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Coluna: Direito e Justiça (25/11)

qui, 25 de novembro de 2021 09:39

Direito e Justiça:

 

Pinga-Fogo:

 

Que democracia é essa?

A democracia brasileira é mentirosa, manca, chocha e casuísta. Nossos políticos vão sempre para o lado em que sopra o vento, só pensam na troca de favores, pouco se importando com a coisa pública e o bem comum. Há políticos em pencas, mas nenhum estadista. Que lástima…!

 

Presidencialismo de coalizão:

Fala-se agora no famigerado presidencialismo de coalizão, ou seja, numa espécie de parlamentarismo à brasileira. Até mesmo Ministros do STF, em seu incontido ativismo judiciário, defenderam oficiosamente o assunto em “reunião de estudos”, realizada outro dia mesmo lá em Portugal. Plebiscito? Referendo? Ouvir o povo? Nem pensar, pois o povo é apenas um detalhe. Aliás, já disseram isso…!

 

Poder Moderador? Isso pode?

Não pode. A Constituição Federal não prevê a superposição ou preponderância de um Poder da República sobre o outro. Todavia, o que vemos é exatamente o contrário. Todos, sem exceção, arvoram-se em líderes que querem sobressair-se mais, almejam ser a cereja do bolo, aquele que encontrou a pedra filosofal capaz de transformar tudo em ouro e de resolver tudo. Claro, resolver tudo a seu favor…!

 

O governo é muito bom para atrapalhar.

O governo (escolha o seu) é muito bom para atrapalhar e atazanar as nossas vidas. Quer intrometer-se em tudo, até naquilo que está funcionando bem e que não lhe diz respeito. Primeiro quebra as suas pernas apenas para depois lhe dar um par de muletas e poder dizer: “veja, cidadão, se não fosse pelo governo, você não seria capaz de andar”. E o pior disso tudo é que nós acreditamos…

 

 

Se Francisco de Assis soubesse no que ia dar…!

Se Francisco de Assis soubesse como uma frase emblemática de sua Oração ao Sol iria ser empregada aqui nos trópicos, talvez, com certeza mesmo, jamais a teria criado. “Pois, é dando que se recebe” acabou transformando-se na marca estereotipada da corrupção que grassa aqui no Brasil. Mutatis mutandi, sob essa fórmula mágica e safada é que se escondem o presidencialismo de coalizão, as emendas do relator, o ativismo judicial, o toma lá dá cá. Pobre país, povo infeliz…!

 

O ladrão comum e o político.

A diferença entre o ladrão comum e o político é óbvia e não pode ser esquecida, especialmente nos anos eleitorais: o ladrão comum te rouba dinheiro, carro, celular, relógio…; o político te rouba a felicidade, a saúde, a educação, a segurança, o transporte, o emprego, a merenda escolar dos seus filhos, os respiradores dos seus pais e avós, os remédios de uso contínuo.

 

Dom Pedro I, pelo menos, era sincero. (1)

Sim, pelo que sei de História do Brasil, Dom Pedro I proclamou formalmente a independência do Brasil, mais para si mesmo do que para os brasileiros. Astuto, seguiu literalmente as palavras de aconselhamento do seu pai, o Rei Dom João VI: “Pedro, se o Brasil se separar, antes seja para ti, que me hás de respeitar, do que para algum desses aventureiros”. Palavras proféticas, pois os aventureiros persistem e pululam…

 

Dom Pedro I, pelo menos, era sincero. (2)

Como quer que seja, a Dom Pedro I devemos a iniciativa de colocar fim ao status colonial do Brasil e muito provavelmente a manutenção da nossa integridade territorial, ao contrário das demais ex-colônias espanholas. Era autoritário, teimoso, mulherengo, chucro. Instado a atender as reclamações do populacho, teria dito em alto e bom som: “Faço tudo para o povo, mas nunca pelo povo”. Deu no que deu, foi compelido pelas circunstâncias a abdicar em prol do seu filho, Dom Pedro II. Pelo menos, assumia o que era e o que fazia e não era um hipócrita…”

 

 

 

 

Terra brasilis:

Muitas vezes nós nos perguntamos por qual motivo estamos nessa situação? Por que perdemos década atrás de década e nunca o nosso país deslancha? Por que o Brasil chegou a ser considerado um “país do futuro” e agora já nem isso é? Sem querer ser o dono da verdade, achei muito interessante o texto que reproduzo em seguida e que provavelmente encerra em si mesmo a verdade nua e crua. Vejam:

Há quatro tipos de sociedade no mundo:

1º. A inglesa, que é a mais civilizada, onde tudo é permitido salvo o proibido;

2º. A alemã, sob rígidos controles, onde tudo é proibido salvo o que é proibido;

3º. A totalitária, pertinente às ditaduras, na qual tudo é proibido, mesmo o que é permitido;

4º. A brasileira, onde tudo é permitido, mesmo o que é proibido.

FONTE:

Coluna Da Redação – Jornal Gazeta do Triângulo, Edição 10.614, Pág. 2, 26.11.2021.

 

 

 

Português – Substantivos Coletivos: (2)

 

Palavras: Coletivos:

 

Estudantes: classe, turma;

Filhotes: ninhada;

Flores: buquê, cacho, grinalda, ramalhete;

Garotos: bando, cambada, turma;

Grãos: punhado;

 

 

Habitantes: população, povo;

Hienas: alcateia;

Ilhas: arquipélago;

Insetos: nuvem;

Índios: maloca, tribo;

Jogadores: equipe, time;

Jurados: júri;

Lâmpadas: lampadário;

Ladrões: bando;

Leis: código;

Letras: alfabeto;

Livros: biblioteca;

Lobos: alcateia;

Mapas: atlas, mapoteca;

Marinheiros: tripulação;

Médicos: junta;

Mil anos: milênio;

Montanhas: cordilheira;

Músicos: banda;

Navios: frota, esquadra;

Nomes: lista, rol;

Objetos de viagem: bagagem;

Obras: acervo;

Ônibus: frota;

Órgãos: aparelho, sistema;

 

 

Ossos: esqueleto, ossada;

Ouvintes: auditório;

Padres: clero;

Pães: fornada;

Papéis: bloco, maço;

Papel (500 folhas): resma;

Papel (5.000 folhas ou 10 resmas): bala;

Peixes: cardume;

Pessoas: multidão;

Porcos: vara;

Professores: conselho;

Quadros: galeria, pinacoteca;

Registro: cadastro;

Regra: regulamento:

Roupas juntas: trouxa;

Selos: coleção;

Soldado: batalhão;

Tapetes: tapeçaria;

Viajantes: caravana, romaria;

Uvas: cacho.

 

FONTE: Recreio – Manual da Língua Portuguesa.

Editora Abril S. A. – Págs. 100/104.

 

 

 

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