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Direito e Justiça

qua, 28 de agosto de 2019 05:16

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Mensagem de Rodrigo Cardoso Fernal

  • Rodrigo Cardoso Fernal (*30.05.1984; + 10.09.2009).
  • Mensagem Psicografada em 06.05.2010;
  • Centro Espírita Nosso Lar = Araguari – MG.
  • Médium: Márcia Aparecida Machado Dias.

É realmente incrível como o tempo passa rápido. Tenho a impressão de ter sido ontem, aquele dia em que me despedi de tudo e de todos. Ainda tento colocar em ordem meus pensamentos, mas a mim ainda parece difícil. Meio que sem saber o que dizer, atordoado, acordei daquilo que a mim parecia um sonho. Para quem pouco entende, um lindo sonho. Sei apenas que me vi, como direi, a passear por jardim repleto de flores, acompanhado de pessoas que, ao meu coração, faziam-me sentir em paz comigo mesmo. Olhei para essas pessoas e sem nada dizer-lhes. Mas parece que ouviram meus pensamentos. Sabiam de tudo, de mim e tudo que pensei nessas últimas horas. E, também, olhando-me com muito carinho e compreensão, apenas me pediram para ter calma. Que tudo seria solucionado e que minhas perguntas haveriam de ter respostas, mas no momento certo. E, aquele momento não era o ideal. Sentia-me fraco, mas muito em paz no coração. Não entendia o porquê de tantas divagações, de não saber o que aconteceu, de às vezes me sentir perdido. Sim, perdido mesmo. A ponto de às vezes não saber quem eu era realmente. Mas, o tempo…! Ah! Esse nosso grande amigo: tempo. A tudo acolhe e tudo na hora. Hoje, graças a Jesus, estou bem melhor. Reconheço que na maioria das vezes me sinto um pouco aéreo, mas meus novos amigos me dizem que isso vai passar. As memórias me voltarão com o tempo e às vezes relembro, em flashes, momentos alegres de minha vida. Penso que fui realmente alguém que me dispus a aproveitar de tudo. Pensei que tudo pudesse. Agora, nas mãos desses meus amigos abnegados e infinitamente pacientes, sigo meus dias a contento. Hei de melhorar com a ajuda do Cristo. E, com certeza, haverei de estar bem perto disso. Graças, Senhor, por saber-te tão perto de mim. Peço aos céus para que dia chegue em que eu possa realmente me lembrar de tudo. E aí, sim, serei eternamente feliz!  Bênçãos de luz a todos dessa casa do Cristo. Abraço a todos aqui presentes.

 

Rodrigo

 

Mensagem de Rodrigo Cardoso Fernal

 

 

  • Rodrigo Cardoso Fernal; (*30.05.1984; + 10.09.2009);
  • Mensagem Psicografada em 27.06.2019;
  • Centro Espírita Nosso Lar = Araguari – MG.
  • Médium: Márcia Aparecida Machado Dias.

 

