Evento “Araguari sem Racismo” acontece no próximo domingo
sex, 15 de dezembro de 2023 08:04Da Redação
O racismo é um tipo de preconceito e discriminação baseado em um termo controverso, que sociologicamente é revisto e do qual a genética também inicia uma revisão: a raça. No século XIX, compreendia-se que a cor da pele e a origem geográfica de indivíduos promoviam uma diferenciação de raças.
Mesclando-se cultura e aspectos físicos, os primeiros antropólogos instituíram uma hierarquia das raças, o que, por vezes, reforçava a dominação de povos brancos europeus sobre populações de outras etnias não europeias.
O racismo é um mal que afeta a vida de muitas pessoas e, como uma relação de entendimento ultrapassada e errada, deve ser superado.
É bom mencionar que, existem diferenças conceituais entre os termos racismo e preconceito. O preconceito é a formulação de um conceito sobre algo sem antes o conhecer. O preconceito causado pela cor da pele de uma pessoa é denominado racismo.
Conhecendo a importância do combate ao racismo, no dia 17, na praça Manoel Bonito, a Prefeitura de Araguari, através da SUPIR – Superintendência da Igualdade Racial de Araguari, em parceria e da FAEC – Fundação Araguarina de Educação e Cultura realiza o evento “Araguari sem Racismo”.
De acordo com a prefeitura, o evento contará com várias atrações, são elas: às 16h – Cerimônia de Graduação de Alunos de Capoeira – CUFA; às 17h – Encontro de Congados; às 18h30 – Entrega de Prêmio Destaque Negro; às 20h – Desfile de Tendências do Povo de Terreiro; às 21h – Batalha de Rimas; às 21h30 – Samba com Grupo Sociedade Livre. Ressalta-se que, nos intervalos de cada atração o DJ Borel comandará a festa.
“No evento teremos várias apresentações artísticas culturais, realizadas por artistas da nossa cidade. Importante destacar que, são grupos culturais identitários afros, que fazem parte da comunidade e estão sempre na luta contra o racismo”, destacou Wederson Prado Machado, vice-presidente da FAEC.
“O combate ao racismo é a missão do governo municipal e estamos seguindo com a construção de uma cidadania antirracista em Araguari, que reconheça e valorize o povo negro em suas lutas”, explicou Marco Túlio Nascimento – presidente da SUPIR.
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As pessoas sempre foram discriminadas por serem pobres, por estarem mal vestidas, por morarem longe, por profissões mais humildes. Eu acho que a discriminação foi pior de algumas décadas para cá, quantas e quantas pessoas de cor negra trabalharam nas estações ferroviárias, nas rodoviárias, nos hospitais e trabalharam não por serem negras, mas porque tinham talento e sabiam fazer o serviço. Mas teve época também que certos locais escolhiam quem eles queriam tipo bancos particulares que procuravam colocar os filhos de pessoas que tinham dinheiro no banco, fazendeiros, eles davam preferência, mas as pessoas têm que ser escolhidas pelo talento, habilidade no trabalho e não por cor de pele. O preconceito no Brasil é fechado ao contrário dos Estados Unidos que é aberto. Tem mães que não deixam o seu filho branquinho, brincar com criança negra, uma menina rica ela nunca sai com uma menina negra para passear principalmente se for pobre. Tem clientes que xingam funcionários negros, nesse caso combater preconceitos só com Dez anos de prisão e multa bem alta e quem tem que receber o dinheiro é o ofendido.
A escravidão foi uma mancha difícil de ser apagada e os próprios africanos aprisionavam os negros e os vendia aos europeus, o erro já começou lá na África. A Inglaterra por ser um país mais adiantado e dona de grandes inventos, parou com o tráfico bem antes e procuraram combater e quando os portugueses viam os navios ingleses jogavam todos no mar acorrentados. Aqui no Brasil com a libertação também não tiveram direito a nada. No Norte dos Estados Unidos eles tinham direito a cargos no governo, tinham escola separado dos brancos, mas tinham, enquanto o Sul era extremamente racista. Hoje em dia muita gente se apossa da cor para fazer música e politicagem e antes os cantores venciam pelo talento e não se vê uma música que eles tenham usado cor de pele para aparecer e quando aparecia alguma palavra era de forma natural.