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Transporte coletivo em caráter emergencial preocupa Ministério Público

sáb, 9 de agosto de 2014 00:13
Enquanto a novela não chega ao fim, usuários lidam com transtornos
Usuários apontam problemas no transporte, após nove meses de intervenção municipal para mudança significativa. Foto: Divulgação

Usuários apontam problemas no transporte, após nove meses de intervenção municipal para mudança significativa.
Foto: Divulgação

DA REDAÇÃO – As duas impugnações ocorridas no dia 18 e 22 de julho suspenderam a licitação, marcada para o dia 24 do mesmo mês. Em entrevista, a promotora de justiça, Leila Maria Correa de Sá e Benevides disse que, todos os recursos utilizados pela empresa Sertran  – Sertãozinho Transportes e Serviços Ltda – foram procedentes.

Conforme alteração, a próxima data para a realização da licitação está prevista para o dia 9 de setembro, onde as empresas deverão apresentar as propostas, mesmo dia da abertura dos envelopes.

“O Ministério Público está acompanhando todo o desenrolar desta história. Estamos investigando, mas por enquanto, não cabe ação, justamente pela constatação de legalidade”, esclareceu.

Uma das desvantagens apontadas pela promotora é em relação aos aspectos do contrato emergencial que não são muito rigorosos e refletem diretamente nos serviços prestados à comunidade de Araguari.

Para conferir o dia a dia dos araguarinos que precisam utilizar o transporte coletivo, a reportagem esteve no Mercado Municipal na tarde desta sexta-feira, 8, e conversou com alguns usuários.

Parte deles enfatizou que os problemas continuam os mesmos e o rompimento do contrato entre prefeitura e Expresso Cidade não foi a melhor solução.

Uma moradora do bairro Paraíso disse que o transtorno maior é em relação aos horários, problema que ela afirmou não enfrentar com a outra empresa. “Os ônibus nunca chegam no horário previsto. Quando tenho que chegar em casa em determinado horário prefiro ir embora a pé”, desabafou.

Em relação à acessibilidade também há reivindicações. “Com esta alteração, a nossa expectativa era de mudanças, para melhor, no entanto, continua do mesmo jeito e poucos coletivos estão aptos a transportar cadeirantes”, declarou.

1 Comentário

  1. Antônio Marcos disse:

    Minha paciência de cidadão com a dra. Leila Benevides acabou.

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