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Plebiscito constituinte coloca em pauta a reforma política no Brasil

qua, 20 de agosto de 2014 01:10
Aberta a toda população, votação começa no próximo mês
Em 2013, manifestações populares ganharam as ruas do país. Foto: Divulgação

Em 2013, manifestações populares ganharam as ruas do país. Foto: Divulgação

DA REDAÇÃO – Em junho de 2013, o Brasil foi palco da maior manifestação nas últimas duas décadas. Quebrando o silêncio, milhares de pessoas saíram às ruas a fim de lutar pelos seus direitos. Um ano depois, os protestos ganham o silêncio. Ainda assim, a população pode estar prestes a testemunhar uma nova realidade.

Diante das irregularidades identificadas durante processos eleitorais e em toda a política que rege o país, um plebiscito popular prevê uma Assembléia Constituinte, que será exclusivamente eleita e terá poder soberano para modificar o sistema político nacional. A partir do dia 1º de setembro, essa será a proposta colocada à frente de milhares de brasileiros.

A votação será estendida durante toda a Semana da Pátria, com desfecho marcado para 7 de setembro, Dia da Independência. Em Araguari, cinco urnas devem ser distribuídas para que a comunidade manifeste sua opinião. É o que afirma o coordenador do Sind-UTE subsede Araguari, José Luís da Costa.

Em entrevista ao Jornal Gazeta do Triângulo, ele enalteceu o momento. “Trata-se de uma oportunidade para aqueles que saíram às ruas em 2013 depositarem seus anseios perante o país. É hora de mostrar que nada foi em vão e que realmente nos preocupamos com a situação política que vivemos”, explanou.

Questionado sobre a realidade atual do sistema político brasileiro, José Luís repudiou os processos eleitorais e ratificou a importância do envolvimento da comunidade em Araguari.

“Estamos montando o comitê municipal, convidando as entidades. Não se trata de apenas um segmento ou sindicato, é importante que todos participem. Vivemos em um sistema de eleição enleado à compra de votos, interesses de coligações partidárias e sem retorno algum aos eleitores, apenas para empresas privadas que custearam as campanhas. Precisamos definitivamente de uma reforma política”, finalizou.

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