Deus de amor e misericórdia, expresso hoje aqui a minha gratidão! Que o vosso amor chegue a todos os necessitados como a mim chegou! Graças a vós rendo por tamanha bondade e acolhimento a mim, no momento de tamanha insensatez! Meus irmãos, não acusais vossos irmãos que por muitas vezes, não conseguem seguir a vida diante dessas dificuldades, dos tropeços que às vezes a vida nos confrontar. Que tenhamos piedade fraternal por aqueles que, com certeza, se enfraquecem e não conseguem enxergar que a vida é um dia de cada vez. É que aí estamos para o aprendizado! Meus irmãos, sei disso, falo com propriedade. Pois aí estive nessa situação. E agradeço hoje, a todas as orações a mim endereçadas. Sofrimento, pois me achava doente. Doente da alma. Hoje, aprendo e entendo aos poucos todo o descortinar que me foi passado quando me despedi de forma, digamos, de forma triste da vida a mim concedida. Pedi e peço perdão ao Pai, pois não soube conduzir a vida que a mim foi confiada! Mas tudo passa! E hoje estudo e aprendo, por vezes, umas palestras maravilhosas que sempre nos deixam assistir com a bondade do Pai! Tão elucidativas e enriquecedoras que acalentam os nossos corações! Hoje, ouço os meus irmãos, venho, mais restabelecido, agradecer a Jesus e ao meu Pai. Alegro desse lado do céu, aquele que também me deu oportunidade de experimentar o dom da vida! Aprendi! Tenho muito que aprender ainda! Te agradeço Pai. Você fez tudo o que pôde por mim bem o sei! Mas eu não soube conduzir e caí. Te agradeço ter ouvido o meu pequeno pedido, ajudando e acalentando corações, na fraternidade sincera e amiga! Que Deus te guarde! Oramos muito daqui, nos seus momentos de enfermidade. Sigo confiante e digo: ainda tenho muito que aprender. Temia. Não é mesmo. A cada dia um ensinamento. Te abraço hoje, grato! Por ser quem sou devo a você! Abraço a todos! Amigo Jamiro, continuo te admirando e que Jesus seja contigo! Abraço fraternal.

 

Rodrigo

 

Nunca te arrependerás

 

De teres refreado a língua, quando pretendias dizer o que não convinha ou o que não era verdade.

De teres formado o melhor conceito sobre o proceder de outrem.

De teres perdoado àqueles que te fizeram mal.

De teres contribuído para o sustento da tua igreja e obras de beneficência.

De teres cumprido pontualmente tuas promessas bem pensadas.

De teres suportado com paciência as falhas alheias.

De teres dirigido palavras bondosas aos desventurados e tristes.

De teres simpatizado com os oprimidos.

De teres pedido perdão por falta cometida.

De teres recusado ouvir anedotas inconvenientes e ler escritos da mesma natureza.

De teres escolhido, com prazer, pensamentos, discursos e leituras edificantes.

De teres pensado antes de falar.

De teres honrado a teus pais e superiores.

 

                        FONTE:         Pérolas Literárias. Editoria Petit.

 

 

Conto Alemão

 

Num belo castelo, do qual há muito não resta nenhuma pedra sobre a outra, vivia outrora um cavalheiro muito rico. Este gastava muito dinheiro em embelezar seu castelo magnificamente; mas aos pobres pouco bem fazia.

Uma noite, veio um pobre peregrino ao castelo e pediu uma pousada. O cavalheiro o mandou embora altivamente, dizendo:

– Este castelo não é uma hospedaria.

– Permiti-me somente três perguntas; depois, me retirarei –, disse o peregrino.

O cavalheiro concordou:

– Bem, fazei vossas três perguntas. Eu vô-las responderei.

– Quem morou antes de vós neste castelo –, perguntou-lhe o peregrino.

– Meu pai –, disse o cavalheiro. — O peregrino continuou:

– Quem morou nele antes de vosso pai?

– Meu avô –, respondeu o cavalheiro.

E quem morará nele depois de vós?

– Se Deus quiser, meu filho –, o cavalheiro disse.

– Pois bem — disse o peregrino. Se cada um só se demora certo tempo neste castelo e um sempre cede o lugar a outro, que mais sois do que hóspedes? Este castelo é, pois, na verdade uma hospedaria.

 

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Portanto, não gastais tanto para ornar tão suntuosamente esta casa que só vos hospeda por pouco tempo. Fazei antes bem aos pobres e preparai-vos uma morada eterna no céu.

O cavalheiro tomou essas palavras a peito, hospedou o peregrino e desde esse tempo mostrou-se mais caritativo para com os pobres.

FONTE:         Pérolas Literárias (contos e crônicas);

Antônio Fernandes Rodrigues;

Petit Editora  – São Paulo – SP – 1997 – Pág. 17.

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