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Coluna: Direito e Justiça (15/06)

qui, 15 de junho de 2023 08:09

Direito e Justiça:
Pinga – fogo:
Quem avisa amigo é. Ou não é…?
– Prefeito, passou da hora de criar a guarda civil municipal – GCM.
–  Prefeito, ponha alguns bancos lá no Parque das Águas. Queremos poder sentar.
– Prefeito, abra o olho: saúde e SAE poderão demolir uma pretendida reeleição.
– Prefeito, peteca não é jogo popular: uma quadra, no máximo duas, seria suficiente.
– Prefeito, precisamos urgentemente de uma grande obra; que tal um shopping center?
– Prefeito, a fragilidade do nosso comércio e indústria reflete o marasmo na cidade.
– Prefeito, a “grande cidade” nos toma tudo quanto pode; e o que é pior, nós deixamos.
Rádio Planalto 1110 AM: um bastião da imprensa araguarina:
Devo admitir e reconhecer por insuperável e inadiável dever de justiça:
– A Rádio Planalto é um bastião da imprensa araguarina.
Talvez mesmo seja um dos últimos. Cadê a Rádio Araguari, a antiga PRJ 3? Cadê a Rádio Onda Viva? Cadê outras rádios daqui, que se mudaram ou se camuflaram lá pelos lados da “grande cidade”? Dos jornais locais, resistem ainda a Gazeta do Triângulo e o Diário de Araguari. Somente Deus e os abnegados que neles labutam é que sabem bem as dificuldades enfrentadas. Pouca ou nenhuma ajuda recebem, pois em nossa cidade não há bairrismo suficiente e capaz de salvaguardar os interesses maiores de Araguari.
O Rádio é o meio de comunicação mais rápido, confiável e heroico que ainda existe e nele pontifica, independente e genuinamente araguarina, a sexagenária Radio Planalto 1110 AM, situada lá na avenida Bahia. Resiliente, resistente, impávida e altaneira, sempre apresentando uma grade sensacional de programas:
Sem desmerecer outros, cito os seguintes programas diários:
– Tempero da Notícia com Limírio Martins Parreira e Wilson Prado (destaco os comentários político-sociais de alto nível); Cidade Urgente com Renato Cunha (destaco a coragem e bravura do apresentador); De Olho na Cidade, com Carlos Alves (destaco a sua condição de coringa e às do rádio AM) e Som Rural com Valdir Brasileiro (destaco a sua simpatia e a oração das 18 h).
A Pedra:
Um pobre foi esmolar à casa de um rico. Este nada lhe deu.
– Põe-te fora daqui! – disse-lhe. Mas, o pobre não se moveu.
Então, o rico enfureceu-se e deu-lhe uma pedrada.
O pobre apanhou a pedra, apertou-a contra o peito e disse:
– Vou guardá-la até que, por minha vez, te possa apedrejar.
Passou-se o tempo.
O rico incidiu em má ação e, despojado de tudo quanto tinha, foi levado ao cárcere.
Vendo-o preso e desprezado, o pobre acercou-se dele, puxou da pedra que sempre trouxera consigo junto do peito, e fez o gesto de atirar-lhe, mas, refletindo, deixou-a cair, e disse:
– Foi inútil conservar durante tanto tempo esta pedra. Quando ele era rico e poderoso, eu temia-o; agora, faz-me pena e compaixão.
Felizes aqueles que, seguindo os exemplos de Jesus, procuram perdoar e esquecer as ofensas recebidas! Não é perfeitamente bom quem não sabe ser perfeitamente bom para com os maus.
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FONTE:Malba Tahan.
(Autor de O HOMEM QUE CALCULAVA).
Lendas do Céu e da Terra; Editora Record; 19ª Edição; págs. 43/44.
Cada qual no seu quadrado:
Conta-se que vários bichos decidiram fundar uma escola. Para tanto, reuniram-se em uma clareira da floresta e começaram a escolher as disciplinas. Cada bicho enfatizava as qualidades existentes na sua escolha.
Assim, o pássaro insistiu para que dessem aulas de voo, o que traria agilidade e destreza aos que voassem. Por sua vez, o esquilo ponderou que a subida perpendicular em grandes árvores era fundamental para o controle dos movimentos corporais. Porém, o coelho queria de qualquer jeito que a corrida em velocidade fosse incluída, dizendo que daria maior segurança aos seus praticantes.
E todos os bichos tiveram oportunidade para opinar, sendo que cada um deles não deixou passar em branco a chance de indicar uma matéria para a futura escola. Afinal, cada uma que fosse aceita teria como professor aquele bicho que a indicou. Um verdadeiro afago naquela autêntica disputa de vaidades…!
