Diante da atual crise brasileira, tentamos achar alternativas para melhores condições de vida e, constantemente, nos deparamos com a seguinte indagação: “há uma luz no fim do túnel?”. Nossa resposta é: sim! Há uma luz, aliás, há faróis também e uma centena de formas de estar seguro com este item básico dos automóveis. Todo motorista sabe que deve acender os faróis quando escurece, mas na época das carruagens, a iluminação derivava de lanternas abastecidas com óleo, parafina, querosene, e outros. Somente no final dos anos 1.800 para 1.900 é que buscaram uma solução para percorrer grandes distâncias em condução noturna: o acetileno, devido à facilidade de sua obtenção. Os carros tinham um reservatório ao lado do motorista onde se colocavam pedras de carbureto de cálcio. Para acionar os faróis, era preciso jogar água em cima das pedras e fechar o compartimento. Na base dos faróis havia um pequeno registro que era aberto e com a ajuda de um fósforo, acendiam-se os faróis.

 

Novos Equipamentos

Foi só em 1912 que começaram a surgir os equipamentos elétricos como hoje conhecemos. Sem dúvida, bem mais prático que os fósforos. Ao longo dos tempos surgiu ainda o sistema 12 volts, depois os faróis selados conhecidos como Sealed Beam, Bi-iodo e halógenos. Recentemente apareceu o Xenon (gás xenônio) que se popularizou e ditou moda entre os mais ‘populares’. O assunto é polêmico, pois, veículos que não possuem lâmpadas de xenon originais de fábrica estão definitivamente proibidos pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran). De acordo com as regras, apenas veículos que vêm da fábrica com faróis de xenon podem circular livremente. Para usar legalmente esse benefício, o valor a ser gasto não é dos mais em conta. É importante ressaltar que os faróis xenon aumentam consideravelmente a segurança dos passageiros. Este sistema ilumina três vezes mais do que os equipamentos comuns e possui um controle que direciona a luz de acordo com o posicionamento do carro em relação ao solo, evitando dispensar grande quantidade de luz nos olhos dos motoristas dos veículos em sentido contrário.

 

CNH para jovens de 16 anos

A PEC (Proposta de Emenda Constitucional), que propõe a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos em caso de crimes hediondos, foi aprovada em primeira instância na Câmara dos Deputados. Sem entrar no mérito da questão, vamos nos ater ao direito de dirigir. Se a emenda for aprovada pelas demais comissões do Congresso, pode haver um efeito cascata em outros artigos da Constituição Brasileira, uma delas é a permissão de dirigir para jovens de 16 anos. O artigo 140 do CTB estabelece que o candidato deve ser penalmente imputável, saber ler e escrever, assim como possuir RG, isso significaria que um cidadão entre 16 e 17 anos poderia plenamente (em teoria) tirar a CNH. Em sua opinião, se um jovem de 16 anos pode responder criminalmente por seus atos, ele também pode ter o direito à CNH?