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Saúde Alerta – Os sinais do envelhecimento

qua, 20 de setembro de 2017 05:52

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Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil terá 30% de sua população com idade acima dos 60 anos em 2050. De acordo com os dados computados pelo órgão, desde a década de 1980 os brasileiros ganharam mais 12,4 anos de vida em consequência de fatores como a diminuição das taxas de mortalidade, principalmente infantil, controle da natalidade e melhoria da qualidade de vida.

Diante deste cenário, é importante se atentar como o corpo e a mente sinalizam que chegaram a essa fase. O indivíduo passa por mudanças fisiológicas, bioquímicas e psicológicas no organismo, o que acarreta em graus diversos de dependência.

Não há idade específica na qual uma pessoa torna-se “idosa”, mas com o envelhecimento, se manifestam sintomas específicos desta fase da vida, e é difícil se determinar com exatidão quais alterações estão exclusivamente relacionadas ao envelhecimento e quais são decorrentes do estilo de vida.

O envelhecimento normal é acompanhado de perda cognitiva leve, que não traz prejuízos à rotina do indivíduo.
Pequenos esquecimentos podem acontecer, bem como leve dificuldade para encontrar nome de pessoas ou de manter a concentração, por exemplo. Também há declínio da capacidade motora, com piora do equilíbrio e da marcha.

Algumas medidas preventivas podem reduzir significativamente a chance de doenças degenerativas que acometem o cérebro e estão associadas com sintomas como esquecimento e confusão mental.

Um estilo de vida sedentário, uma alimentação inadequada, o fumo e o abuso do álcool e de drogas podem causar danos a muitos órgãos ao longo do tempo, frequentemente de forma mais intensa que o processo de envelhecimento.

É possível considerar que o primeiro sinal de envelhecimento seja quando o olho não consegue focalizar com facilidade objetos próximos.

A audição também altera com a idade e as pessoas tendem a perder parte da capacidade de ouvir as tonalidades mais agudas.

Na maioria das pessoas, a proporção de gordura corpórea aumenta em mais de 30% com o envelhecimento, assim como a distribuição da gordura muda havendo menor quantidade de gordura sob a pele e maior quantidade na área abdominal. O que torna a pele mais fina, enrugada e frágil e a forma do tronco maior.

É fundamental cuidar da saúde de uma forma geral, com investigação e tratamento, se necessário, de colesterol, hipertensão arterial, diabetes, hipercolesterolemia e obesidade, entre outros problemas que afetam o organismo.

Para prevenir a demência, vale investir em alimentação balanceada e saudável, como a dieta do mediterrâneo, que consiste no consumo de alimentos frescos e naturais, ao longo da vida, assim como tratar déficit auditivo, cessar o tabagismo, praticar atividade física aeróbica regularmente e se dedicar a novos aprendizados, como idiomas ou instrumentos musicais.

Adotando estes hábitos de vida, é possível aumentar a reserva cognitiva, tornando o idoso capaz de lidar com processos patológicos cerebrais com menor chance de apresentar declínio cognitivo.

Com uma rotina saudável se reduz significativamente a chance de desenvolver doenças neurológicas degenerativas, portanto, está associada a um envelhecimento com maior chance de estar livre de doenças.

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