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Vale Cultura surge para fomentar o setor

qui, 28 de agosto de 2014 01:11

abertura de prosa com a ares
Por Priscilla Rocha

Ontem (27) fez um ano que o Vale Cultura foi regulamentado pela Presidente Dilma Rousseff. De lá para cá, o programa passou por várias etapas e atualmente começa a ter adesão de empresas e criar uma rede de estabelecimentos credenciados. Porém, muitos ainda têm dúvidas quanto ao funcionamento do cartão. Por isso, entrevistamos Humberto Carneiro, presidente da Policard, empresa homologada para oferecer o Vale Cultura.

A Policard é a quarta maior empresa no mercado de benefícios e a maior nacional do setor com mais de 150 mil estabelecimentos credenciados. Além dos produtos de benefícios e convênio, a Policard atua no segmento de Logística, redes de captura e processamentos com softwares próprios.

Ares – No que consiste o Vale Cultura?

Humberto Carneiro, presidente da Policard

Humberto Carneiro, presidente da Policard

Humberto – O Vale Cultura é um programa do Governo Federal. Por meio de um cartão magnético, o Vale Cultura proporciona 50 reais mensais ao trabalhador destinados à aquisição de produtos culturais, como livros, ingressos para shows, peças teatrais, cinemas e muitos outros. Apenas 10% (R$ 5) serão debitados do salário do trabalhar, o restante é pago pela empresa que, em contrapartida, terá incentivos fiscais.

Ares – Qual o objetivo do programa?
Humberto – O Vale Cultura se tornou uma realidade em setembro do ano passado, quando o programa do Governo Federal foi regulamentado. A intenção é que tanto a produção como a venda de produtos culturais sejam estimuladas, movimentando toda cadeia cultural do Brasil.

Ares – As empresas já podem se cadastrar?
Humberto – Desde o dia 7 de outubro de 2013, as empresas que se interessam em aderir ao programa e oferecer esses benefícios a seus colaboradores já podem se credenciar no site do Ministério da Cultura e optar pela operadora de cartão. Já os estabelecimentos que oferecem produtos e serviços culturais que queiram aceitar os cartões do Vale Cultura podem solicitar o credenciamento junto às próprias operadoras do cartão. Independente da operadora, o modelo do cartão será o mesmo, já desenvolvido pelo próprio Ministério da Cultura.

Ares – Como o colaborador pode usufruir do benefício?
Humberto – O Vale Cultura funciona como os outros benefício. Portanto, ele usará a quantia do cartão nos estabelecimentos credenciados e, caso não seja gasto todo o valor, ele fica acumulado para o próximo mês.

Ares – Como está a adesão das empresas? E dos estabelecimentos?
Humberto – O programa é novo, portanto ainda levará um tempo para que as empresas conheça-o e façam a adesão. O governo está realizando campanhas institucionais para aumentar essa difusão, além do trabalho feito pelas operadoras do cartão, como a Policard. Para apresentar o novo cartão, a empresa convidou executivos de algumas das principais empresas do país para uma área VIP do espetáculo Corteo, dentro do Tapis Rouge, do Cirque Du Soleil. A Policard também está construindo uma rede. Já são várias empresas cadastradas para receber o serviço, como por exemplo, as livrarias Saraiva e Siciliano e a rede de cinemas GNC.

Ares – Qual está sendo o papel das administradoras de cartão no programa?
Humberto – As administradoras de cartão estão desenvolvendo a rede de estabelecimentos, para que, assim, seja cada dia mais interessante ao colaborar ter o Vale Cultura. Para os estabelecimentos, também é uma nova forma de pagamento, aumentando o leque de clientes. Com relação à empresa, é uma ferramenta de gestão de pessoas, podendo estimular e valorizar a equipe.  A cultura no país tem um incremento financeiro, aumento os investimentos no setor. Todos ganham com o benefício.

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