Direito e Justiça:
Pinga – fogo:

Tempos novos:
– O mundo enlouqueceu. O Brasil enlouqueceu. Já não há segurança jurídica. Nenhuma, em nenhum lugar, em nenhum nível. A Justiça não mais existe, se é que existiu algum dia.. Já não é cega, mas tem seus olhos muito bem abertos, para que possa distinguir tudo o que lhe apraz distinguir. Que Deus salve a Humanidade; que Deus salve o Brasil…!

Se houvesse seriedade:
– Já teríamos o trem-bala Rio – São Paulo – Campinas; a transposição do Rio São Francisco estaria funcionando com sua plena capacidade e sem nunca ser interrompida; Belo Horizonte já teria várias linhas de um metrô subterrâneo e eficaz; o país teria todas as suas rodovias federais, pelo menos, já duplicada e com uma qualidade equivalente ao primeiro mundo ou às paulistas; e muito mais teríamos, teríamos muito mais…!

Novamente a questão das “calçadas alargadas”:
– Mais uma vez, vejo-me obrigado a mencionar as calçadas alargadas da rua Rui Barbosa. Já passei por lá várias vezes, tanto de carro, quanto a pé. Nas esquinas, o trânsito de veículos que desejam entrar na rua Rui Barbosa enfrenta dificuldade com as pontas exageradas das calçadas e os “murunduns” (elevações) mal feitos de lado a lado. O cimento utilizado para fazer os passeios parece-me ser de péssima qualidade, e o acabamento, no geral, não é bom. Enfim, quero dizer que a coisa deveria ter ficado melhor e mais bonita. Afinal de contas, somos mesmo uma cidade turística? Se não somos, então está tudo bem. Meia-boca cai bem e é suficiente…!

Uma CLI para o “nosso” Ginásio Poliesportivo:
– Enquanto o Poder Legislativo divaga, debruçando-se sobre matérias irrelevantes, o nosso ginásio poliesportivo permaneceu fechado e sob alegadas reformas ao longo de 12 anos, atravessando três mandatos municipais. Essa paralisação absurda causou um prejuízo irreparável e incalculável ao esporte especializado local, privando a nossa juventude de muita coisa. Foi necessária a coragem do atual prefeito municipal, para mandar reabrir aquele local, fazendo-o no peito e na raça. Bem ou mal, hoje Araguari já despontou com o seu time de vôlei masculino, que integra a superliga e ficou em honrosíssimo terceiro lugar no sul-americano recentemente disputado. Então, o que justificou o ginásio fechado? O que foi que lá se gastou? Uma CLI bem que poderia nos dizer e verificar se houve culpados que devam ser punidos. Não é assim…?

O IMEPAC e o município de Araguari: (1)
– Tem gente que desaprova o IMEPAC e crítica a sua eventual atuação (ou intromissão) na política nos e nos assuntos da cidade. Eu não me incluo nesses críticos. Araguari perdeu a ferrovia e as oficinas da Rede Ferroviária e quase foi para o beleléu. Salvou-se pelo gongo com a vinda do 2º Batalhão Ferroviário do Exército (Batalhão Mauá). Com as lavouras de café, um novo surto de progresso animou a cidade, mas teve um fim precoce com a mecanização acelerada, pois uma colheitadeira substitui centenas de apanhadores (as) e sem apresentar transtornos trabalhistas . Se não fosse a vinda da Faculdade de Medicina e seus posteriores acessórios (Centro de Simulação, Hospital Sagrada Família, ônibus da saúde, convênios, etc.), estaríamos agora no fundo do poço. Conseguimos, após mais de 20 anos, eleger 4 deputados, dois daqui e dois diretamente ligados ao IMEPAC,

