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Agropecuária encerra 106 postos de trabalho e contribui para baixo resultado no mês de setembro

sáb, 19 de outubro de 2019 05:46

Da Redação

Araguari teve a criação líquida de 768 vagas formais de emprego em setembro, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado nesta quinta-feira, 17, pela Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia. O número, no entanto, é menor que o mês de agosto, pois, houve novamente uma queda na geração de emprego no município, que encerrou o mês de setembro com o saldo negativo de 5 vagas. Neste período foram contabilizadas 773 demissões.

Em setembro foram contabilizadas 773 demissões

Em setembro foram contabilizadas 773 demissões

 

 

Para a análise, foram verificadas as informações de 5.584 estabelecimentos no município. No comparativo entre os setores, o principal a contribuir com o baixo resultado foi a agropecuária que fechou 106 vagas, registrou 186 demissões e 80 contratações. A indústria de transformação aparece logo em seguida com saldo negativo de 11 postos de trabalho, 166 desligamentos e 155 admissões. O setor de extrativa mineral efetuou o fechamento de uma vaga e não realizou novas contratações durante setembro.

Por outro lado, entre os setores que apresentaram resultados positivos estão: serviços com 292 novas contratações. Conforme o levantamento foram criados 73 postos de trabalho formal e efetuados 189 desligamentos. Logo depois aparece o comércio com 201 contratações e 181 desligamentos, totalizando a abertura de 20 vagas. A construção civil efetuou por sua vez, 61 admissões em setembro e 47 demissões, além de serem abertas 14 novas oportunidades aos trabalhadores araguarinos. No setor de serviço industrial de utilidade pública foi registrada a criação de 8 vagas e 9 contratações.

Apesar da queda, em relação ao acumulado do ano o crescimento continua evidente. Conforme verificado, entre janeiro a agosto, foram abertos 802 postos de trabalho no emprego formal sendo feitas 7.955 admissões com carteira assinada em Araguari. O crescimento pode ser sentido ainda na maior cidade da região – Uberlândia que, por sua vez, registrou 8.502 contratações diante de 8.434 desligamentos, saldo positivo de 68 vagas. O número, no entanto, é menor que o saldo de agosto, que foi de 220 postos formais criados. O segundo município mais populoso da região – Uberaba, também apresentou dados positivos na geração de empregos em setembro. Segundo o Caged, foram 2.842 admissões e 2.739 demissões, um saldo de 103 colocações no mercado de trabalho.

Quanto ao cenário estadual, o saldo de empregos teve um aumento de 3% na geração de empregos de janeiro a setembro deste ano, em relação ao mesmo período de 2018. Até o momento, foram gerados 111.469 empregos nos primeiros nove meses de 2019. O saldo positivo em Minas Gerais foi resultado de 1.434.094 admissões contra 1.322.625 demissões ocorridas no período. O setor de serviços também foi responsável pela criação do maior número de vagas, com saldo positivo de 54.858 contratações.

Em todo o país, foram abertas 157.213 vagas formais de emprego, decorrente de 1,341 milhão de admissões e 1,184 milhão de demissões e veio um pouco acima do teto do intervalo das estimativas de analistas de mercado. A previsão era de saldo positivo no intervalo entre 100 mil e 157 mil vagas, com mediana de 133 mil. O resultado de 157.213 vagas foi o melhor para o mês desde 2013, quando foram geradas 211 mil vagas. No acumulado do ano até setembro, foram criadas 761.776 vagas. Em 12 meses até setembro, houve abertura de 548.297 postos de trabalho.

Trabalho intermitente

Segundo o Ministério da Economia, foram registradas 12.169 admissões e 6.154 desligamentos na modalidade de trabalho intermitente em setembro deste ano. Como o total de admissões nessa modalidade foi maior que o de demissões, houve um saldo positivo de 6.015 empregos no período. O trabalho intermitente é aquele esporádico, em dias alternados ou por algumas horas sendo remunerado por período trabalhado. As novas modalidades de trabalho parcial, definidas pela reforma trabalhista, incluem contratações de até 26 horas semanais com restrições na hora extra ou até 30 horas por semana sem hora extra.

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