Puseram de tudo, de fato, mas um gravíssimo erro fora cometido sem que ninguém percebesse: todos os bichos – os professores e os futuros alunos – deveriam praticar todas as disciplinas escolhidas para comporem o currículo escolar, frequentando todos os cursos oferecidos.
O desastre – inevitável e previsível — começou, é claro, pelos professores:
O coelho foi magnífico na corrida em velocidade, pois ninguém na mata corria como ele. Porém, quando quiseram ensiná-lo a voar, colocaram-no no alto de uma árvore e soltaram o “orelhudo”, dizendo:
– Vai, coelho. Voa…!
Não deu outra. Puft! O coelho espatifou-se no chão. Ficou bem machucado, quebrou as pernas, mas não morreu. Muito menos aprendeu a voar. Com muita sorte e cuidados, talvez volte a correr um dia. Talvez…!
Já o pássaro voava como nenhum outro. Quando o obrigaram a cavar buracos, como fazem as toupeiras, quebrou o bico e as asas. Não aprendeu a cavar buracos. Depois disso, quase não conseguia voar; só o fazia rente ao chão, de galho em galho, e precisava de ajuda para não morrer de fome.
Então, algum bicho mais do que medianamente inteligente, percebeu tudo e pediu aos outros que parassem com os testes. E disse:
– Sabem de uma coisa?  O que estamos querendo fazer é impossível. Cada um de nós tem o dom que a natureza nos deu: voar, correr, cavar, enfim…! O que é nosso é nosso e o que é dos outros é dos outros. Cada bicho irá ensinar o que sabe fazer de melhor. E, nada mais…!
Moral da estória: – “O respeito às diferenças de cada um é essencial”.
Comentário pessoal:
•Cada qual no seu quadrado.
•Cada macaco no seu próprio galho.
•Não vá o alfaiate além das suas agulhas.
•Também não vá o sapateiro além das sandálias.
Todos nós somos diferentes uns dos outros e cada um de nós tem uma ou mais qualidades próprias, dadas por Deus. Não podemos exigir ou forçar que as outras pessoas sejam parecidas conosco. Tampouco devemos pretender fazer aquilo que não sabemos ou para que não estejamos preparados.
Doutra parte, não há como fazer comparações perfeitas e infalíveis, ou seja, precisas e úteis, pois haverá sempre alguém superior a nós e também alguém inferior a nós, nisso ou naquilo. Não podemos exigir ou forçar a natureza das coisas, para que outras pessoas, sequer, sejam parecidas conosco ou tenham as nossas qualidades.
O mundo foi, é e será sempre uma desigualdade. Em tudo e para tudo. Para o bem e para o mal. Para o justo e para o injusto. Para o racional e para o irracional. Cabe a cada um de nós fazer o melhor que pudermos, usando bem o livre arbítrio relativo de que dispusermos, mesclando sempre as nossas atitudes com bom senso e razoabilidade. Se assim não for, haverá consequências ruins e até deletérias. Viver bem não é fácil. Muito antes pelo contrário…!
 A par das leis humanas, existem as leis divinas e as leis naturais. Conhecê-las e observá-las teria que ser uma prioridade de qualquer pessoa, mas infelizmente, nestes dias estranhos, outros valores sobrepõem-se, e o mundo parece caminhar para tempos difíceis e anárquicos.
Países, povos e nações não mais se entendem, cada qual centrado no seu egoísmo e pretendendo impor a sua vontade aos outros sem jamais medir custos e benefícios. Por isso, farão com que a humanidade sofra e, no final, poderão advir resultados que não queríamos, privando-nos até mesmo de não conseguirmos mais fazer o que antes fazíamos bem feito. E a culpa desse fracasso mundial será nossa, exclusivamente nossa.
Portanto, seria de muito bom alvitre que nos espelhássemos nas atitudes iniciais e finais dos bichos: primeiro, eles quiseram dominar todas as artes e disciplinas; depois, perceberam que é melhor ficar cada um com o seu dom pessoal e dentro do próprio quadrado. Fazer cumprir o seu dever bem feito é melhor e mais proveitoso do que pretender embolsar o mundo e abarcar o impossível.
Assim como para os bichos, as diferenças são essenciais ao ser humano, e temos que respeitar as pessoas como são e não como queríamos que elas fossem. E, mais: respeitar também a nós mesmos, assim como somos. Então, o mundo será melhor…!
Araguari – MG, 13 de junho de 2023.
•Rogério Fernal

