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Coluna: Direito e Justiça (18/05)

qui, 18 de maio de 2023 08:10

Direito e Justiça:
Provérbios árabes:
•A palavra é prata, o silêncio é ouro.
•A árvore, quando está sendo cortada, observa com tristeza que o cabo do machado é de madeira.
•Não declares que as estrelas estão mortas só porque o céu está nublado.
•Se teu cão passa fome, qualquer pessoa que oferecer um pedaço de comida consegue afastá-lo de ti.
•A coisa mais difícil para o homem é o conhecimento próprio.
•Não é o que possuímos, mas o que gozamos, que constitui nossa abundância.
•Quem comprar o que não precisa, venderá o que precisa.
•Não é mérito o fato de termos caído e, sim, o de termos levantado todas as vezes que caímos.
•Quem não compreende um olhar, tampouco compreenderá uma longa explicação.
•A hora mais escura do dia é a que vem antes do sol nascer.
•Se tens um amigo, visita-o com frequência, pois as ervas daninhas e os espinheiros invadem o caminho por onde ninguém passa.
•Os que falam mal dos outros na tua presença, na tua ausência falarão mal de ti.
•Há cinco degraus para se alcançar a sabedoria: calar, ouvir, lembrar, sair e estudar
•Não digas tudo que sabes. Não faças tudo que podes. Não acredites em tudo que ouves. Não gastes tudo que tens. Porque quem diz tudo o que sabe, quem faz tudo o que pode, quem acredita em tudo o que ouve, quem gasta tudo o que tem, muitas vezes diz o que não convém, faz o que não deve, julga o que não vê e gasta o que não pode.
Nossa Senhora de Fátima:
(13 de maio de 1917 – na Cova da Iria)
Nossa Senhora de Fátima, ou formalmente Nossa Senhora do Rosário de Fátima, é uma das invocações atribuídas, no âmbito da Igreja Católica Apostólica Romana, à Virgem Maria, e que teve a sua origem nas aparições recebidas por três pastorzinhos no lugar denominado Cova da Iria, em Fátima, Portugal, no ano de 1917.
De acordo com os testemunhos das três crianças videntes, a primeira visão teria ocorrido no dia 13 de maio de 1917, ao meio-dia, repetindo-se durante os cinco meses seguintes sempre no dia 13 e na mesma hora, até 13 de outubro de 1917. A exceção foi em agosto, quando a aparição deu-se no dia 19, pois as crianças achavam-se presas por ordem do Conselheiro da Freguesia de Ourém, à qual Fátima subordinava-se.
Na última aparição, em 13 de outubro de 1917, a senhora identificou-se como sendo a “Senhora do Rosário”, motivo pelo qual o seu nome foi composto eclesiasticamente pelos seus dois títulos, resultando em Nossa Senhora do Rosário de Fátima.
Os meninos videntes nasceram em Ajustrel, Fátima, Conselho de Ourém, Portugal: eram Lúcia de Jesus Rosa dos Santos (Lúcia, simplesmente, nasceu em 28.03.1907 e faleceu em 13.02.2005, aos 97 anos); Francisco de Jesus Marto (Francisco simplesmente, nasceu em 11.06.1908 e faleceu em 04.04.1919); Jacinta de Jesus Marto (Jacinta simplesmente, nasceu em 11.03.1910 e faleceu em 20.02.1920). Lúcia era prima de Francisco e de Jacinta; estes últimos, irmãos.
Conforme os relatos dos videntes, a mensagem que a aparição apresentou em Fátima foi um insistente apelo à conversão, à penitência e à oração, especialmente a oração do Rosário. O seu principal local de devoção é o próprio Santuário de Fátima, situado na cidade do mesmo nome, em Portugal.
O extraordinário Milagre do Sol, ocorrido na Cova da Iria onde se concentravam cerca de 70.000 pessoas, em 13 de outubro de 1917, foi presenciado e testemunhado por milhares de pessoas, tanto no local quanto em lugares distantes dali.
Foi o cumprimento de uma promessa que a senhora havia feito às crianças nas anteriores aparições de julho e setembro, para que as pessoas pudessem crer. Nessa ocasião, a visão identificou-se como sendo a “Senhora do Rosário”.
Segundo os testemunhos recolhidos na época, o Sol, assemelhando-se a um disco de prata fosca, pôde ser olhado diretamente sem dificuldade e girava loucamente sobre si mesmo como se fosse uma roda de fogo, parecendo depois vir chocar-se contra a Terra. Pessoas gritavam, choravam, entravam em transe, em pânico, enfiou, parecia ser o fim do mundo…!
O fenômeno, ou fato, foi publicado e comentado na imprensa portuguesa por vários jornalistas que para ali se tinham deslocado e que foram também testemunhas do ocorrido.  Contudo, houve também pessoas que declararam nada ter visto, afirmando que o Sol manteve-se normal como sempre foi.
Para ser mais atual, eu usarei um termo bastante em voga: houve também – e ainda há – muito negacionismo. Como quer que seja, quem me lê agora, é que deverá formar a sua opinião. Minha intenção, abordando um assunto de cunho tão polêmico, não teve conotação religiosa alguma, mas foi e é tão somente a de não deixar passar esta data em vão. Crendo ou não, o acontecido naquele local, naquele dia, naquela hora, com três crianças inocentes, foi, no mínimo, impressionante e dá no que pensar.
E, finalizando, apenas por mim, é de bom alvitre recordar o que teria dito um dos mais famosos personagens de William Shakespeare, salvo engano, Hanlet:
– “Há mais coisas entre o céu e a terra do que possa imaginar sua vã filosofia”.
Comentário pessoal:
Além de reiterar o que manifestei nos três últimos parágrafos do texto sobre a Senhora de Fátima e os Pequenos Pastores Portugueses, acrescento que eu acredito em milagres; sim, eu acredito, pois, milagres acontecem em ocasiões e circunstâncias excepcionais, mas não de forma gratuita e frívola, tampouco aos montões, por mero capricho ou simples vontade humana, conforme se apregoa por aí. Digo, todavia, que aquilo que aconteceu em Fátima não foi um caso corriqueiro. Não foi mesmo…!
Todos nós, por mais ignorantes ou iletrados que possamos ser, intuímos o sentido da palavra milagre, que significa um acontecimento extraordinário, incomum ou formidável, além das forças humanas conhecidas e que não pode ser explicado por leis naturais. Então, na presença ou ocorrência de um milagre, só resta ao ser humano, se quiser compreendê-lo ou tentar explicá-lo, recorrer à fé. Ao contrário da ciência, a fé não exige provas ou comprovações, mas integra-se na própria essência do ser humano.
Independentemente da religião de cada um, o que motiva o milagre é a vontade soberana e absoluta de Deus, que é a inteligência suprema do Universo e causa primária de todas as coisas. Quem não crer num ente superior a tudo e a todos, logicamente, não crerá e não admitirá a ocorrência de milagres.
Como quer que seja, eu creio em Deus, eu creio em milagres, eu creio na Justiça, na Misericórdia e na Bondade de Deus. Por isso, não me preocupo com detalhes, meandros a ou filigranas de religiões ou seitas. Cheguei aos meus 70 anos e estou muito bem definido e resolvido quanto a tais aspectos. Não consigo conceber um Universo Inteligente – e é inteligente, dada a sua complexidade, beleza e precisão – que não haja sido criado por um Supremo Arquiteto ou Geômetra do Universo. Por Deus!
E, a crença em Deus faz com que eu me sinta completo, seguro e feliz!
Araguari – MG, 15 de maio de 2023.
Rogério Fernal .`.

1 Comentário

  1. Eliane disse:

    Tem um filme português muito bonito retratando essa história da aparição de Nossa Senhora. Parece que no primeiro momento só a Lúcia conseguia ver a imagem. Maria já tinha avisado que Francisco e Jacinta não iam ficar, foram atacados pela gripe de 18 que o povo chama de espanhola, mas ninguém sabe a origem certa dela. Tem a da Bernadete que a irmã superiora de um convento acha um absurdo Bernadete ter visto Maria e não ela que era uma freira. Não existe coisa mais linda que essas aparições.

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