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Governo anuncia plano nacional de vacinação contra Covid

qui, 17 de dezembro de 2020 14:38

Da Redação

Plano nacional de vacinação é apresentado pelo governo

Plano nacional de vacinação é apresentado pelo governo

A crise sanitária causada pelo coronavírus provocou mudanças drásticas nos hábitos da sociedade, e o isolamento social é uma das ferramentas mais efetivas na luta contra a contaminação enquanto se aguarda a chegada da vacina.

Nesta quarta-feira, 16, o presidente Jair Bolsonaro, juntamente com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, ambos sem máscara, apresentaram o plano nacional de vacinação.

Durante sua fala, Pazuello alegou que todas as vacinas produzidas no Brasil, sejam as desenvolvidas pelo Instituto Butantan, pela Fiocruz, ou “por qualquer indústria, terão prioridade no Sistema Único de Saúde (SUS). “Isso está pacificado, está discutido”, informou o ministro.

 

O projeto indica que nos primeiros 4 meses ocorrerá a imunização de 51 milhões de pessoas dos grupos prioritários, uma vez que estão mais suscetíveis ao vírus. Após, em um período de 12 meses, a “população em geral” seria vacinada, totalizando 16 meses para proteger todos os brasileiros.

Porém, o governo afirma que não há ainda data específica para início da aplicação das doses, o que deve acontecer após o registro do imunizante na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Até o momento, nenhuma solicitação de autorização chegou à entidade.

Em princípio, o plano leva em conta apenas a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com o laboratório AstraZeneca. O Brasil tem acordo firmado para receber 100 milhões de doses do imunizante até julho. No segundo semestre, se espera que a Fiocruz, parceira de Oxford e da AstraZeneca, produza 160 milhões de doses. Além da Fiocruz, o Instituo Butantan também desenvolverá uma vacina contra o coronavírus. No caso, trata-se da Coronavac, produzida pelo laboratório Sinovac.

 

Por fim, vale ressaltar que a imunização acontecerá primeiro nos grupos prioritários, que são os que estão mais expostos e necessitam de proteção. Assim, segue a relação:

  • comunidades tradicionais ribeirinhas;
  • quilombolas;
  • trabalhadores do transporte coletivo;
  • pessoas em situação de rua;
  • população privada de liberdade.
  • trabalhadores da área de Saúde;
  • idosos (acima de 60 anos);
  • indígenas;
  • pessoas com comorbidades;
  • professores (do nível básico ao superior);
  • profissionais de forças de segurança e salvamento;
  • funcionários do sistema prisional.

 

CENÁRIO MUNICIPAL

Em Araguari, a população espera pelo imunizante, que é de extrema importância para o retorno gradual à normalidade, tanto no que diz respeito à economia e ao comércio, quanto no que toca às práticas do dia a dia.

Segundo o último boletim epidemiológico municipal, foram registrados 116 óbitos na cidade, e 5.013 casos positivos. Além disso, há 1.581 casos em monitoramento, sendo 266 confirmados e 1.315 suspeitos.

Em relação aos leitos de UTI, dez estão lotados na Santa Casa de Misericórdia. Ainda, consta a ocupação de dois leitos de enfermaria na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), sete no Hospital de Campanha e um no Hospital São Sebastião.

Em reportagem ao jornal Gazeta do Triângulo, o médico araguarino Danillo Braz Alves, diz que acredita que a vacina não deve demorar muito. “As chances de dar tudo certo são grandes. Penso que assim que aprovarem, a imunização deve começar sem demora”, ponderou o médico.

A reportagem da Gazeta entrou em contato com o secretário de Saúde do município, Fabrízio Martins, mas não obteve resposta até o fechamento da edição.

 

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