Neuropsi – Transtorno de Personalidade
qui, 1 de outubro de 2015 08:14
1- O que é Transtorno de Personalidade?
O Transtorno de Personalidade é uma alteração grave da personalidade não ligada à outra doença física ou mental, acidente ou alteração cerebral. Não é doença em si, mas anomalia no desenvolvimento mental na qual há falta de harmonia da capacidade de sentir os afetos, déficit nos impulsos e condutas.

Transtorno de Personalidade
2-Como é visto o portador de Transtorno de Personalidade?
O portador geralmente é visto como pessoa problemática e de difícil relacionamento interpessoal, que não consegue produzir na vida, tem dificuldade em ter emprego estável, tem comportamento turbulento, atitudes desajeitadas, com alterações na maneira como vê o mundo, como expressa os sentimentos, tendo um estilo de vida mal adaptado, inflexível que prejudica a si e aos outros.
3-Quando surge?
Geralmente aparecem no início da idade adulta e são cronificantes (permanecem pela vida toda) se não tratados precoce e corretamente. Atinge de 10% à 15% da população geral.
4-Quais são as causas dessa doença? É genética? É emocional?
As causas, ou melhor, os fatores envolvidos na etiologia dos Transtornos da Personalidade são vários, desde predisposições genéticas somadas a experiências emocionais precoces e fatores ambientais, com destaque para as situações traumáticas.
5-Quais são os tipos de Transtorno de Personalidade?
Antissocial (indiferença pelos sentimentos alheios, podendo adotar comportamento cruel; desprezo por normas e obrigações; baixa tolerância a frustração e baixo limiar para descarga de atos violentos); Ansioso (tendência a retraimento social por insegurança de sua capacidade social e/ou profissional); Paranoide (sabe aquela pessoa que não suporta ser contrariada, não perdoa insultos, desconfia de tudo e tende a distorcer os fatos, interpretando as ações dos outros, mesmo que sejam boas ou inocentes, como hostis ou de desprezo?); Dependente (o indivíduo tende a deixar que outras pessoas tomem qualquer decisão por ele. O sujeito tem medo de ser abandonado e se vê como uma pessoa fraca e incompetente. Além disso, é submisso à vontade alheia e tem dificuldade em lidar com mudanças ou novos desafios); Histriônico (este tipo quer ser sempre o centro das atenções. Tende a ser extremamente dramático, exibicionista e exigente. Para piorar, é inconstante sentimentalmente, instável, manipulador, egoísta e bastante superficial); Esquizoide (alguém com esse transtorno costuma ficar mais afastado dos outros, tendo poucos contatos sociais ou afetivos. Ele(a) prefere atividades solitárias e a introspecção); Borderline (instabilidade emocional, desregulação afetiva, sentimentos intensos polarizados em tudo ótimo e tudo ruim, angústia de abandono e angústia de invasão que acabam levando a muitos comportamentos impulsivos e perigosos); Obsessivo ou Anancástico (prevalece preocupação com detalhes, rigidez e teimosia. Existem pensamentos repetitivos e intrusivos, tendência ao perfeccionismo, comportamento rigoroso e disciplinado, consigo, e exigente com os outros. Emocionalmente frio, é uma pessoa formal, intelectualizada e detalhista. Esta pessoa tende a ser devotada ao trabalho em detrimento da família e amigos, com quem costuma ser reservada, dominadora e inflexível. Dificilmente está satisfeita com seu próprio desempenho e seu perfeccionismo a torna uma pessoa bastante indecisa).
6-Como é o tratamento?
O tratamento desses transtornos é bastante difícil e igualmente demorado, pois em se tratando de mudanças de caráter, o indivíduo terá de mudar o seu próprio “jeito de ser” para que o tratamento seja efetivo.
Ele baseia-se na Psicoterapia e Psicanálise. Pode aparecer comumente depressão e ansiedade associados.
A procura pelo atendimento é geralmente estimulada pelos amigos e familiares, que são muito mais incomodados pelo transtorno que o próprio indivíduo. Não se pode esquecer que muitas dessas características fazem parte dos traços normais de alguns indivíduos somente quando esses traços são muito rígidos e não adaptativos é que constituem um transtorno. Em casos graves muitas vezes há necessidade de internação hospitalar ou participação em Centros de Atenção Psicossocial (Caps).
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