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Vendas para Dia dos Pais serão tímidas em todo o país

qui, 7 de agosto de 2014 14:06

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O Dia dos Pais está se aproximando e nem é preciso dizer que será necessário um esforço máximo para vender. A economia desacelerou e deixou os consumidores mais cautelosos na hora de tirar a mão do bolso. Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) estimam um crescimento de 1% em comparação com o mesmo período do ano passado. O estudo apontou que de 2010 para cá o índice vem caindo. Em 2010 a estimativa foi de 10%, em 2011 de 6,86%, em 2012 de 4,45% e em 2013 o índice apontou 3,78%. Nestes dados, as vendas parceladas que antecedem o Dia dos Pais foram consideradas.

Outra pesquisa, desta vez, realizada pela CDL de Uberlândia junto aos associados apontou um resultado um pouco mais otimista. A maioria dos entrevistados (61%) esperam crescimento nas vendas para o Dia dos Pais. Deste percentual total, 41% acreditam que esse crescimento atingirá até  5%. Para ajudar a alavancar as vendas que desde o início do ano tem se mostrado enfraquecida, 83% realizarão descontos promocionais, seguido de 17% que realizarão o compre um e leve dois.

Ainda de acordo com a pesquisa, o comércio em Uberlândia manterá horário normal de funcionamento para 83% dos empresários. Apenas 17% pretendem estender o atendimento até as 20h, na semana que antecede a data, que neste ano é comemorada no dia 10 agosto.

Outra informação divulgada pela pesquisa da CDL Uberlândia é que os itens mais vendidos serão acessórios (33%), seguido de calçados e confecções, com a margem de 28%, cada. Já a pesquisa da CNDL indicou que os setores  mais procurados deverão ser vestuário, calçados, eletrônicos, bebidas e perfumaria.

O presidente da CDL Uberlândia, Celso Vilela concorda com Roque Pellizzaro e vai ainda mais longe. “Desde o início do ano as vendas estão bem mais tímidas. As datas sazonais têm dado uma força, mas a economia se mantém estagnada, os consumidores sentem no bolso os efeitos de ascensão da inflação. Não é a toa que o PIB em 2014 crescerá apenas pouco acima de 1%. E, os comerciantes ainda precisam se atentar para acompanhar as trocas de coleções,  reposição de estoque e ainda se equilibrar em um mercado de alta carga tributária”, conclui Celso Vilela.

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