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FIEMG faz seu próprio manifesto contra prisões e desmonetização

qui, 2 de setembro de 2021 08:11

Com Assessoria 

Nos últimos dias, um manifesto assinado pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), que contou com a adesão de mais de 200 organizações e seria divulgado ontem, 31, foi motivo de tensão entre a Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). O manifesto será revisto, busca novas adesões, e a previsão é que o mesmo seja divulgado após as manifestações de 7 de setembro.

Assim como esclarecido em nota pela Febraban, o objetivo da iniciativa era a pacificação dos Três Poderes, não se tratando de um ataque ao Executivo, como interpretado por lideranças das estatais financeiras.

Flavio Roscoe, presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg).

Em torno das movimentações, a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) divulgou ontem ,1º, manifesto próprio, intitulado “manifesto pela liberdade”, onde defende os direitos individuais, como a liberdade de expressão que, segundo a federação, estão sob ameaça no Brasil.

“Nas últimas semanas, assistimos a uma sequência de posicionamentos do Poder Judiciário, que acabam por tangenciar, de forma perigosa, o cerceamento à liberdade de expressão no país. Falamos de investigações e da possibilidade de desmonetização de sites e portais de notícias que estão sendo acusados em inquéritos contra as fake news. Em nosso entender, impor sanções sem o devido processo legal, contraditório e ampla defesa é uma precipitação, além de inequívoca afronta à Constituição Federal”, constou em nota.

O trecho se refere à determinação do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), em 16 de agosto, para que redes sociais suspendessem as monetizações de canais e perfis de tendência bolsonarista supostamente envolvidos com a divulgação de notícias falsas, em especial contra a segurança e a confiabilidade do sistema eleitoral brasileiro.

“A FIEMG espera que a exacerbação desta interpretação por parte do Supremo Tribunal Federal (STF) seja revisada”, enfatiza o manifesto.

 

Legenda: Flavio Roscoe, presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg).

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