Saúde Alerta – Vamos arrumar nossa casa?
qui, 9 de junho de 2016 05:01
Bagunça é sinônimo de desorganização. Livrar-se do ‘caos’ implica em ter coragem de admitir que algo na rotina não anda bem. O fato é que profissionais da neurociência e psicologia fazem estreita relação entre bagunça e aumento de estresse, fator nada bom para quem quer que seja e a todos a sua volta.
A desarrumação é sinal de que você deixa sempre alguma coisa pra trás. Ou seja, com franqueza, viver sob desorganização tem sua raiz ligada a procrastinar, deixar algo ou alguma coisa sempre para depois ou fora do lugar e, embutido nisso, umbilicalmente, tudo isso significa: alguma insatisfação.
A questão é que a pessoa desorganizada perde tempo em razão desse comportamento e, o pior, alimenta estresse permanente em sua vida. Ao contrário disso, organizar seus pertences e mantê-los em ordem facilita o trabalho, o funcionamento do cérebro. Organização implica em gerar previsibilidade ao cérebro para ele executar suas tarefas. A desorganização gera consequências inevitáveis no ser humano, desencadeando estresse. Ela reforça a questão dos neurônios espelhos, onde reproduzimos mentalmente a bagunça externa. Quando estamos sob efeito do estresse ou depressão, tendemos a negligenciar o ambiente. E toda a bagunça torna-se uma representação da nossa condição emocional. O cérebro gasta tempo, energia, esforço adicional para tentar localizar o que se pretende na bagunça. E, às vezes, nem o encontra. E isso irrita. E isso é estressante. E tudo isso, em linguagem bem leiga, direta, “cansa a cabeça”.
Com o tempo, essa energia adicional consumida em razão da desarrumação no seu armário ou no escritório acumula desgaste cerebral maior, cansa mais e, na roleta russa mental, tende a provocar outros males.
Assim, objetivamente, se o ambiente está arrumado, o indivíduo resolve algo ou inicia uma ação de forma mais ágil, adiantada em relação a quem faz o mesmo em meio à bagunça. Arrumação, portanto, além de colaborar com o planejamento do tempo, ajuda na sensação de tranquilidade permanente e no controle do bem-estar, tudo isso associado à produção de neurotransmissores que fazem bem, como a serotonina.
O “ambiente nosso de cada dia” influencia e reflete nosso estado de espírito e implica, até, em definir nossa subjetividade, ou seja, quem somos e como funcionamos, qual é nosso jeito de ser. Vamos arrumar nossa casa?
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