Servidores se reúnem em manifesto na Câmara Municipal
qua, 2 de outubro de 2019 05:01por Laura Alvarenga
Estavam previstos para a votação na sessão ordinária desta terça-feira, 1º, na Câmara Municipal, vários projetos de autoria do poder Executivo, como: PL 126/2019, PL 127/2019, PL 137/2019, PL 138/2019, PL 135/2019, PL 140/2019, PL 146/2019 e PL 156/2019. Alguns destes previam a disponibilização de gratificações a servidores, bem como a criação de novos cargos públicos.
Em decorrência das dificuldades financeiras que o município tem apresentado alguns vereadores não se sentiram confortáveis com a permanência destes projetos em pauta. No intuito de discutir sobre a situação, os vereadores Wesley Lucas de Mendonça (PPS), Giulliano Rodrigues (PTC), Levi Siqueira (MDB), Leonardo Rodrigues (PP), o secretário de Administração Carlos Barbosa e a secretária de Governo Ieda Maria, se reuniram na última segunda-feira, 30.
Durante a reunião, ficou decidida a retirada de projetos de lei que dispunham sobre planos que evolvessem gastos ao município, até segunda ordem. De acordo com o presidente do Legislativo, Wesley Lucas, o pedido teve o intuito de um tempo maior para discutir todos os aspectos dessas proposições.
O assunto levou vários servidores públicos ao plenário da Câmara Municipal na sessão de ontem. Estes, como o apoio do vereador Sebastião Vieira (PSL) presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Empregados em Serviços Públicos (Sintespa), expuseram a indignação em relação ao assunto.
A servidora Eliete ressaltou que a classe de servidores precisa acima de tudo do apoio dos vereadores nesta causa, uma vez que dispõem de maiores recursos no contato ao Executivo. “O funcionário foi esquecido e tratado de forma que não deveria ser. Se a cidade e a prefeitura funcionam é porque o funcionário está lá cumprindo com seu dever”.
Na oportunidade, foi evidenciado o atraso no vale alimentação dos servidores no valor de R$ 100, o pagamento escalonado e a primeira parcela do décimo terceiro salário. O vereador Sebastião Vieira disse que, antes de qualquer mudança e ampliação no quadro de funcionários da prefeitura, é necessário que se esteja em dia com os servidores atuais.
“Não me sinto à vontade hoje, de votar um projeto de lei sabendo que não pagam um vale alimentação de R$ 100. Eles querem ser beneficiados, então que façam a parte deles também”, declarou o vereador.
A vice-presidente do Sintespa, Ana Maria, pediu a ajuda dos vereadores na causa. “Agora não é hora de nenhum projeto. Não pode chegar nenhum projeto na Câmara para beneficiar ninguém, enquanto nós não estivermos com nosso salário”. Ana Maria disse que ainda espera o recebimento do salário no quinto dia útil, o vale alimentação retroativo e o mensal na conta, além da primeira parcela do décimo terceiro.
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E demais a justiça mandou a prefeitura pagar o vale atrasado retroativo e a prefeitura não paga porque não bloqueia verba a favor do funcionário se fosse com a gente que tivesse devendo estavamos fritos mas governo
Eu acho que vale deve ser somente para quem ganha no máximo dois mil Reais.
Interessante teve gente que mentiu que morava em Uberlândia para ganhar o dinheiro da passagem. Será que devolveram o dinheiro. Após tantas exigências pedidas. Igual os políticos de Brasilia, vão preso, mas o dinheiro ninguém vê.
É preciso pegar o salário desses políticos e dividir por nove. Quem quebra esse país são os políticos
que ganham verdadeiras fortunas.