Neuropsi – O que é baby clash?
qui, 23 de fevereiro de 2017 05:541-O que é baby clash?
Todos os casais mudam quando chega o bebê. Por mais que o casal se conheça, tem um fenômeno que acontece quando tem um filho que é a mudança de papéis: o filho muda o funcionamento do casal. O “choque do bebê”, diz respeito ao fenômeno de mudança que acontece com a chegada de um filho, o impacto e conflito que uma mudança dessas pode acarretar. A proximidade da mulher com o bebê e o afastamento do marido são naturais. Com esse afastamento o homem pode se sentir excluído da relação e até enciumado, gerando problemas no casamento.
2- Qual é a característica do baby clash?
A mulher esperou nove meses por aquele bebê, sofreu com o sobe e desce dos hormônios, se deparou com desejos improváveis e viu sua ansiedade sair do controle. Tudo para viver uma das melhores sensações do mundo. O mais comum é que as mulheres se apeguem de tal forma aos filhos que, mesmo sem querer, acabem excluindo o marido dessa relação. Mas o marido às vezes reforça esse comportamento quando passa a ver o bebê como rival. Ele fala que é importante que a mulher, apesar das demandas naturais da maternidade, não demore muito para resgatar sua vida conjugal e sexual. O homem que participa [da divisão de tarefas] e se envolve terá mais chances de entusiasmar a mulher, de ajudá-la para que ela possa se voltar à vida a dois.
3- O que acontece com a chegada do bebê que pode interferir de maneira negativa no relacionamento do casal?
A Falta de tempo: O bebê chega dependendo 100% de sua mãe, o que acaba tirando não só o sono, mas também todo o tempo da mulher. Intensificação dos desequilíbrios anteriores: Às vezes, o bebê não é responsável pelo desgaste da relação dos pais, que se intensifica, mas pode exacerbar problemas que já existiam e não foram resolvidos antes da chegada do pequeno. Mergulho no universo infantil: Se a mulher passa o dia inteiro em casa, cuidando da criança sozinha – seja por licença maternidade ou porque parou de trabalhar fora para se dedicar integralmente a ela, a mãe fica mergulhada no universo infantil, sendo que o pai tem a oportunidade de arejar a cabeça, recuperar a rotina e identidade dele, enquanto a mãe fica mergulhada no universo infantil: de desenhos, musiquinhas, fraldas, mamadas, peito doendo”, etc.
Mudança de rotina: A mudança de rotina é perigosa. Tudo o que tinha antes vai se perder, sendo que durante um tempo, é quase impossível até sair de casa com o bebê, quanto mais um jantar a dois que podia ser hábito do casal antes da chegada do filho. Ela ainda afirma que, quanto mais tarde acontece a chegada do bebê, mais difícil é para o casal se acostumar com as mudanças que ele traz.
4-O que mais pode interferir no casal ?
Falta de sono :Uma das principais reclamações dos novos pais é a falta de sono. Passar meses acordando diversas vezes durante às noites é uma coisa terrível, conta a psicóloga que também é mãe: “A pessoa que não dorme fica extremamente alterada, afeta o humor e afeta sua relação.
Diminuição da frequência sexual que geralmente é consequência dos outros problemas , como a falta de tempo e sono.
5- Qual sua recomendação?
Para muitas pessoas quando os filhos nascem, eles se tornam a prioridade, mas não deve ser assim, a prioridade é o casal, depois os filhos e depois todo o resto. Isso não quer dizer que você não vai cuidar do seu filho, quer dizer que você vai cuidar do seu casamento, do seu marido e assim ter um lar harmonioso e feliz para o seu filho! Independente dos filhos, o casal precisa rever o momento em que estão vivendo e se abrir para fazer adaptações na rotina. A falta de diálogo é muito perigosa, é um dos principais motivos de fim de relacionamento. É por meio da conversa que a gente vai entender o que o outro está sentindo e descobrir qual é a melhor maneira de lidar com as questões do dia a dia. Toda relação precisa de manutenção ao longo do tempo. Isso significa sair para jantar de vez em quando, compartilhar angústias, viajar juntos, dividir as pressões do dia a dia e ter uma hora para conversar sobre tudo.
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Dra Fabiana, você tem filhos?
Eu arriscaria dizer que não, pois uma mãe não diria que a prioridade é o casal, depois os filhos e depois o resto.
Quando uma mulher se torna também mãe, o filho passa a ser a prioridade dela. A grande batalha é para que essa mulher não se esqueça de si. De que ela é um ser além do papel de mãe. Mas isso, respeitando o pós parto e que ela se redescubra no puerpério.. mas que ela permita essa redescoberta.
Ao invés de colocar a mulher na posição de priorizar o casamento aos filhos, coloque os homens para assumir o papel de pai e se abster dessa relação casal para permitir que a mãe possa viver a lua de leite sem a pressão de cumprir com o papel de esposa.
O pai que vivencia a paternidade em sua totalidade não se sente excluído. Pelo contrário, mutuamente compreendem que o momento é de descoberta da parentalidade e da nova dinâmica familiar.
Para concluir, apesar de discordar em alguns pontos que expus no comentário anterior, achei seu texto válido e agradeço a contribuição das dicas e informações importantes.
Com certeza voltarei para acompanhar seus textos.
Olá, gostei de ler o texto As informações são válidas . mas, eu estou sofrendo muito porque cuido do meu filho sozinha, e da casa também estou sobrecarregada.E mesmo estando em casa o pai só atrapalha. Não procura ajudar em nada. Não respeitou meu resguardo Não me ajudou em momento algum depois de chegar do hospital.Em casa de madrugada eu cuidei sozinha do neném ,e isso fazia eu chorar muito , fiquei exausta, e estou exausta. Choro todo dia. E ainda escuto que sou um monstro porque me irrito com as atitudes dele. E ele só acha graça e faz pouco de mim.