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Secretária nega falta de livros didáticos na rede municipal

qui, 26 de março de 2015 00:39

DA REDAÇÃO – “As escolas municipais estão em falta de livros didáticos para os alunos. Hoje peguei todos da minha filha, mas foi porque cheguei primeiro. Quem chegar depois não vai encontrar para algumas matérias. Quem estiver duvidando, entre em contato com qualquer escola municipal. A coisa está feia. Cadê a verba dos livros didáticos? Será que está no corte dos 40%, pois os materiais escolares não existem mais?” O comentário acima, publicado ontem pela mãe de uma aluna da rede de ensino municipal, gerou dúvidas entre a população e foi alvo de comentários.

Os alunos matriculados no ensino fundamental devem receber seis livros didáticos conforme as disciplinas do currículo, que são distribuídos em todo o país pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), ligado ao Ministério da Educação.

O município manifesta o interesse e faz o pedido, mas não tem autonomia ou qualquer tipo de controle no processo de aquisição junto às editoras e distribuição, responsabilidade do FNDE.

Diante da situação, a reportagem entrou em contato com seis centros educacionais municipais. Em quatro dessas escolas, responsáveis pela supervisão ou funcionárias da secretaria informaram não ter problemas na entrega, que inclusive havia ocorrido no início do mês. Em outras duas instituições, o responsável pela supervisão não estava presente e em outra escola o funcionário preferiu não conceder informações.

A secretária de Educação, Márcia Sakai, afirmou que todos os alunos receberam os livros. Quando a quantidade é insuficiente em algum CEM, existe a possibilidade de remanejamento. “O FNDE calcula a quantidade que será enviada para o município de acordo com o censo feito no ano anterior. Às vezes falta em umas e sobra em outras, por isso a direção das escolas se comunica e repassa para aquela que precise,” explica.

O comentário, segundo a secretária, é da mãe de uma aluna do CEM Professor Hermenegildo Marques Veloso, onde ela garantiu não haver problemas relacionados a entrega.

Se por ventura não houvesse livros para todos, a secretária declarou que dois alunos, por exemplo, poderiam dividir o mesmo livro.

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