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Coluna Direito e Justiça

qui, 6 de abril de 2017 05:02

Abertura-direito-e-justica

Pinga-fogo:

  • No Brasil, pau que dá em Chico não dá em Francisco.

 

  • No Brasil, se a oferta é maior do que a procura, o preço aumenta.

 

  • No Brasil, se o preço da gasolina abaixa nas refinarias, sobe nos postos.

 

  • No Brasil, se o produto está no peso, é puro e sem mistura, é bom desconfiar.

 

  • A Maçonaria não deve assumir a administração dos cemitérios locais. Isso é função primária do município. A Ordem Maçônica não objetiva auferir lucros (é verdade), mas também não objetiva auferir prejuízos. Ademais, há muitos aspectos polêmicos (e até escusos) envolvidos nessa estória toda. Venda ilícita de túmulos, por exemplo. VADE RETRO  … !!!

 

  • Valeu a pensa construir Brasília – DF?  Considerando-se todos os pontos-de-vista, dela advindos nesses 50 e tantos anos, como corrupção, nepotismo, escândalos, canalhices de toda sorte? NÃO SEI … !!!

 

 

Se Ele quiser, que vá no porta-malas …

(Uma adaptação livre)

Uma família, composta pelos pais e três filhos menores, saiu de carro para uma viagem de férias muito aguardada. O pai dirigia, a mãe ao seu lado, e os filhos atrás.

Ao sair, a mãe disse:

– Vamos todos com Deus. Que Ele nos guie e proteja.

O pai, num ímpeto, retrucou:

– Neste carro não tem mais lugar para Ele. Se quiser, que vá no porta-malas …

As palavras têm poder. Muito poder. Eu, pessoalmente, tive inúmeras provas disso: para o bem e para o mal, tudo dependendo da minha própria boca. O pensamento é energia, as palavras proferidas também são energias em movimento, que se espalham por toda parte. Acredite se quiser …

No percurso da ida, uma tragédia acometeu aquela família. O carro foi chocar-se de frente com uma carreta desgovernada. Carro destroçado inteiramente; o pai veio a óbito no próprio local do acidente; a mãe feriu-se gravemente (embora sem perigo de morrer), e os filhos tiveram apenas lesões leves.

Entretanto, no meio daquela tristeza, os socorristas puderam constatar um fato estranhíssimo no carro todo destruído:

– O porta-malas e toda a bagagem estavam intactos …

Reitero: acredite se quiser. Afinal, essa estória é pura ficção.

– Mas, e se fosse verdade? E, se Deus tivesse ido mesmo para o porta-malas?

Deus é justo e misericordioso, não nos abandona e nem se vinga. Todavia, e por não ser da sua natureza divina,  não pode estar com quem não quer estar com Ele, Ele não nos obriga a crer em sua existência, em sua benignidade, em sua proteção.

Deus, porém, abomina a soberba, e soberbo é todo aquele que se julga temerariamente superior ao Criador, ou que se iguala tolamente a Ele, ou que estupidamente dele acredita poder prescindir.

A proteção de Deus é um fato real e permanente ao longo das nossas vidas. Muitas vezes e apesar das tolices e das imprudências advindas do mau uso que fazemos do livre-arbítrio, Ele nos ampara e diminui os efeitos deletérios dessas tolices e imprudências, embora nem sempre as impeça de todo.

Deus não criou o mal, o sofrimento, a aflição. Nós, criaturas imperfeitas, insubmissas e recalcitrantes, criamos todos os infortúnios que nos acometem e os atraímos para nós, toda vez que descumprimos ou subvertemos, total ou parcialmente, a lei divina e universal.

Portanto e concluindo, antes de blasfemar, antes de murmurar, antes de questionar, pense nisso tudo, ou seja, nas suas próprias falhas e omissões, mas sobretudo, avalie as possíveis consequências, pois a toda ação corresponderá uma reação.

A semeadura é facultativa, mas a colheita é obrigatória.

 

O Consolador Prometido

 

                        “E eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador…”

                        Jesus (João: 14.16)

 

            Assim como Deus enviou Moisés e depois Jesus para revelarem as leis que levariam os homens a encontrar um bom caminho, prometeu-nos mandar também um Consolador.

Esse Consolador traria as vozes do Céu, a fim de relembrar os ensinamentos de Jesus para a humanidade.

Elas representavam o Consolador Prometido e se fariam ouvir por muitos corações dedicados ao bem. Quem mais se interessou por anotá-las foi um professor francês chamado Hippolyte Léon Denizard Rivail, que escolheu o pseudônimo de Allan Kardec.

Não foi necessária a mesma pedra de Moisés. O “Espírito de Verdade”, que representava o Consolador Prometido, encontrou um meio mais simples de enviar o recado.

Esse instrumento foi chamado de mediunidade. Ela pode ser comparada a uma espécie de pedra que sustenta um grande edifício: o Espiritismo.

Espiritismo é religião: religa os homens a Deus por meio das parábolas e ensinos de Jesus.

Espiritismo é ciência: estuda, pesquisa as leis que explicam como as vozes dos Céus podem falar à Terra.

Espiritismo é filosofia: indaga de onde viemos antes de nascer, o que fazemos neste planeta e para onde vamos ao sairmos daqui.

A doutrina espírita confirma a existência de muitas moradas na Casa do Pai (João: 14.2). Além do planeta em que vivemos, existe o mundo espiritual e outros orbes iguais, melhores ou piores do que a Terra.

O Espiritismo ensina a nos prepararmos, visando a merecer uma vida futura cheia de paz e de oportunidade de progresso ao nosso espírito.

 

FONTE:  Evangelho no Lar (para crianças de 8 a 80 anos) – Do Espírito Meimei,  Psicografado pela Médium Miltes Carvalho Bonna) – Petit Editora –  Cap. 34, págs. 28/29.

*         Rogério Fernal

Juiz de Direito aposentado. Ex-Professor Universitário de Direito, Advogado militante, Mestre Maçom, conferencista e articulista.

e-mail: rogerio_fernal@hotmail.com

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