Venda de pescados aumenta na Semana Santa em Araguari; ovos de chocolate estão nas últimas unidades
sex, 2 de abril de 2021 00:12Da Redação

Venda de pescados cresce significativamente na semana da páscoa
Apesar de todo o chocolate consumido na Páscoa, a festa, originalmente, não é voltada para as guloseimas, mas representa uma data cristã.
A Páscoa é, para muitos cristãos, a festa de maior importância do calendário religioso, uma vez que ressalta um acontecimento de grande importância dentro de sua fé: a ressurreição — entendida no cristianismo como uma demonstração da divindade de Jesus.
Porém, apesar de sua conotação cultural e religiosa, é uma data de “boas novas” para os “capitalistas” de plantão. As vendas de ovos de chocolate para presentear familiares e amigos podem significar lucros atrativos para o comércio. Os pescados também são procurados por muitos fiéis que evitam a carne vermelha no período.
Assim, pelo segundo ano consecutivo, a Páscoa ocorrerá em meio à pandemia da Covid-19. Em tempos normais, a data impulsiona não só as vendas do comércio – principalmente de pescados e de chocolates – como também o turismo doméstico, já que sexta-feira, 2, é feriado.

Venda de ovos de Páscoa pode ser positiva em relação ao ano anterior, mesmo em meio à pandemia, diz projeção
Não bastasse a situação sanitária, as pessoas que vão aos supermercados, com certeza notaram o aumento no preço dos ovos de chocolate. De acordo com pesquisa da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), os ovos de Páscoa estão em média 11% mais caros, com o valor dos bombons e barras de chocolate registrando aumento de 10%.
O reajuste em relação ao ano passado se deu pelos seguintes motivos: o dólar valorizado, o aumento da cotação do cacau no mercado internacional e o encarecimento do plástico e do papel que embalam os doces.
Porém, mesmo com o aumento dos valores e o momento de isolamento social, a Abras estima uma Páscoa positiva, com um crescimento de 15% nas vendas em relação ao ano passado.
A reportagem da Gazeta do Triângulo entrou em contato com um dos principais supermercados da cidade, o Mega Tejotão, para questionar a respeito do cenário no município.
“Não estamos investindo muito em relação aos anos anteriores, até porque se houver muita sobra, há prejuízo. Os fornecedores não estão garantindo rebaixa no caso de sobra. No ano passado e neste ano compramos mais ou menos a mesma média, e estamos nas últimas unidades, que devem se esgotar antes de sábado, 3, já quase não temos mais ovos. O preço médio de custo subiu, mas as vendas estimam crescimento de 15% no volume total”, esclareceu Thiago, um dos proprietários do supermercado.
Questionados a respeito dos pescados, foi informado que a quantidade de vendas aumenta bastante em relação aos outros meses. “Comparando com meses normais, há alta de mais de 150% na compra de pescados”, informou. Isso acontece em razão da grande quantidade de fiéis ao cristianismo que, em respeito à tradição, não consomem carne vermelha e preferem o peixe durante a data.
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