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Duplicação da LMG-748 recomeça hoje, garante prefeitura

ter, 5 de julho de 2016 05:05

por Talita Gonçalves

Depois de mais uma paralisação, a duplicação da LMG-748 deve ser retomada hoje, 5. É o que afirma o secretário de Obras, Renato Cunha. A empresa KM Engenharia iniciou o corte de árvores para a limpeza da área que recentemente foi desapropriada e está retornando o maquinário para o trecho.

O secretário disse ter acompanhado os representantes da empresa, que providenciavam os últimos detalhes para começar o serviço como recontratação de funcionários e demais questões de logística, ou seja, aquisição de cascalho, ligação de energia e mudança de postes pela Cemig, além de água para o início da terraplanagem. “É preciso molhar todo o local e para isso são gastos 150 mil litros de água por dia,” afirmou ele.

Depois de longa espera, duplicação da LMG-748 deve ser retomada

Depois de longa espera, duplicação da LMG-748 deve ser retomada

 

A duplicação dos 4,3 quilômetros de rodovia que ligam as BRs-050 e 365 faz parte de um pacote que inclui serviços de restauração em outros locais da rodovia. O prazo previsto para conclusão da obra era de 540 dias. O contrato no valor de quase R$ 43 milhões foi feito por meio do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) em julho de 2014.

A primeira paralisação foi no mês de novembro de 2014. Na época, a assessoria do DER informou que a meta orçamentária daquele ano havia sido cumprida e a previsão de reinício dependia do novo governo do Estado. O serviço foi retomado em julho de 2015, após diversas manifestações de populares, empresários e produtores rurais insatisfeitos que dependem da rodovia para tráfego e escoamento de produção. Mas não demorou para que, no final do ano, outra interrupção ocorresse.

Em fevereiro de 2016, depois de apenas três meses de serviços, a empresa responsável pelas obras recolheu o maquinário e os trabalhadores do canteiro de obras. Uma das razões apontadas seria o atraso do governo mineiro em repassar o pagamento da empresa. Outro motivo seria a necessidade de indenizar moradores de uma área particular num trecho da obra. Um novo prazo foi estipulado: maio deste ano. Porém, sem o pagamento, o serviço continuou paralisado.

Em meio a paralisações, o local continua em condições precárias. Enquanto meses se passam, nos períodos de chuva, motoristas se deparam com lama e atoleiros, somados à falta de sinalização. Quando o tempo é de seca, como o atual, a poeira toma conta de maneira geral. Um empresário de uma grande franquia que não quis se identificar, chegou a ter a nota de exportador rebaixada por conta dessa situação.

“Aquilo está um caos; perdemos em questão de produtividade. Apesar disso, o importante é que a obra será retomada,” concluiu o secretário.

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