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Morte de criança de 5 anos é investigada pela Polícia Civil

dom, 4 de outubro de 2020 00:33

Da Redação

Um caso chocante foi registrado na noite desta quinta-feira, 1, em Indianópolis, município vizinho de Araguari. Uma menina de apenas 5 anos foi encontrada morta numa represa, sem as suas vestes.

Aos policiais, a mãe da criança teria afirmado que deixou a filha na residência da avó materna, que se descuidou por um instante e a menor desapareceu, no fim da tarde, na rua Marechal Deodoro.

Tragédia ocorreu na represa perto da casa da avó da vítima

Tragédia ocorreu na represa perto da casa da avó da vítima

 

A Polícia Militar informou que foi comunicada do fato às 21h30 e, após buscas nas imediações, inclusive nas casas de parentes, o corpo foi localizado, por volta de 22h30, nas águas de uma represa próxima. Uma equipe do Conselho Tutelar e outra dos bombeiros também se empenharam na procura da vítima.

O jornal Gazeta do Triângulo levantou que a perícia da Polícia Civil de Araguari foi acionada e não encontrou qualquer sinal de violência na criança. As vestes dela foram localizadas na manhã seguinte perto da referida represa e foram apreendidas para auxiliar nas diligências.

Por ora, considerando que se trata de uma fatalidade, o caso está sendo investigado como afogamento pela delegacia de proteção à Criança da 4ª DRPC. Os familiares serão ouvidos para esclarecimentos. Outras hipóteses não foram descartadas. A menina era natural de Araguari.

 

TESTEMUNHA

Uma tia da menor foi entrevistada pela reportagem da TV Integração e contou que a menina saiu de casa após a avó de 60 anos pedir para que ela lavasse os pés, uma vez que estavam de saída. Parte da família reside na mesma rua.

Quando a criança não foi vista, os parentes acharam que ela tinha seguido para a casa do tio, que fica ao lado. No entanto, como não voltou e não apareceu, o desespero tomou conta de todos, que se mobilizaram nas buscas.

Ainda segundo a emissora, a represa onde a garota foi encontrada é privada e fica atrás da rua onde a família mora, com acesso aberto ao público. Mesmo assim, levou tempo para começarem a procurar na água, pois a menina não tinha costume de ir até lá.

Segundo a tia, não está descartada a suspeita de assassinato, até em função de que do outro lado da represa há um galpão abandonado onde moradores de rua e usuários de drogas costumam ficar.

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