Demissões superam contratações pelo terceiro mês consecutivo em Araguari
ter, 18 de novembro de 2014 00:07DA REDAÇÃO – Pelo terceiro mês consecutivo, o número de demissões superou as contratações com carteira assinada em Araguari. É o que apontam os dados divulgados ontem pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), relativos ao mês de outubro. Foram 913 admissões e 966 desligamentos, saldo negativo de 53 postos de trabalho.
No ranking de evolução do emprego formal em municípios do estado com mais de 30 mil habitantes, 110 ao todo, Araguari aparece em 76º lugar. Apesar de ainda figurar na parte de baixo da tabela, o município melhorou em comparação aos meses anteriores. Em agosto, amargou a 95º colocação e setembro, figurou em 88º lugar.
Comércio e Serviços fecharam outubro com saldo positivo. Admissões chegaram a 302 postos e desligamentos a 231 para o primeiro. O segundo teve 237 contratações e 196 demissões.
O pior desempenho ficou com a Construção Civil, totalizando 65 novos postos e 178 demissões, totalizando um fechamento de 113 vagas. Também tiveram baixo desempenho os setores de Agropecuária (+74 contrações -115 demissões, um total de -41 postos de trabalho) e Indústria (228 contratações contra 231 desligamentos, saldo de -3 postos de trabalho).
O resultado sem ajuste considera apenas o envio de dados pelas empresas dentro do prazo determinado pelo MTE. Após esse período, há um ajuste da série histórica, quando as empregadoras enviam as informações atualizadas para o governo.
REDUÇÃO EM MINAS
Em outubro de 2014, segundo os dados do CAGED, foram eliminados 8.331 empregos celetistas, equivalentes a uma redução de 0,19 % em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior. Tal resultado decorreu principalmente devido ao desempenho negativo da Agropecuária (-5.731 postos) e da Construção Civil (-2.319 postos).
BRASIL NO VERMELHO
Pela primeira vez no ano, o Caged mostrou que o país teve resultado negativo em outubro. Foram 30.283 vagas a menos no mês passado, resultado de 1.718.373 admissões e 1.748.656 demissões. É o pior saldo para meses de outubro desde 1999.
Em entrevista coletiva o ministro do Trabalho, Manoel Dias, afirmou que o resultado de outubro foi inesperado. Ele atribuiu o saldo negativo à estiagem em São Paulo e às incertezas geradas pelo período eleitoral. “Foi inesperado. Tradicionalmente, quedas são verificadas somente em dezembro, quando as demissões são mais fortes. O período eleitoral inibiu, muita gente deixou de fazer investimento para esperar passar a eleição. A seca em São Paulo também afetou negativamente o emprego”, afirmou.
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