Quarta-feira, 24 de Abril de 2024 Fazer o Login

Coluna: Direito e Justiça (23/12)

qui, 23 de dezembro de 2021 10:01

Em homenagem ao espírito do Natal:
(Mas ao VERDADEIRO espírito do Natal)

• I have a dream:
Eu tenho um sonho:

ABBA
Compositores: Benny Anderson / Bjoern K. Ulvaeus.

• I have a dream, a song to sing
‘Eu tenho um sonho, uma canção para cantar

• To help me cope with anything
Que me ajuda a enfrentar qualquer coisa

• If you see the wonder of a fairy tale
Se você vê maravilhas em um conto de fadas
• You can take the future, even if you fall…
Você pode agarrar o futuro mesmo se você falhar…

• I believe in angels
Eu acredito em anjos

• Something good in everything I see.
Algo de bom em tudo que eu vejo.

• I believe in angels
Eu acredito em anjos

 

• When I know the time is right for me
Quando eu souber que o tempo é correto para mim

• I `ll cross the stream, I have a dream
Eu cruzarei a correnteza, eu tenho um sonho.

 

• I have a dream, a fantasy to help me through reality
Eu tenho um sonho, uma fantasia que me ajuda a ultrapassar a realidade
• And my destination makes it worth the while
E o meu destino faz isso valer a pena
• Pushing through the darkness still another mile
Enquanto me empurra através da escuridão, ainda mais uma milha.

 

• I believe in angels
Eu acredito em anjos

• Something good in everything I see
Algo bom em tudo que eu vejo

• I believe in angels
Eu acredito em anjos

• When I know the time is right for me
Quando eu souber que o tempo é certo para mim

• I `ll cross the stream, I have a dream
Eu cruzarei a correnteza, eu tenho um sonho

• I ` ll cross the stream, I have a dream.
Eu cruzarei a correnteza, eu tenho um sonho.

=====================================

 

PODIA SER PIOR:

O médium Figueiras era espírita de grande serenidade.
Certa feita, um amigo que ele não via desde muito, visita-lhe a casa e, depois das saudações habituais, dá notícias do próprio pessimismo.
Declara-se ausente de toda atividade doutrinária. Continua espírita de convicção, mas afastou-se do trabalho mediúnico, da leitura, das sessões, das preces …
Inquirido por Figueiras, começou a explicar-se:
– Imagine você que minha infelicidade começou quando o meu sócio conseguiu furtar-me quase tudo o que eu possuía. Foi terrível desastre …
– Mas podia ser pior! – falou Figueiras, preenchendo a pausa da conversação.
– Em seguida, estabeleci-me com pequena loja; no entanto, meu único empregado ateou fogo a tudo, após roubar-me …
– Podia ser pior … – atalhou Figueiras.
O azar não ficou aí, pois quando me viu sem qualquer recurso, a companheira me abandonou, buscando aventuras inconfessáveis.
– Podia ser pior …
– Depois disso, minha única filha, aquela que ainda se mantinha ao meu lado, ouviu as insinuações de um homem que a seduziu, desprezando-me com amargas palavras.
– Podia ser pior …
– Por fim, meu irmão, a única pessoa que ainda me dispensava proteção e carinho, foi assassinado por um salteador que escapou à cadeia.
– Mas podia ser pior … – acentuou Figueiras, calmo.
O outro sorriu, mal-humorado e objetou:
– Ora essa! Que podia ser pior? Dois ladrões me acabam com os negócios, dois malfeitores me acabam com a família e um assassino me acaba com o único irmão … que podia ser pior, Figueiras?

O prestimoso médium abanou a cabeça e respondeu calmamente:
– Podia ser pior, sim, meu amigo! Podia ser você o autor de tantos crimes; entretanto, cá está conversando comigo, de consciência purificada e mãos limpas. Sofrer dos outros é, de algum modo, trilhar o caminho em que Jesus transitou, mas fazer sofrer os outros é outra coisa …
O amigo silenciou e, ao despedir-se, rogou a Figueiras o benefício de um passe.
FONTE: Hilário Silva (Francisco Cândido Xavier)
Almas em Desfile – Edição FEB.

 

O Suave Milagre:

(Adaptação de texto de Eça de Queiroz)
Junto a Siquém, num sórdido casebre, vivia uma viúva, desgraçada entre todas. Tinha um filho doente, que definhava aos poucos, vencido pelas febres.
O chão era úmido e malsão: não havia ali a mais miserável enxerga. Só alguns trapos que serviam de leito.
Na lâmpada de barro velha e suja secara o azeite.
O grão faltava na arca; cessara o ruído dormente do moinho doméstico. Em terras de Israel era isto a evidência cruel da mais negra miséria.
A pobre mãe, sentada a um canto, chorava. Mal deitada em seu colo descarnado, envolta em farrapos, pálida e tremente, a criança pedia-lhe numa voz débil como um suspiro, que fosse chamar esse Rabi da Galileia, de quem ouvira falar junto ao poço de Jacó, que amava as crianças, dava de comer às multidões e curava todos os males humanos, com a simples carícia de suas mãos pálidas e esguias.
E a mãe dizia-lhe, chorando:

 

– Como queres tu, filho, que eu te deixe e vá em busca do Rabi da Galileia? Obed é rico e tem numerosos servos. Pois Obed, com seus auxiliares, procurou Jesus por todos os recantos e aldeias, desde Corazin até o país de Moab, e não o encontrou. Lúcio, o romano, é forte, dispõe de centenas de soldados, e tudo fez para encontrar Jesus. Percorreu os campos e as estradas, desde o Hebron até o mar, e não conseguiu avistar o Rabi. Se os ricos e poderosos não descobriram Jesus, como queres tu que eu possa encontrá-lo?
A criança, com os olhos cansados, repetia baixinho, muito triste:
– Mamãe! Eu queria ver Jesus da Galileia!
E a mãe, a chorar, torturada pela angústia, continuou:
– De que me servirá, meu filho, partir e ir procurá-lo? Extensas são as estradas da
Síria, curta é a piedade dos homens. Vendo-me tão pobre e tão só, os cães viriam ladrar-me à porta. Decerto Jesus morreu; e com ele morreu, uma vez mais, toda a esperança dos tristes.
Pálida e desfalecendo, a criança implorou ainda:
– Mamãe! Eu queria ver Jesus da Galileia!
Abrindo devagar a porta e, sorrindo cheio de amor, Jesus disse à criança:
– Aqui estou, meu filho. Aqui estou!

FONTE: Lendas do Céu e da Terra;
Malba Tahan.
Editora Record, 19a Edição, págs. 103/104.

Nenhum comentário

Deixe seu comentário: