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Coluna: Direito e Justiça (15/04)

qui, 15 de abril de 2021 11:09

 

Frases para você refletir:

 

-O ser deve elevar-se até Deus, não apenas para pedir e buscar benefícios imediatos, mas também para manter-se em harmonia com a própria vida.

 

– Não deixe uma pessoa sem graça em público. Se ela falou uma palavra errada e deu para entender, tudo bem! Se ela escrever algo nas redes sociais com letras erradas e deu para entender, tudo bem! Passar conhecimento tem que ser um ato de bondade e não de arrogância.

 

– Só voa alto quem não tem medo de cair. Quem tem medo de cair ou vive preso ao chão ou rasteja nele. Se você não souber voar ainda poderá aprender; mas, se tiver asas e não quiser voar, aí sim, não tem solução à vista.

 

– Hoje em dia, em nosso país, está tão perigoso falar de direita ou de esquerda, que, quando me pedem informação na rua, eu simplesmente digo: vai reto, em frente, sempre…!

 

– Depois de tanto tempo isolado dentro de casa, eu agora consigo compreender porque cachorro sai correndo quando o portão é aberto. É o doce sabor, ou cheiro, de liberdade…! Coisa que, tal qual a boa saúde, não valorizamos em tempos normais.

 

– Conhecemos verdadeiramente uma pessoa apenas quando paramos de agradar os seus interesses. Nessas ocasiões, algumas pessoas mostram que o amam de fato como você é. Outras, passam a odiá-lo pelo mesmo motivo. Hoje, isso é normal…!

 

– No final das contas, o importante não é quem sorri para você, mas quem vai estar com você, quando, pelas circunstâncias da vida, você não puder mais sorrir. Os que ficarem são os seus verdadeiros amigos, companheiros e irmãos. Os outros são os outros.

 

Por uma Internet mais humana e ética:

(Não Compartilhe / Apague / Denuncie)

 

– Eu sei que é muito difícil – embora creia não ser impossível – observar criteriosamente todos os itens abaixo.  Mas, pelo bem maior da nossa sociedade, não custa tentar. Iniciando com um ou dois, quem sabe, conseguiremos chegar aos quinze? Começando agora!

 

  1. Fotografias ou vídeos com pessoas acidentadas;

 

  1. Fotografia ou vídeos com pessoas feridas ou baleadas;

 

  1. Fotografias ou vídeos com pessoas mutiladas;

 

  1. Fotografias ou vídeos com cadáveres;

 

  1. Fotografias ou vídeos com menção ou divulgação de suicídios;

 

  1. Fotografias ou vídeos com pornografia ou nudez acintosa;

 

  1. Fotografia ou vídeos com animais mortos, feridos ou mutilados;

 

  1. Fotografias ou vídeos com desespero, ódio, vingança e traição;

 

  1. Fotografias ou vídeos com escárnio, deboche e depreciação;

 

  1. Fotografias ou vídeos com crianças abusadas, doentes ou vulneráveis;

 

  1. Boatos ou notícias inverossímeis (post truth = pós-verdade);

 

  1. Fatos ou notícias duvidosas, falsas ou mentirosas (fake news):

 

  1. Informações ou delações sem quaisquer provas ou origem confiável;

 

  1. Apologia à violência, ao crime, à contravenção e à pedofilia;

 

  1. Quaisquer atitudes contrárias aos princípios morais e de cidadania.
  • Rogério Fernal .`.

 

 

 O professor e o príncipe:

 

                        Conta-se que o imperador Teodósio, indo um dia assistir à lição que o ilustre Arsênio dava a seu filho Arcádio, herdeiro da coroa, estranhou muito achar o mestre de pé e o jovem príncipe sentado e determinou que, a partir daquele dia, o mestre falasse da cadeira, ouvindo-o o futuro rei reverentemente de pé e de cabeça descoberta.

 

Assim, inculcou aquele egrégio monarca a seu filho a grande lei do respeito, sem a qual toda educação se torna impossível. E, se tanta reverência se deve aos mestres, quanto maior não é a devida aos pais? Não é só respeito, não é só mistura de temor e de amor; é mais que isso: uma profunda veneração, que lhes devemos.

 

Os filhos nunca devem tomar diante dos pais posturas inconvenientes: fumar, dar risadas descompostas, chasquear deles ou tratá-los com demasiada familiaridade.

 

“Honra a teu pai e tua mãe, para teres vida longa sobre a terra”, diz Deus no quarto mandamento do Decálogo.

 

FONTE:         Lendas do Céu e da Terra.

Malba Tahan.

 

 

DJ = COMENTÁRIO LIVRE:

 

Mais de 1.500 anos são transcorridos desde esse extraordinário episódio. Acredito que, muito mais do que uma lenda, ocorreu efetivamente um fato emblemático naquela sala de aula.

 

 

Teodósio, o último imperador romano de um império ainda unido, mas já inserido num inexorável processo de divisão e desintegração, mereceu, sem dúvida alguma o cognome de “O Grande”.

 

No episódio aqui retratado, revela-se perfeitamente bem o caráter irrepreensível e reto do imperador, que, muito embora fosse o homem mais poderoso de sua época, podia perceber perfeitamente bem a importância fundamental do professor para a formação da juventude, incluindo a pessoa do seu próprio filho.

 

Sim, “inculcou aquele egrégio monarca a seu filho a grande lei do respeito, sem a qual toda educação se torna impossível”.

 

A partir daí o professor do príncipe passou a falar, a ensinar, sentado em sua cadeira, ou cátedra, generalizando-se a expressão cátedra como sendo a cadeira de quem ensina.

 

Catedrático passou a designar, no mundo inteiro, o cargo de professor universitário, geralmente obtido ou conquistado por dificílimo concurso de provas e títulos com defesa de tese e perante uma banca examinadora de renomados educadores.

 

Assim sendo e por extensão, qualquer país, povo ou nação que desejar ser grande e marcar positivamente seu período ou posição na História da Humanidade terá que reservar um lugar proeminente e de relevo para todos os seus mestres, ou seja, os professores de todos os níveis de ensino que, de uma forma ou de outra, preparam os jovens para vida adulta, transmitindo-lhes os sãos conceitos da moral, da virtude e da cidadania.

 

Não é sem razão que o Japão é um grande país, e o japonês, um grande povo. Reergueu-se dos destroços de uma guerra ruinosa e tornou-se a potência que conhecemos. Também pudera: o professor é, no país do sol nascente, a única pessoa que não tem a obrigação legal de curvar-se perante o seu Imperador. A única…!

 

Na Alemanha, outro exemplo de reconstrução e superação nacionais, a Chanceler Ângela Merckel recusou-se terminantemente a igualar a remuneração de nobilitantes carreiras profissionais à de um professor. Teria dito taxativamente:

 

– Como posso igualar, se foi o professor quem ensinou a todos vocês?

 

Enquanto isso, por aqui, o professor é, de fato, “uma espécie em extinção”. E os resultados são visíveis.

 

Somos um povo que perdeu o seu presente e que não vislumbra um futuro melhor.

 

Somos um país que tinha tudo para brilhar e liderar o mundo.

 

Que tinha…!!!

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