O primeiro mandamento, como sempre fora, continuaria a ser o principal mandamento, pois o amor primordial e supremo a Deus deve inspirar e sempre sustentar todas as ações humanos. Depois deste, Jesus disse claramente que ele nos trazia um novo mandamento tão importante quanto o primeiro, certamente porque é um complemento seu ou consequência decorrente daquele: amar o próximo como a ti mesmo.

 

– Um exemplo irrespondível de perdão irrestrito:

Evangelho de João, Cap. 8 – Vv. 1 a 11: “A mulher adúltera” Essa foi a única vez em que Jesus escreveu alguma coisa e o fez com um dedo sobre a terra, ou na areia, quando se achava com a mulher acusada de ter cometido adultério. Tinham à sua volta homens que desejavam apedrejá-la até a morte, pretextando cumprir a Lei de Moisés. Tudo indica que Jesus escrevia os pecados de cada um dos acusadores, motivo pelo qual todos eles foram deixando cair as suas pedras e retiraram-se do local, a começar pelos mais velhos. No fim, Jesus indagou à mulher: “Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou?” E a mulher respondeu-lhe: – “Ninguém, Senhor”. E Jesus finaliza: – “Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais”.

 

– Disse Jesus sobre o perdão:

Evangelho de Mateus, Cap. 18 – Vv. 21 a 22 .”Então Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: Senhor, quantas vezes deverei perdoar a meu irmão, quando ele pecar contra mim? Até sete vezes? Jesus respondeu: Eu digo a você. Não até sete, mas até setenta vezes sete”.

 

Evangelho de Marcos, Cap. 11 – Vv. 25 a 26: “E, quando estiverem orando, se tiverem alguma coisa contra alguém, perdoem-no, para que também o Pai celestial perdoe os seus pecados. Mas, se vocês não perdoarem, também seu Pai que está nos céus não perdoará os seus pecados”.

Evangelho de Lucas, Cap. 17 – Vv. 3 a 4: “Se o seu irmão pecar, repreenda-o, e, se ele se arrepender, perdoe-lhe. Se pecar contra você sete vezes no dia e sete vezes voltar a você e disser: Estou arrependido, perdoe-lhe”.

 

Podemos dizer – sem receio de errar – que a doutrina de Jesus e, portanto, o verdadeiro Cristianismo, apoia-se sobre três pilares: amor, perdão e caridade. Aliás, o Novo Testamento poderia ser, todo ele, resumido em uma palavra: amor. Mas, o amor, considerado de forma isolada, não tem praticidade. pois deve ser desdobrado em outras palavras que o complementam e dão sentido de ação e utilidade: perdão, caridade, solidariedade, amizade…, e muitas outras…

 

– A solidariedade permanente ao próximo:

Evangelho de Lucas: Cap. 10, Vv. 25 a 28: “ precedendo a Parábola do Bom Samaritano: “E eis que se levantou um certo doutor da lei, tentando-o e dizendo: Mestre, que farei para herdar a vida eterna? E ele lhe disse: Que está escrito na lei? Como lês? E, respondendo ele, disse: Amarás ao Senhor Teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo. E disse-lhe: Respondeste bem; faze isso e viverás.

 

Evangelho de Lucas: Cap. 10, Vv. 29 a 37: “Jesus complementa o conceito de próximo com a Parábola do Bom Samaritano: “Ele, porém, querendo justificar-se a si mesmo, disse a Jesus: e quem é o meu próximo? E, respondendo Jesus, disse: Descia um homem de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos dos salteadores, os quais o despojaram, e espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto. E, ocasionalmente, descia pelo mesmo caminho certo sacerdote; e, vendo-o, passou de largo. E de igual modo também um levita, chegando àquele lugar, e, vendo-o, passou de largo. Mas certo samaritano, viajando, veio até ele e, vendo-o, foi movido de íntima compaixão; e, aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre o seu animal, levou-o para uma estalagem e cuidou dele; e, partindo no outro dia, tirou dois dinheiros e deu-os ao hospedeiro, e disse-lhe; cuida dele; e tudo o que de mais gastares eu to pagarei quando voltar. Qual, pois, destes três te parece que foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores? E ele disse: O que usou de misericórdia para com ele. Disse, pois, Jesus: vai, e faze da mesma maneira”.

 

2 Comentários

  1. Eliane disse:

    Eu não sei porque tanta discriminação com a palavra empregada, só porque trabalhavam em casas de família, se quando trabalham em uma indústria podem ser chamados de empregados(as), funcionários, operários, mas esses mimimis começaram dos anos Dois Mil para cá. Menores deitam e rolam e são chamados de infratores eu acho que eles sabem muito bem o que fazem e a partir dos Doze anos já tinham que responder pelo que fazem para aprender cedo como nos UEA. A televisão até que fala o nome da bandidagem, mas em outros locais não falam e quanto mais protegem mais eles aprontam, será que os três que fizeram essas leis do não é pra mostrar o rosto e nem para falar o nome não desconfiaram até hoje Renan Calheiros, Randolfe Rodrigues e tem mais um. Não é que o Brasil não tem jeito, o problema é que os políticos não querem que ele tenha jeito. Isso aqui virou uma bagunça.

  2. Eliane disse:

    Dizem que soltam porque os presídios estão lotados, então construa mais presídios de preferência longe dos centros urbanos como a prisão de Alcatraz, cada um para um tipo de crime, tirem todas as laranjas podres do meio da sociedade, coloquem para trabalhar dentro dos presídios e que cumpram o que foi determinado pela lei e inclusive cadeia para estelionatários, sequestradores, golpistas e prisão perpétua para crimes seguidos de morte e 30 anos de prisão para os demais crimes. Tem um brasileiro que pegou perpétua lá nos Estados Unidos, ele matou um namorado que a ex mulher dele arrumou, ele pensou que lá era Brasil. Aposto que vai ter advogados daqui que vão tentar trazê-lo para cá, para passarem a mão na cabeça dele e deixá-lo responder em liberdade. Brasil é uma pouca vergonha.

Deixe seu comentário: