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Sofá é utilizado como protesto e sinalização de que há buraco no local

qui, 14 de janeiro de 2016 08:15

Da Redação

Materiais inusitados podem ser vistos em várias partes da cidade

Para manifestar a insatisfação referente a falta de manutenção asfáltica e ao mesmo tempo impedir incidentes, moradores da rua Claudinei Roosevelt Della Posta, no Parque dos Flamboyants, colocaram um estofado em um dos buracos formado no meio da via.

Sofá foi colocado para alertar motoristas sobre os problemas nas vias

Sofá foi colocado para alertar motoristas sobre os problemas nas vias

Segundo os moradores, a situação calamitosa perdura por vários meses e se estende a outras ruas, inclusive, em trechos do bairro Millenium, localizado ao lado. Em outras regiões da cidade, a população também tem se manifestado em forma de protesto, colocando galhos de árvores, vasos de planta, cavaletes e outros materiais.

Um empresário residente no bairro Goiás concorda com a forma de protesto e, em entrevista, também falou a respeito do assunto. “Há anos, a situação das ruas em confluência com a Alvim Borges e a avenida Senador Melo Viana são prejudicadas em dias chuvosos. Crateras estão sendo formadas e nada tem sido feito”, falou.

As principais preocupações relativas ao transtorno dizem respeito a segurança dos motoristas, mas principalmente, de motociclistas. O motoboy, Gilberto Alencar de Mendonça, relata que passa diariamente por ruas danificadas e acaba precisando se desdobrar para não cair nos buracos. “Vivo uma verdadeira aventura pela cidade. Mesmo ao identificar o buraco, é preciso ter atenção com os veículos atrás, porque senão provocamos acidente”, explicou.

O mototaxista, Alexandre Duarte, disse que o trânsito da maioria das regiões do município está comprometido. “Transporto passageiros de diversos bairros e preciso enfrentar as ruas, em dias ensolarados e chuvosos. Percebo que o problema em algumas localidades tem perdurado por muito tempo. Precisamos urgentemente de ações.”

Conforme argumentado pelo secretário de Obras, Odon Naves, o problema é oriundo das chuvas constantes de início de ano, não sendo possível dar continuidade aos serviços de tapa-buracos, que poderiam solucionar provisoriamente o cenário. “Sabemos que o nosso asfalto tem mais de 40 anos e as chuvas constantes fizeram vários buracos em nossas vias e não adianta a execução destes serviços durante o período de chuvas; seria desperdiçar o dinheiro público, pois o asfalto será ‘lavado’ pelas enxurradas”, explicou.

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