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Coluna: Direito e Justiça (04/03)

qui, 4 de março de 2021 10:22

PINGA-FOGO

– O Brasil é um país rodoviário, quando deveria ter sido e ser um país ferroviário. As consequências nocivas desse erro histórico crasso estão todas aí para quem quiser ver. Ou então negar, como alguns por aqui sempre fazem. São os negacionistas!

– Sem querer denegrir, o que não é do meu feitio, mas fazendo uma constatação simples, estamos nas mãos dos caminhoneiros. Quando param, geralmente com razão, para com eles o Brasil. Para o bem e para o mal!

– Temos cerca de 28.000 Km de linhas férreas, que são de bitola estreita, outro erro grave, não estão em geral bem conservadas e não transportam mais passageiros habitualmente. E dizer que, no mundo, logo após o Reino Unido, fomos os pioneiros mundiais na construção de ferrovias com o grande empreendedor Irineu Evangelista de Souza, o Visconde de Mauá. Mas, então, tínhamos um D. Pedro II!

– Promessas serão sempre promessas enquanto não forem cumpridas e isso é mais do que óbvio. Haja vista o tão falado trem-bala, prometido para a Copa do Mundo de Futebol no Brasil, em 2014, ligando as Cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas. Era ou seria o “trem da Presidenta”. Onde está?

– Fizeram tudo errado e cada um fala o que quer, o que bem entende. O Brasil está uma bagunça; uma bagunça bem maior do que a que sempre foi. O preço que a população está pagando e que ainda pagará será enorme, não somente, em vidas. Será enorme também em perda de autoestima nacional, em desesperança, em falta de credibilidade do país perante o mundo, em carestia, em fome, em caos generalizado. Em violência!

– Tão grave ou tanto quanto esses mandos e desmandos destinados é a total falta de perspectivas para o surgimento de novas e autênticas lideranças nacionais, capazes e bem-intencionadas. O que se vê são os mesmos abutres de sempre, essas aves de rapina que comem a carne do Brasil, deixando que os ossos sejam raspados à medula.  Políticos? No sentido pejorativo do termo, os demagogos salvacionistas de plantão.  Eles estão aí aos montes. Algum Estadista?  Nenhum!

– Eu não sou, nunca fui e jamais pretenderei ser um arauto da catástrofe ou do apocalipse. Todavia, não mais há como negar que estamos numa situação muito difícil no que diz respeito à capacidade de atendimento da rede hospitalar instalada no país. Os gênios políticos da nacionalidade não previram corretamente a trajetória, a nocividade e a letalidade do novo coronavírus. A Covid–19 mostrou-se mais esperta, mais resistente e mais letal. E o pior: inteiramente adaptável e mutável!

– Perdoem-me, mas devo dizer: se está ruim agora, o pior está por vir. Ainda não chegamos ao fundo do poço. Ainda cairemos muito mais, se esses nossos governantes não pararem de politizar a pandemia. Eclesiastes – Bíblia Sagrada: “vaidade de vaidade, tudo é vaidade, diz o pregador”. Com certeza!

 

 A ORAÇÃO 

  • A oração é a melhor forma de conexão com Deus;
  • A oração impede (previne), mitiga (diminui) o mal;
  • A oração permite recomeçar a chegar a um novo fim;
  • A oração objetiva adorar, a agradecer e a pedir;
  • A oração possui poder e eficácia;
  • Existem orações formais e orações informais;
  • Jesus orava sempre;
  • A oração é útil para nós e para os outros (encarnados e desencarnados).

 

   DEVEMOS ORAR ASSIM:

 

  • Constantemente;
  • Espontaneamente;
  • Sinceramente;
  • Lealmente;

 

Arar e Orar:

 

Um sacerdote, vendo um lavrador que guiava um arado, aproximou-se, perguntando-lhe:

Se soubesses que ias morrer esta noite, em que empregarias o resto do dia?

– Em arar, respondeu-lhe o campônio.

O sacerdote esperava que o bravo lavrador lhe dissesse que passaria o tempo confessando-se, rezando ou na igreja.

Admirando-se da resposta que havia recebido, pensou um momento e disse:

– Meu amigo, tu deste a mais sábia resposta que se pode dar, porque arar é orar. A oração do trabalho é sempre satisfatória.

 

Autor:             Leon Tolstoi.

Fonte:             Pérolas Literárias (Contos e crônicas).

Antônio F. Rodrigues  – Editora Petit – Pág. 40.

 

IMPIEDADE CASTIGADA:

No palácio da princesa de Lorena, havia frequentes reuniões compostas geralmente de pessoas que se distinguiam pelo saber, por suas virtudes, ou pelo prestígio das posições elevadas que desfrutavam.

Lá foi ter, um dia, o célebre matemático d’Alembert, homem sem crença religiosa, amigo íntimo de Voltaire. Professando as mesmas doutrinas desse filósofo, desejava propagá-las entre as pessoas mais importantes e, quando o salão da ilustre princesa se apresentava repleto de convidados, o impiedoso homem vangloriou-se publicamente das suas opiniões irreligiosas, dizendo:

– Sou eu o único, neste palácio, que não crê em Deus e por isso não o adora!

Justamente revoltada com essas irreverentes palavras, a princesa de Lorena replicou-lhe com desassombro:

– Engana-se, senhor d’Alembert. O senhor não é o único que, neste palácio, não crê em Deus, nem o adora.

– Julgava-me sozinho e tenho companheiros – replicou o ateu. Quem são os outros, senhora princesa?

– São todos os cavalos e cães, que estão nas cavalariças e pátios deste palácio.

– Assim me iguala aos irracionais – tornou d’Alembert, com indisfarçável ironia.

– De modo algum – discordou a inteligente princesa – Bem sei que os irracionais, embora tenham a desgraça de não conhecer nem adorar o Ser Supremo, não têm, todavia, a imprudência de vangloriar-se disso.

As palavras irrespondíveis da princesa de Lorena deixaram o vaidoso incréu confuso e humilhado.

 

 

FONTE:                   Lendas do Céu e da Terra;

Malba Tahan.

Editora Record, 19ª Edição, pág. 52.

 

DIREITO E JUSTIÇA:

Eu penso – e até admito – que tenhamos o direito de não crer em Deus. Entretanto, é inaceitável e imperdoável ao ser humano, num ato de estupidez e de soberba, escarnecer, tripudiar e vangloriar-se da descrença, consoante fez o célebre matemático.

Eu creio também que Deus, se quiser, pode perdoar e aceitar tudo – porque Ele é Deus – porém, jamais deixaria passar impune um ato de soberba humana. E a soberba humana configura-se, no meu entender, sob estes três aspectos:

 

1º) –     É soberba a pessoa que pensa poder prescindir de Deus;

2º) –     É soberba a pessoa que pensa poder igualar-se a Deus.

3º) –     É soberba a pessoa que pensa ser superior a Deus.

 

Pense nisto você também!

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