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Araguari apresenta maior retração em contratações formais dos últimos 9 anos

sáb, 23 de janeiro de 2016 08:02

Da Redação

Com a divulgação do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) na última quarta-feira, 21, foi possível acompanhar as informações referentes à empregos com carteira assinada em Araguari. O resultado, porém, não fugiu à regra do estado de Minas Gerais e do Brasil.

Indústria liderou queda na contratação de empregos formais em 2015

Indústria liderou queda na contratação de empregos formais em 2015

 

 

De janeiro a dezembro do ano passado, o município fechou 460 postos de trabalho formal, resultado de um saldo de 8.934 contratações e 9.394 demissões. Este é o pior resultado dos últimos nove anos, período em que o Caged disponibiliza informações sobre o município.

Os cortes foram liderados pelo setor de Indústria, que ao longo do ano teve um saldo negativo de 412 vagas. Em seguida aparece Construção Civil (-110 vagas) e Comércio (-62 vagas).

O mês de dezembro também apresentou queda, quando houve corte de 271 postos de trabalho. Com isso, Araguari passa a ocupar a 73ª colocação no ranking dos 110 municípios mineiros com mais de 20 mil habitantes. A capital Belo Horizonte aparece em último lugar, seguida por Nova Serrana (109º), Betim (108º) e Uberlândia (107º).

MINAS GERAIS

Em 2015, considerando a Série Ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, foram perdidos 196.086 empregos, o que correspondeu um decréscimo de 4,58% no ano. Tal retração decorreu da queda do emprego principalmente nos setores da Indústria de Transformação (-70.046 postos), da Construção Civil (-60.826 postos), dos Serviços (-33.568 postos) e do Comércio (-22.310 empregos).

Em dezembro, por razões sazonais que marcam a série do CAGED (entressafra agrícola, férias escolares, período de chuvas, término das festas no final do ano), que permeiam quase todos os setores/subsetores) verificou-se declínio de 1,58% no nível de emprego ou -65.249 postos de trabalho. Esse resultado decorreu da queda em todos os setores, com destaque para Indústria de Transformação (-21.724 postos), Serviços (-18.353 postos), Construção Civil (15.362 postos) e Agropecuária (-6.406 postos).

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