O IMEPAC e o município de Araguari: (2)
– Justiça seja feita, ainda que tardia, como se diz na bandeira de Minas Gerais, ao saudoso e honrado deputado federal Bonifácio Andrada. Ouvi dele palavras textuais de que jamais, jamais, a Faculdade de Medicina sairia de Araguari. E não saiu. Mas ainda existem quem queira levá-la daqui,, com certeza para a “grande cidade” ao nosso lado, caso os desavisados não vislumbrem a reconheçam a sua transcendental importância para o comércio em geral (restaurantes, lanchonetes e o mercado imobiliário, por exemplo). Agora, pelo noticiário que eu vi, o IMEPAC patrocina a ampliação da UPA, investindo ali dois milhões de reais. Com a venda da sua faculdade em Itumbiara – GO, mais recursos poderão ser investidos aqui, e um novo, extenso e moderno CAMPUS , enfim, poderá ser planejado e construído. IMEPAC, parabéns e siga em frente…!

Para reflexão:
– Um dia decidiste ignorar-me, e eu te ignorei; um dia decidiste desaparecer, e eu desapareci; um dia qualquer decidiste voltar, mas eu não voltei.

– Como dizia a minha mãe (e provavelmente a sua também dizia isso, pois as mães são sábias e prudentes): se não convidaram e nem convidam você, é porque eles não o têm em conta ou simplesmente não o querem com eles. Isto não é o fim do mundo. Chegarão outras pessoas, você terá outros colegas e amigos, que irão valorizar você como você é e merece.

– Para que possas ser grande, primeiro terás que aprender a ser pequeno, pois a humildade é a base da verdadeira grandeza.

 

As sete maravilhas do mundo:

Um grupo de estudantes estudava as maravilhas do mundo. No final da aula, pediu-se aos estudantes que fizessem uma lista do que consideravam as sete maravilhas. Embora houvesse algum desacordo, começaram os votos:

– O Taj Mahal;
– A Muralha da China;
– As Pirâmides do Egito;
– O Grand Canyon;
– O Empire State Building;
– A Basílica de São Pedro.
–

Ao recolher os votos, o professor notou uma estudante muito quieta.
A menina não tinha virado sua folha ainda.

O professor, então, perguntou-lhe se tinha dificuldades em fazer sua lista.

A menina, quieta, respondeu-lhe:

– Sim, um pouco. Não consigo fazer a lista porque são muitas as maravilhas.

O professor disse:

– Bem, diga-nos o que você já tem e talvez nós possamos ajudá-la.

A menina hesitou e, então, leu:

– Eu penso que as sete maravilhas do mundo sejam:

1 – Ver;
2 – Ouvir;
3 – Tocar;
4 – Provar;
5 – Sentir;
6 – Rir;
7 – E amar…

A sala ficou completamente em silêncio.

FONTE: As Mais Belas Parábolas de Todos os Tempos.
Vol. .III – Organização: Alexandre Rangel;
Editora Leitura, ; 1ª Edição – 2.005; pág. 49.

Comentários pessoais:

Que resposta maravilhosa! Correta, objetiva, sensata, preciosa. As sete maravilhas apontadas pela menina, aquela menina quieta, evidenciam o seu grau de maturidade e de espiritualidade mesmo em um mundo imediatista e materialista. A uma indagação tal qual aquela que fora feita aos estudantes, geralmente vem como resposta, sem exceção, coisas materiais, construções grandiosas e impressionantes, capazes de enaltecer e orgulhar os seres humanos entre si, mas não se lembram de Deus.
Portanto, só me resta repetir os nomes das verdadeiras sete maravilhas do mundo e reconhecer com humildade a grandiosidade da resposta dada pela menina:
– Ver, ouvir, tocar, provar, sentir, rir e amar. Cada uma delas, por si ou no conjunto, constituem a verdadeira e integral essência do ser humano. Quando, por um infortúnio, nós somos privados de qualquer delas, por nascimento ou acidente, é que pode ser mensurada a extraordinária riqueza de que dispõe todo e qualquer indivíduo que têm intactas as suas sete maravilhas.