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Direito e Justiça

qui, 17 de outubro de 2019 05:12

Abertura-direito-e-justica

Doações de livros para a Biblioteca Pública Municipal:

  1. 1.     Um Hotel na Esquina do Tempo.

Jaime Ford = Globo Livros.

(A doadora pediu anonimato)

 

  1. 2.     Volta Para Casa.

Harlan Coben = Arqueiro.

(A doadora pediu anonimato)

 

  1. 3.     Mundo Sem Fim = Volume I.

Ken Follet = Autor de Os Pilares da Terra =Arqueiro.

(A doadora pediu anonimato)

 

  1. 4.     Mundo Sem Fim = Volume II.

Ken Follet = Autor de Os Pilares da Terra = Arqueiro.

(A doadora pediu anonimato)

 

 

Uma guerra com duração de 100 anos. Uma praga que devasta um continente. Uma rivalidade que pode destruir tudo. Na Inglaterra do século XIV, quatro crianças se esgueiram da multidão que sai da catedral de Kingsbridge e vão para a floresta. Lá, elas presenciam a morte de dois homens. Já adultas, suas vidas se unem numa trama feita de determinação, desejo, cobiça e retaliação. Elas verão a prosperidade e a fome, a peste e a guerra. Apesar disso, viverão sempre à sombra do inexplicável assassinato ocorrido naquele dia fatídico.

 

Ken Follet encantou milhões de leitores com Os Pilares da Terra, épico magistral e envolvente com drama, guerra, paixão e conflitos familiares sobre a construção de uma catedral na Idade Média. Agora Mundo Sem Fim leva o leitor a Kingsbridge de dois séculos depois, quando homens, mulheres e crianças da cidade mais uma vez se digladiam com mudanças devastadoras no rumo da História.

 

 

As 10 grandes críticas ao prefeito municipal

 

  • Problemas persistentes e muito atuais.
  • Constatados na DJ de 16.1.2008  e ainda existentes.
  • Araguari, cidade aprazível, mas atípica e problemática.
  • Comentarei especificamente nas duas próximas Colunas DJ.

1ª.      O seu governo não é humano e muito menos participativo.

2ª.      Excesso de cargos de confiança e inércia administrativa.

3ª        Falta de comando centralizado e apatia funcional.

4ª.      Terceirização indevida e imprudente de serviços essenciais.

5ª        Quebra dos cofres públicos e desperdício de recursos.

6ª        Descaso para com muitos dos serviços públicos urbanos.

7ª       Continuísmo pernicioso e avesso à reforma administrativa.

8ª        Incapacidade do município para industrializar-se rapidamente.

9ª       Interesses político-partidários internos e conflitantes.

10ª     Perda do entusiasmo e queda na mesmice da reeleição.

 

Deveríamos estar preparados;

                        Nada deveria nos surpreender:

1-     Deveríamos estar preparados para perder o emprego.

  1. Deveríamos estar preparados para uma doença grave.

 

3.  Deveríamos estar preparados para cuidar de alguém.

4. Deveríamos estar preparados para sermos cuidados.

5.  Deveríamos estar preparados para sofrer uma agressão violenta.

6.  Deveríamos estar preparados para sermos caluniados.

  1. Deveríamos estar preparados para sermos desacreditados.
  2. Deveríamos estar preparados para a traição.
  3. Deveríamos estar preparados para a perda de amizade.

10.Deveríamos estar preparados para a decepção.

11.Deveríamos estar preparados para a solidão.

12.Deveríamos estar preparados para a miséria.

13.Deveríamos estar preparados para a perda da razão.

14.Deveríamos estar preparados para a morte de quem amamos.

15.Deveríamos estar preparados para a nossa morte.

 

 

                                   Espírito André Luiz

 

 

A sopeira jogada no rosto do rei

 

No antigo Marrocos, situado na região que os povos árabes denominaram de Maghreb (oeste da África) havia um rei bastante temido por sua prepotência e excessos. Certa feita, durante um lauto jantar, um dos seus mais modestos criados de mesa, açodadamente, ao servir-lhe a quente e saborosa sopa, deixou-lhe respingar sobre a sedosa e negra barba, descendo ainda pela rica gola das vestes reais, uma gordurosa e pequenina gota do quente caldo, manchando-lhe o tecido.

