Quinta-feira, 09 de Maio de 2024 Fazer o Login

Combatendo as drogas – A defesa contra elas faz-se pelo seu conhecimento (II)

qui, 14 de agosto de 2014 00:01

abertura Direito e Justiça
POR QUE AS DROGAS

Em primeiro lugar, é preciso fazer-se a distinção entre o uso voluntário e o uso involuntário de certos produtos. Veja-se:

*uso de cola de sapateiro pelo menino de rua (uso voluntário/consentido);

*uso de cola de sapateiro, acidentalmente, pelo próprio sapateiro (involuntário/não consentido).

O segundo exemplo relaciona-se diretamente à poluição química ou ambiental, onde certos produtos tóxicos perigosos podem ser absorvidos pela respiração, pele etc. É este também o caso do “fumante passivo”.Tais situações, todavia, não costumam ser consideradas (nas estatísticas oficiais) como consumo de drogas.

Outra distinção relevante refere-se ao uso ou abuso de droga. É possível usar certas drogas sem abusar delas, dependendo da quantidade:
*fumo;
*álcool;
*medicamentos.

Estas drogas são consideradas legais ou lícitas. Quanto às drogas ilegais ou ilícitas, todo uso, de acordo com a Lei, corresponde a abuso.

Por exemplo:
*maconha;
*cocaína / crack;
*LSD.

A terceira categoria diz respeito às drogas desviadas do seu uso habitual, em particular:
*inalantes (cola, gasolina, loló, éter etc.).

Buscando justificar um procedimento pessoal, que é inteiramente injustificável, as pessoas que usam, abusam e que se entregam às drogas costumam invocar vários motivos para usá-las ou abusar delas:
– estimular ou acalmar;
– ficar acordado ou dormir;
– emagrecer ou engordar;
– esquecer ou memorizar;
– fugir ou enfrentar;
– inebriar;
– inspirar;
– fortalecer;
– sentir prazer;
– aliviar dores, tensões, angústias, depressões;
– aguentar situações difíceis, privações ou carências;
– encontrar novas sensações, novas satisfações;
– curiosidade;
– força do hábito;
– dependência.
.

COCAÍNA, MEU AMOR, ESTOU MORRENDO

Aos 16 anos, tive minha primeira (e única) namorada;
Ela era linda, charmosa, meiga e carinhosa.
Vivíamos juntos, um para o outro, todos os dias,
Íamos a todos os lugares, e nós nos bastávamos.
Ela tornou-se meu alimento, meu ar, minha vida, meu destino.
Eu nada fazia sem o seu conselho, sem a sua presença.
No entanto, minha família e meus amigos não gostavam dela;
Afastaram-se de mim, deram-nos as costas, não nos queriam receber.
Minha namorada saia-me muito cara, era um luxo impossível de ter.
Perdi todo o pouco que eu tinha; furtei, roubei e quase matei por ela.
Eu tinha que tê-la, não a podia perder de forma alguma.
Faria tudo por ela, pois sem ela eu também morreria.
Hoje, tenho 18 anos de idade. Estou acabado.
Encontro-me só, abandonado, esquecido, neste leito de hospital.
Meus parentes não vieram me ver, amigos, eu não os tenho mais.
Minha namorada, ah, essa ingrata também se foi, abandonou-me.
Cocaína, meu amor, estou morrendo ….

Nenhum comentário

Deixe seu comentário: