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Coluna: Cantinho do Mário (03/09)

sáb, 3 de setembro de 2022 09:09

CANTINHO DO MÁRIO

DESTINO DA TERRA

Quando assistimos telejornais ou a mídia em geral nos admiramos do comportamento humano, quanta maldade, paixões grosseiras, misérias e enfermidades, que na maioria são provocadas pela nossa incúria. Quem tem consciência se sente constrangido por fazer parte desse mundo aparentemente desumano. Alguns chegam à blasfêmia de culpar Deus por nossas adversidades. Entretanto, convém lembrar que nosso ponto de vista é um tanto acanhado, porque não temos ideia do conjunto. Deve-se considerar que na Terra não está a humanidade toda, mas apenas uma pequena fração dela. A espécie humana engloba todos os seres dotados de razão de todos os recantos do universo e multiverso. Se compararmos a população da terra com a população total da criação, seria como compararmos uma vila com uma grande nação como a China, por exemplo. Então a situação moral da Terra não tem nada que possa surpreender desde que se leve em consideração o destino de nosso planeta e o caráter ou ética de seus habitantes. Quem engendrasse uma opinião sobre os habitantes de uma cidade com base nos que povoam seus bairros pobres incorreria em um grande engano. Em um hospital só se veem doentes, em uma penitenciária veem-se todas as torpezas e vícios. Esta conclusão não reflete a verdade, porque para o hospital não se mandam os sadios e para penitenciária não se mandam os bons cidadãos. A Terra se assemelha a essas instituições e assim fica fácil de compreender a afirmação de nossa companheira de jornada Maria Modesto, quando diz: “somos todos doentes”. Considerando que hospitais e penitenciarias não são locais de lazer, se estamos aqui é porque é onde deveríamos estar pela nossa condição. E como nas cidades não se encontram todos nos hospitais ou presídios e do mesmo modo que os curados saem dos nosocômios e os presidiários saem da prisão depois que cumprem suas penas, os homens também deixam a Terra quando estão curados de suas enfermidades morais e vão renascer em mundos mais felizes. Todos são unânimes em dizer Deus é amor, é perdão infinito, então porque criaria uns filhos para a danação eterna e outros para o paraíso? Como um pai amoroso trata seus filhos? Por isso creio na frase que está encimada no túmulo de Allan Kardec que é uma verdade conhecida por muitos povos: “Nascer, viver, morrer, renascer ainda e progredir continuamente, esta é a lei. ” O interessante é que os primeiros cristãos acreditavam nisso até que foram proibidos de tocar no assunto pelo rei Constantino. Aí virou tabu. Leiam a história. Mas não será para sempre assim, a Terra é um planeta de transição prestes a subir um degrau na escala evolutiva, se transformará em um orbe de regeneração que cumpriu seu papel. Quem quiser permanecer aqui deverá se transformar moralmente, o restante será degredado para mundos condizentes com sua evolução ou situação.

MÁRIO FERREIRA.:

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