Incidente tão banal foi muito mais do que suficiente, para deixar o gotoso soberano apoplético, exasperado, enfurecido, e ele, aos gritos, ordenou que a sua guarda pessoal prendesse imediatamente o desastrado e suplicante criado e que, sem mais tardança, levasse o mísero ao patíbulo, enforcando-o sem quaisquer defesas ou formalidades.

Pasmo e emudecido com essa atitude, como todos os demais ali reunidos, o serviçal quedou-se imóvel por apenas um instante, para, logo em seguida, recobrando-se do tremendo susto, tomar da luxuosa sopeira real em ambas as mãos e, com toda a sua força, lançá-la contra o rosto do rei.

Alarme geral. O rei, ferido, magoado, vexado em seu orgulho, honra ou vaidade, não sabia mais o que fazer ou mesmo dizer. O ultraje fora público e certamente seria inesquecível. O criado foi agarrado violentamente pelos guardas e ia sendo arrastado para o baraço da sua forca, em face do horrível delito de lesa-majestade, praticado naquela sala, quando se ouviu, por fim, a voz do ultrajado governante:

– Parem! – e virando-se para o supliciando, indagou-lhe:

– Homem, por que me fizeste isto?

O empregado, sucumbido ante o seu inexorável destino, respondeu-lhe:

– Majestade, quando, por meu descuido, deixei cair uma gota de sopa sobre vós e vossas vestes, ordenastes incontinenti a minha morte. Todos aqueles que aqui se encontram mostraram-se atônitos com a vossa arbitrariedade sentindo-se, entretanto, impotentes ou acovardados, para a ela oporem-se. Certamente, haverão de dizer lá nas ruas e nos bazares, além do alcance da vossa presença, que Vossa Majestade foi injusto, cruel e inclemente, mandando enforcar um simples e pobre criado por uma mísera gota de sopa.

E, prosseguiu com firmeza:

– Agora, sim! Pratiquei um crime horrível, de lesa-majestade, feri e humilhei publicamente a meu rei e senhor. Deverei mesmo morrer na forca pela afronta insuportável que pratiquei e todos terão que admitir que o meu soberano atuou com inteira justiça e razão, quando puniu de pronto aquele miserável traidor, que vos agrediu de uma forma tão vil e covarde.

Fez-se naquela sala um profundo silêncio.

Depois de bem ter refletido, tornou o rei:

– Tu és quem tem inteira razão. Errado estava eu, quando, de uma forma truculenta, sem motivo suficiente e sem uma justa medida, condenara-te. Estás isento de culpa, revogo o meu decreto insano, apreendo esta imensa lição de moral que acabas de dar, num ato exemplar de desprendimento e de fidelidade a teu rei e a teu país, e continuarás a meu serviço, aconselhando-me sempre.

Dizem ainda hoje, naquele país muçulmano das mil e uma noites, que, daí por diante, séculos a fora, toda vez que alguma autoridade ou pessoa notável, fosse ela sultão (governante), califa (sacerdote), cádi (juiz), emir (senhor), ou até mesmo um simples múfti, (funcionário), exorbitava do seu poder e da sua condição social, econômica ou cultural, para maltratar desnecessária, injusta e covardemente um súdito, ou um ser inferior, desvalido ou desassistido de recursos ou da sorte, sempre haveria alguém pronto para dizer-lhe:

– Está a precisar que lhe joguem uma sopeira no rosto.

 

FONTE:         Lendas do Céu e da Terra.

Malba Tahan.

(Com alterações redacionais)

 

DIREITO E JUSTIÇA:

  • No Brasil e por aqui, precisaremos de muitos criados como aquele.
  • Precisaremos também de muitas sopeiras.
  • Sopeiras cheias de caldo muitíssimo quente.
  • E, talvez isso tudo não seja suficiente.
  • Pois, “nossos reis” de ocasião são muito burros e muito teimosos…

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