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Neurospsi – O que é a síndrome do impostor?

qui, 2 de fevereiro de 2017 05:37

Abertura-neuropse

1-O que é a  síndrome do impostor?

É também conhecida como fenômeno do impostor ou síndrome da fraude ocorre quando um indivíduo  acredita que não merece o sucesso, mesmo quando trabalhou duro para atingir seus objetivos e é reconhecido por suas realizações. Essas pessoas, na maioria mulheres, sentem-se farsantes e convivem com o medo constante de que seu suposto engodo seja descoberto.

2-Quais são as características da pessoa que sofre essa síndrome?

Trata-se inicialmente da tendência a não se considerar responsável por resultados positivos, atribuindo-os a circunstâncias externas. Pessoas com essa síndrome, porém, vão além: elas se sentem realmente impostoras que obtiveram sucesso por meio de fraude e não o mereceram. E, por isso, vivem com o medo constante de que alguém descubra sua suposta farsa.
As provas de sucesso são desmerecidas como resultado de simples sorte, ter estado no lugar certo na hora certa, ou se não por ter enganado as outras pessoas fazendo-as acreditar que são mais inteligentes do que o são em realidade.

3-Qual sexo é mais acometido? Tem alguma relação com a idade?

Esta síndrome é mais comum entre mulheres especialmente mulheres bem sucedidas em profissões tipicamente ocupadas por homens. É comumente encontrada no mundo acadêmico, especialmente entre estudantes de mestrado e pós-graduação. Não é visto muito em crianças. Pessoas aos 70 anos acham que conseguiram oportunidade de fazer algo prestigioso e não se sentem merecedoras, mas afinal, você tem 75 anos!!

4-Quais são os sintomas?

Você tem síndrome do impostor quando sente que está enganando as pessoas. Os afetados pelo sentimento de que são uma fraude, de maneira geral, apresentam baixa da autoestima, às vezes disfarçada por atitudes aparentemente arrogantes ou simpatia exagerada. Isso é associado à sensação frequente  de medo, sem causa específica.
O paciente que apresenta essa manifestação tem uma dolorosa consciência de suas fraquezas. Ao mesmo tempo, tende a supervalorizar a capacidade e os pontos fortes dos outros – e sempre se considerar em desvantagem. Não é de admirar que essas pessoas tenham baixa autoestima.

5-Como é possível lutar contra a síndrome?

Um caminho possível para reverter essa forma de lidar consigo e com os desa­fios é fortalecer a autoestima, o que ao mesmo tempo diminui o medo e a tendência à invali­dação de si. Exercícios práticos para aprender a reconhecer- e valorizar – realizações pessoais, como fazer listas dos próprios pontos fortes e rever situações em que a pessoa teve sucesso, destacando as qualidades que a favoreceram em cada ocasião, podem ser muito úteis. Mas o acompanhamento psicoterápico, que favoreça a elaboração de conflitos antigos que alicer­çam as crenças equivocadas sobre si, é fundamental para rever posturas e formas prejudiciais de lidar consigo.

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