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Saúde Alerta – Alzheimer

qua, 6 de maio de 2015 07:31

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A Doença de Alzheimer provoca declínio das funções intelectuais, diminuindo a capacidade de trabalhar e de realizar adequadamente atividades rotineiras. A priori, a memória recente é afetada. Com a progressão, os déficits aumentam e afetam a capacidade de orientação, compreensão e atenção. Em casos mais graves, o paciente é totalmente dependente, precisando de ajuda em ações simples como alimentar-se, vestir-se e higienizar-se.

Deve-se orientar às famílias que respeitem as deficiências dos doentes e não confrontem o déficit de memória; distraí-los e acalmá-los é o melhor caminho.

Além da confusão e da desorientação, há manifestações, ainda, de ansiedade, agitação, alucinação e desconfiança. O senso crítico e a tomada de decisões são danificados. No que se refere à alteração de personalidade, os traços apenas acentuam-se, sobretudo a teimosia. Por exemplo, se a pessoa é mais introvertida, a depressão pode aparecer conforme a intensidade da doença.

Quando o diabetes está descontrolado, há um avanço significativo da doença. Quando os níveis estão muito elevados, a noção cognitiva é alterada, colaborando para a piora rápida da demência.

A demência ocorre progressivamente. Ao alcançar níveis mais sérios, o paciente passa a se perder em locais conhecidos, a emagrecer, a sofrer de incontinência urinária e fecal, além de problemas de comunicação, com movimentos e fala repetitiva, distúrbios do sono e vagância.

Para evitar os problemas com o sono – tanto o excesso, quanto a falta – deve-se orientar  que os atos de dormir e acordar devem ocorrer em horário adequado, eliminando os cochilos durante o dia. Evitar bebidas com cafeína no horário da tarde e desfrutar o Sol matinal, que age como importante regulador do sono.

Todos, população e profissionais da saúde, precisam ter consciência de que as alterações cognitivas não fazem parte do envelhecimento normal. Aos primeiros sinais, o médico deve ser procurado para realizar o rastreamento da doença.

A terapêutica medicamentosa ameniza e retarda os efeitos da doença, visando à correção do desequilíbrio químico do cérebro. Os sintomas psicológicos e comportamentais são tratados com remédios específicos e controlados, indicados para o controle da agitação, agressividade, alteração do sono, ansiedade, depressão, apatia, alucinações e delírios.

Os horários e as doses devem ser rigorosos. É importante que qualquer alteração ou reação inesperada seja comunicada ao médico que acompanha o tratamento para os possíveis ajustes. É veementemente proibido testar modificações por conta própria, o que acarretaria em prejuízo no controle dos sinais da doença.

Métodos alternativos são empregados para melhorar a qualidade de vida e o bem-estar do paciente, como terapias ocupacionais, fisioterapia e fonoaudiologia. Atividades de estimulação cognitiva beneficiam a preservação de habilidades, favorecendo sua funcionalidade.

É importante manter o contato social com amigos e familiares, tal como a prática de exercícios físicos que favorecem a coordenação, força, equilíbrio, flexibilidade e percepção sensorial.

A recomendação é a de estimular a atenção, a memória, a linguagem e o pensamento lógico, conservando o cérebro ativo de forma ampla e frequente. Porém, o objetivo não é reverter, mas, sim, permitir um funcionamento melhor perante aos novos parâmetros.

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