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Policiais prendem suspeito de homicídio escondido em hotel

ter, 6 de julho de 2021 09:25

Da Redação

Um rapaz de 27 anos, suspeito da morte de Bruno Tavares Mendes, com vários disparos de arma de fogo no alojamento de uma empresa, na rua Gonçalves Dias, bairro Bosque, na noite da última quinta-feira, foi preso em Uberlândia, na sexta-feira, 2, numa ação conjunta entre equipes especializadas da Polícia Civil e Militar.

Os policiais levantaram que o suspeito se encontrava nas proximidades do terminal rodoviário da vizinha cidade, tendo como objetivo esperar o momento certo para fugir com destino a outro estado da federação.

De posse do retrato do rapaz, foram realizadas diligências no terminal e hotéis das imediações, sendo este encontrado na rua Carmo Gifone, bairro Martins, após ser imediatamente reconhecido pela recepcionista de um estabelecimento, a qual informou que ele e uma mulher estavam hospedados no quarto de número 211.

As equipes foram recebidas por uma jovem de 30 anos. Ao adentrarem no local, os policiais encontraram o suspeito escondido no banheiro. Ele teria confessado a autoria do crime ocorrido em Araguari na noite anterior, mas alegou ter agido em legítima defesa, pois estaria sendo filmado e ameaçado por Bruno. Além disso, a vítima também teria atirado contra ele,

As investigações prosseguem no sentido de apurar a motivação do crime bem como identificar o comparsa que estava com o suspeito durante os fatos. O jovem foi encaminhado no início da tarde de sábado ao Presídio Professor Jacy de Assis, em Uberlândia, ficando à disposição do Juízo Criminal.

De acordo com a polícia, além do homicídio da semana passada, ele era procurado pela Justiça do Estado do Rio de Janeiro, onde teria participado dos disparos que alvejaram a turista inglesa, Eloise Dixon, em Angra dos Reis, no ano de 2017. Inclusive, cartazes com as fotos deles foram espalhados por todo o país.

 

QUEIMA-ROUPA

Bruno Tavares Mendes, 21 anos, trabalhava numa empresa de Araguari, e morava num alojamento na rua Gonçalves Dias. Na fatídica noite, dois homens encapuzados e usando roupas semelhantes às da firma em que prestam serviços, chegaram ao local e, mediante ameaças com uma pistola, perguntaram ao porteiro sobre o rapaz.

Nervoso com a situação, ele verificou a lista dos trabalhadores e foi obrigado a levar os autores até o quarto, onde dormiam a vítima e as testemunhas. Assim que a porta foi aberta por um colega, o atirador disparou à queima-roupa contra Bruno e dizia que estava vingando a morte de seu irmão, ocorrida em Candeias, Bahia.

Durante a ação criminosa, a vítima ainda quis pegar algo em sua mochila debaixo da cama. Como não conseguiu, entrou em luta corporal com o autor no corredor. Quando voltou ao quarto e caiu no chão, novos disparos foram efetuados. Segundo os militares, pelo menos 14 tiros atingiram o jovem, que faleceu no local.

A Polícia Militar frisou que, depois do crime, a dupla fugiu a pé e abordou o funcionário de um supermercado em via púbica. Após ameaçá-lo com a pistola, roubou a sua bicicleta, que foi abandonada junto com um capuz na rua Joaquim Aníbal, região central da cidade.

O atirador estaria sendo procurado pela Polícia do Rio de Janeiro, sob a suspeita de tentar contra a vida de uma turista inglesa, há quatro anos, em Angra dos Reis, junto com dois comparsas. Inclusive, cartazes com as fotos deles foram espalhados por todo o país.

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