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Servidores da UPA entrarão em greve caso pagamento salarial não seja efetuado

sex, 18 de janeiro de 2019 05:12

Da Redação

Falta de repasse estadual resulta no atraso de compromissos, afirma chefe do Executivo

Nessa quinta-feira, 17, os funcionários da Missão Sal da Terra, instituição responsável pela gestão da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) estiveram unidos para manifestar a indignação referente a falta de pagamento salarial do mês de dezembro.

Ainda ontem, a classe se reuniu com o sindicato e ficou decidido o início de uma greve na próxima segunda-feira, 21, caso o pagamento não seja efetuado neste fim de semana. Sendo assim, apenas 30% dos serviços estarão disponíveis.

Prefeito esteve no local informando que o pagamento será feito na próxima semana

Prefeito esteve no local informando que o pagamento será feito na próxima semana

 

Para a reportagem, os profissionais destacaram os transtornos enfrentados pela falta do pagamento em dia, e ainda informaram que não é a primeira vez que isso acontece. “Todo mês recebemos o pagamento depois do 5° dia útil, geralmente por volta do dia 10, mas desta vez extrapolaram e ainda não recebemos, inclusive temos colegas que saíram de férias e também não receberam”.

Na tarde de ontem, o prefeito Marcos Coelho (MDB) esteve na porta da UPA e justificou para a reportagem a falta de pagamento tendo em vista o atraso do repasse do governo estadual para os municípios.

“Infelizmente estamos enfrentando transtornos em relação a dívida do Estado com o município que ultrapassa 37 milhões de reais”, disse.

O pagamento dos funcionários está previsto para ocorrer na próxima terça-feira, 22, dia em que o repasse a Missão Sal da Terra deve ser feito, no valor superior a 600 mil reais.

Grande parte dos servidores da UPA trabalha no local desde meados de 2016 quando a Unidade foi inaugurada, e desde então, gerida pela Missão Sal da Terra, associação beneficente de caráter filantrópico, sem fins lucrativos e econômicos, com fins sociais, educacionais, profissionalizantes e recreativos.

Segundo informações do chefe do Executivo, a intenção é permanecer com o contrato entre prefeitura e Missão Sal da Terra.“O objetivo é continuar e a intenção é pagar de maneira correta”, destacou.

Sobre o serviço realizado na UPA, o prefeito disse à reportagem que avalia como positivo apesar de admitir falhas.“Acho o serviço ótimo. Lógico que há falhas, pois isso é do ser humano. Mas mesmo assim, os funcionários prestam o melhor serviço”.

Sobre a possível greve, a Missão Sal da Terra informou por meio de nota à imprensa que vem trabalhando para que o serviço não seja interrompido.

“A Missão Sal da Terra, empenhada no bom funcionamento da UPA de Araguari, informa que as escalas de atendimento da unidade continuam funcionando em ritmo normal. Informa, ainda, que a Missão está em contato com o sindicato dos trabalhadores e aguarda um posicionamento do mesmo a respeito do agendamento da reunião que deve acontecer nessa sexta-feira”.

3 Comentários

  1. Cezar disse:

    Voces da Imprensa poderiam averiguar se o Prefeito, os seus Secretários e também os Vereadores estão recebendo em dia. Pois não precisamos deles pra nada é só ver o que eles fazem pela cidade. Agora o que é essencial não há recursos??? Saúde, Educação, etc. Lembrem-se que foi este Prefeito que detonou o Pronto Socorro do Bairro Miranda que estava caindo. O mesmo está de pé até hoje. Na verdade esses políticos não querem é arcar com saúde para população para sobrar mais recursos para eles…

  2. wagnerferreiragama27@gmail.com disse:

    É uma tremenda falta de responsabilidade,pois, como,um pai de família,uma mãe de família,pode dizer que tem um emprego,se não pode contar, com o próprio salário,a cambada já está com o seu na conta, só esperando,o próximo mês,o pior é que em vez de fiscalizar,seus colegas de trabalho, que também são como os tais, queria ver se os salários deles fosse pelo que eles fazem,se haveria reeleição,comprar o eleitor é fácil o furor cumprir com a educação de berço.

  3. Vinicius disse:

    Essa UPA é muito mal administrada. Deveriam fazer uma nova licitação para que outras ONGs tivessem a oportunidade de participar. O salário atrasa todos os meses, a rotatividade de funcionários é muito alta e além disso os melhores cargos são “comissionados”. Isso mesmo, os cargos com altos salários são ocupados por indicações e não por processo seletivo. Alguns cargos com altos salários não cobram nem ensino superior dos ocupantes.

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