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Direito e Justiça

qui, 9 de abril de 2020 05:32

Abertura-direito-e-justica

Pinga-fogo

  • Dizia-se ontem: ou o Brasil acaba com a saúva ou a saúva acaba com o Brasil. Eu digo hoje: ou o Brasil acaba (logo) com o coronavírus ou o coronavírus acabará (de vez) com o Brasil.

 

  • O futuro é que será o senhor da razão: ou o Presidente está (estava) certo ou a Rede Plim Plim (está) estava errada. Como quer que seja, só haverá um perdedor: o Brasil.

 

  • A pandemia provou o que parecia ser óbvio: países e povos não são verdadeiramente amigos, mas buscam somente a obtenção de poder e lucro. Vimos agora a prova cabal disso: fechamento indiscriminado de fronteiras nacionais, rasteiras na compra de máscaras cirúrgicas, respiradores e de outros insumos de saúde. Enfim!

 

  • Milhares de brasileiros desavisados (turistas) foram pegos desprevenidos nesse pandemônio de histeria e tiveram enormes dificuldades para retornar ao Brasil. Em tempos normais, esses “falsos amigos” clamam pelos visitantes, que são adulados de toda forma, para deixar o seu (o nosso) dinheiro em outras terras.

 

  • Foi até bom, para que o brasileiro aprenda a dar maior valor às coisas aqui da terra. Pelos menos por aqui, falamos uma língua comum e podemos espernear em situações difíceis. E por lá? Quando muito, jogar futebol e futevôlei com os companheiros de cadeia e sem perspectiva de liberação próxima.

 

  • Será que teremos um ambiente de moderação, de competência e de imparcialidade para a realização de eleições em outubro? Eu creio que não. Talvez fosse melhor realizá-las no mês de dezembro sem prorrogação de mandatos.

 

  • Cadê a tão falada diminuição do número de secretarias municipais? Mais uma vez, perdeu-se uma oportunidade ótima para reforma administrativa e economia de gastos.

 

  • Provavelmente o ginásio poliesportivo não será mesmo entregue para uso da população ainda neste ano: nem em abril e nem em junho. E quem o fechou disse que não se candidataria, para tentar reeleição, se não viesse a fazer a entrega. Quem viver verá.

 

  • Afinal, essa famigerada crise do coronavírus é uma desculpa esfarrapada perfeita, para manter e acobertar por mais tempo a inércia e a incompetência administrativa que deixaram o nosso município de joelhos.

 

  • Todavia, a entrega do ginásio poliesportivo, reformado e não meia-boca, havia sido colocada como condição essencial para a sua candidatura a uma possível reeleição. Uma promessa que parecia fácil de ser cumprida. Parecia!

 

  • Promessas são promessas e nada mais do que promessas. Quando descumpridas, não há sanção alguma para aqueles que as descumprem e o povo, por faltas de politização, não as cobra e esquece muito rápido. Uma lástima!

 

  • Nessa época infeliz, quando o futuro do nosso país afigura-se incerto e difícil, emerge uma verdade nua e crua: os nossos governantes, em todos os níveis da federação, não estão mesmo à altura deste momento histórico. Muito mais do que incompetentes e corruptos, alguns deles parecem completos insanos.

 

  • Parece-me existir uma praga maior ou pelo menos tão grande para o Brasil quando está sendo o vírus: a reeleição. É preciso acabar com ela e para todos os cargos, inclusive legislativos. Colocar um fim imediato no uso do dinheiro público para fins eleitorais, extinguir cargos e mordomias. Seria a falada reforma política.

 

  • Uma reforma política pode ser feita por via pacífica ou por outra via. Veremos!

 

  • A maioria dos empregos que forem perdidos agora não será recuperada.

 

  • A economia do nosso país levará muitas décadas para reerguer-se.

 

  • Talvez não sejamos um país desenvolvido ainda neste século.

 

  • É lamentável, mas é isso o que nos ensina a nossa História.

 

  • Somos um povo com perfil escravagista arraigado.

 

  • Um povo de irmãos que exploram irmãos.

 

 

Vale a pena um Presidente imitar o outro?

 

 

 

O ianque:                 We are going to win soonner rather  than  later.

Tradução:                 Nós vamos ganhar mais cedo ou mais tarde.

 

Uma das respostas:

You minimized for two months and now you call yourself a wartime  president? You are more time depression president. You will lose in November, just like Hoover did.

Você minimizou por dois meses e agora se considera um presidente de guerra? Você é mais um presidente da depressão. Você vai perder em novembro, assim como Hoover.

 

DIREITO E JUSTIÇA:

 

Os dois presidentes são orgulhosos, autoritários e superconfiantes. Somente eles são os donos da verdade e não admitem contestação. São as únicas estrelas que podem e devem brilhar; todas as outras têm que ser opacas.

 

Perdem tempo precioso tuitando e deixando suas impressões pessoais, que nem sempre (quase sempre) não são as melhores. Tentaram até mesmo banir respostas contrárias aos seus próprios entendimentos, no que foram obstaculizados pela rede social.

 

São Chefes de Estado que se alienam e se agarram ao poder pelo poder. Todavia, aquele preside o mais poderoso país do mundo e insere-se numa cultura adepta de valores muitíssimo diferentes dos nossos: este, um país periférico, pobre e ainda emergente (se tanto). Creio que essa imitação é barata, perigosa e despropositada. Não vislumbro vantagem alguma. E não nos levará a lugar algum. Melhor: talvez nos leve ao ridículo e a uma divisão nacional irremediável.

 

 

                                                   O Monge Mordido

 

               Um monge e seus discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas. O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho na mão. Quando o trazia para fora, o escorpião o picou e, devido à dor, o homem deixou-o cair novamente no rio. Foi então à margem, tomou um ramo de árvore, adiantou-se outra vez a correr pela margem, entrou no rio, colheu o escorpião e o salvou. Voltou o monge e juntou-se aos discípulos na estrada. Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e penalizados.

– Mestre, o senhor deve estar doente! Por que foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda; picou a mão que o salvara! Não merecia a sua compaixão!

O monge ouviu tranquilamente os comentários e respondeu:

– Ele agiu conforme sua natureza; e eu, de acordo com a minha.

 

“Se compreendermos a natureza de cada um daqueles que nos cercam,                                    certamente viveremos melhor e em harmonia”.

 

                                   FONTE:          Parábolas Eternas  –  LEGRAND,

Solar Editora,  – Belo Horizonte – MG, págs.                                                                        50/51.

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