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Meio Desligado -A religião mais perseguida do mundo

qua, 1 de fevereiro de 2017 05:57

meio desligado

Não, não é o islã. Essa pretensa discriminação sofrida pelos muçulmanos aqui no Ocidente, fruto do justificável medo que o terrorismo provoca, nem se compara ao verdadeiro massacre promovido contra os cristãos ao redor do mundo. Em países islâmicos, na África e Ásia, tanto por parte do governo quanto de grupos extremistas, milhares de pessoas foram mortas simplesmente devido à sua crença.

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Enquanto a mídia crucifica Trump por ter assinado um decreto que restringiu a entrada de refugiados e imigrantes de sete países de maioria islâmica (veja só, os mesmos países apontados em uma ordem semelhante implementada por Obama em 2011) enquanto a redação do Enem força toda a classe estudantil do país a enxergar intolerância religiosa onde não existe, milhares de pessoas estão morrendo.

Segundo um relatório divulgado pela Organização Internacional Portas Abertas, que se dedica a defender cristãos perseguidos, aproximadamente 1207 pessoas foram mortas por crerem no cristianismo só em 2016. Mais de 1300 igrejas foram atacadas.

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Todos os anos, esse organização monta uma lista negra dos 50 países onde os cristãos são mais oprimidos, perseguidos, discriminados, objetos de abusos e violência devido a sua fé, seja na vida pública ou privada. A comunista Coréia do Norte aparece em primeiro lugar, seguida pela Somália. Os outros territórios que completam a lista dos 10 países onde isso mais acontece continua com Afeganistão, Paquistão, Sudão, Síria, Iraque, Irã, Eritreia e Iêmen.

Em 2015 foi muito pior. A ONG Portes Ouvertes estima que 7.100 cristãos tenham morrido por causa de sua fé, contra 4.300 no ano anterior. Do total, foram 4.000 vítimas apenas na Nigéria e 1.600 na República Centro-africana, devido ao avanço do grupo extremista islâmico Boko Haram naquele ano. São pessoas que foram espancadas, fuziladas, decapitadas, expostas a tortura, apenas por acreditarem em Deus.

O Brasil não aparece nem nos 50 primeiros da lista, é claro. Quantas pessoas morreram devido ao preconceito religioso? Não precisa nem ir longe, quantos crimes foram registrados no ano? Sabe onde estão sendo registrados aumentos absurdos de crimes violentos, estupros, mortes? Em países que receberam refugiados islâmicos.

Chega a dar nó na garganta ao ver a matéria na Folha de São Paulo sobre uma jovem que tirou nota mil na redação do Enem, onde ela propõe “alterações das diretrizes da cultura brasileira para que todos tenham acesso à informação e ao contato com a diversidade religiosa, compondo assim um amplo potencial crítico e argumentativo que será capaz de garantir o respeito entre as religiões”.

Sério, isso que é a nota 1000 do Enem? Um amontoado de frases sem embasamento, para os quais os redatores dobram os joelhos simplesmente porque o candidato usou um vocabulário rebuscado? Me ajude a entender, Oswald de Andrade, como pode a forma ter mais valor do que o próprio conteúdo.

A intolerância religiosa que tanto querem alardear no Brasil não passa de um tribunal de Justiça ter uma cruz pendurada na parede, um chute numa santa ou alguém reclamar porque fizeram um despacho de macumba na esquina de casa. Mas com isso eu não tiro 1000 no Enem, não é mesmo?

 

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