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Direito e Justiça

qui, 6 de dezembro de 2018 05:09

Abertura-direito-e-justica

Natal:  

(DJ – 29.11.2018)

  • Antecipando o Natal;
  • A festa dos cristãos;
  • Parabenizando o aniversariante;
  • Jesus Cristo.

 

(DJ – 06.12.2018)

 

  • Desigualdade, comércio e hipocrisia;
  • Submissão cultural a “valores estrangeiros”;
  • Um “espírito” que a cada ano mais se esvai;
  • E as religiões não “religam” mais; elas afastam.

 

O VENDEDOR DE BALÕES

 

Era uma vez um velho homem que vendia balões, coloridos e cheios de gás hélio (que os fazem subir) numa movimentada quermesse.

 

Evidentemente, o homem era um bom vendedor, pois deixou um balão vermelho soltar-se e elevar-se nos ares, atraindo, desse modo, uma multidão de jovens compradores de balões.

 

Havia ali perto um menino negro. Estava observando o vendedor e, é claro, apreciando os balões.

Depois de ter soltado o balão vermelho, o homem soltou um azul, depois um amarelo, e, finalmente, um branco. Todos foram subindo até sumirem de vista.

O menino, de olhar atento, seguia a cada um; ficava imaginando mil coisas… Porém, uma coisa o aborrecia: o homem não soltava o balão preto.

 

Então, tomando coragem, aproximou-se do vendedor e lhe perguntou:

 

– Moço, se o senhor soltasse o balão preto, ele subiria tanto quanto os outros?

 

O vendedor de balões sorriu compreensivamente para o menino, entendendo o que ele queria de fato saber; arrebentou a linha que prendia o balão preto, e, enquanto ele se elevava nos ares, disse-lhe:

 

– Não é a cor, filho. É o que está dentro dele que o faz subir.

 

 

 

O SEGREDO DO CÉU E DO INFERNO

 

            Um velho monge estava sentado à beira da estrada. De olhos fechados e pernas cruzadas, quieto. Em profunda meditação, quieto.

De repente, seu zazen foi interrompido pela voz áspera e exigente de um samurai.

Velho! Ensina-me sobre o céu e o inferno!

Parecia que o monge não tinha ouvido, pois não fez qualquer movimento. Mas, aos poucos, o monge foi abrindo os olhos, um ligeiro esboço de sorriso perpassou seus lábios e o samurai esperava… impaciente … e mais agitado a cada segundo que passava.

– Quer saber os segredos do céu e do inferno?  — o monge disse finalmente.  — Você que é tão desarrumado. Você que tem mãos e pés cobertos de sujeira. Você que não penteia os cabelos, que tem o hálito fétido, a espada cheia de ferrugem. Você que é feio e se veste mal. Você me pergunta sobre o céu e o inferno?

O samurai rogou uma praga, tirou a espada e levantou-a bem alto. Seu rosto ficou roxo de ódio, as veias pularam em seu pescoço. Estava pronto para cortar de um golpe a cabeça do monge.

– Isto é o inferno — disse o velho monge calmamente, quando a espada começou a descer.

Numa fração de segundo, o samurai foi tomado de surpresa, espanto, compaixão e amor por aquele ser tranquilo, que ousava arriscar a vida para dar-lhe aquela lição. Parou a espada no meio do vôo e seus olhos se encheram de lágrimas de gratidão.

– E isso — disse o monge — é o céu.

                                    FONTE:         Você Não Está Só; Vol. II, págs. 127/128.

Ediouro Publicações S. A, – Padre John W. Groff Jr.

 

 

Língua Portuguesa:

 

“O alface” ou “a alface”?

Alface é um substantivo feminino, logo, diz-se a alface. A dúvida acerca do gênero dessa palavra surge, sobretudo, porque ela termina em “e”, não possuindo vogal final que marque o feminino (a) ou o masculino (o).

Na língua portuguesa, existem muitas palavras terminadas em – e — que apresentam a mesma forma no masculino e no feminino, como o cliente/a cliente, o agente/a agente, o estudante/a estudante,… Contudo, essa regra não se aplica à palavra alface, que tem gênero feminino definido. A utilização da palavra alface no masculino também sofre influência da designação do conjunto das suas folhas, o pé de alface.

Para não errar, fique atento aos exemplos a seguir:

  • · Esta alface está muito bonita.
  • · Este pé de alface parece ótimo.

 

 

Cinco palavras:

Existem termos com os quais até mesmo os falantes cultos nativos de língua portuguesa se confundem e cometem deslizes ao se expressarem. Confira as cinco palavras a seguir e veja se você sabe pronunciá-las corretamente:

1. INEXORÁVEL (inabalável, inflexível, austero, rígido)
Pronúncia frequente: “ineczorável”
Pronúncia correta: “inezorável”

2. RUBRICA (assinatura abreviada de alguém)
Pronúncia frequente: “rúbrica”
Pronúncia correta: “rubríca”

3. RUIM (algo que não faz bem, nocivo)
Pronúncia frequente: “rúim”
Pronúncia correta: “ruím”

4. SINTAXE (estudo da estrutura gramatical das frases)
Pronúncia frequente: “sintácse”
Pronúncia correta: “sintásse”

5. SUBSÍDIO (apoio, recurso financeiro, quantia de dinheiro, vencimento)
Pronúncia frequente: “subzídio”
Pronúncia correta: “subcídio”

 

 

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