4 Comentários

  1. Eliane disse:

    Mas, é claro são usadas para fazer politicagem e não vendem de jeito nenhum é a tigelinha de porcelana para garantir a prefeitura e tem outra o sinal de AM já acabou faz tempo, os donos é que tem que passar para FM. Os candidatos de hoje são tão ruins que nunca falam dos seus projetos, fazem campanha é falando mal do governo do outro e quando entram não fazem nem um milésimo do que o outro fez, usam alguma coisa que não vai indo muito bem e quando entram lá, não fazem nada para melhorar é somente para entrar e fazer cabides de emprego na prefeitura. Os shoppings do Brasil estão cheios de lojas fechadas, esse povo concorre com a internet que sai mais em conta, enquanto no centro vendem um varal por Cento e Setenta a Duzentos Reais eu comprei no Mercado Livre por Cento e três Reais e ainda entregaram na minha porta.

  2. Eliane disse:

    Até anos Noventa, as rádios eram boas principalmente as FM tocavam músicas boas, mesclavam internacionais, agora eu passo longe, parece que tomaram uma birra de música boa. Quando quero ouvir coisa boa apelo para o meu computador e bendito seja o You tube. Se bem que nesse momento eu ouço músicas de qualidade porque a rádio que eu ouço é muito boa e toca a partir das Dez horas. Eu acho que a cidade precisava demais de um lugar para o ponto de coletivos onde as pessoas ficassem somente para pegar o coletivo, em outras cidades tem mas Araguari é tudo ao contrário, na porta do mercado não é lugar apertado, os usuários reclamam dos homeless que perturbam todo mundo. Um lugar que não seja longe do mercado. A saúde é ruim no Brasil inteiro e quem falar que vai melhorar eu não acredito, a saúde é cara, é melhor conservá-la com uma boa alimentação porque a vida depois cobra um preço alto pelos maus hábitos de bebida, cigarros.

  3. Eliane disse:

    Esse povo que fala que é Socialista, não dividem a fortuna deles com ninguém e tem uns que ainda dizem que são comunistas, não sabem nem o que é Comunismo que significa comum e não existe em lugar nenhum do mundo. Não gostam do Capitalismo, mas gostam dos lucros dele. Os governos populistas arrasaram com países que no passado foram ricos. Socialismo de Estado se fosse bom os habitantes não fugiam para países livres como sempre os cubanos fugiam para UEA. Eu gosto de ser livre na América. Lá em Cuba chegam a ficar 5h em uma fila para comprar algum alimento.

  4. Eliane disse:

    Guarda Civil eu não sei, mas me parece que nem em Uberlândia tem, ela é custeada pela prefeitura acho meio difícil porque até o telefone da militar não conseguem trazer para cá, eu até acho que todos os deputados devem ter assinado para regionalizar esse serviço, porque ninguém consegue trazer para cá. Seria muito para ajudar no serviço da polícia. A maioria dos deputados quando estão reunidos se voltam contra o povo, são amiguinhos de longa data, um punhado já aposentaram e os que não aposentaram morrem de medo de perder e não se aposentarem cedo, Três mandatos mais Três anos de um Quarto mandato, a galera está de boa.

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