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Terreno baldio com larvas do mosquito da dengue preocupa moradores do Centro

ter, 7 de abril de 2015 06:16

Da Redação

Insatisfeito com o mato e a sujeira de um terreno baldio na rua Major Joaquim Magalhães, Centro, um morador das proximidades foi até o local na semana passada. Lá, encontrou larvas do mosquito que transmite a dengue em restos de lixo.

Esta não é a primeira vez que a propriedade, que não recebe a devida manutenção do dono, é motivo de incômodo. “Não aguentei a sujeira e eu mesmo mandei capinar o terreno com dinheiro do meu próprio bolso,” afirmou o morador, que neste fim de semana, contraiu dengue e está em repouso.

Sujeira, mato e focos do mosquito da dengue são “paisagem” em terreno na rua Major Joaquim Magalhães

Sujeira, mato e focos do mosquito da dengue são “paisagem” em terreno na rua Major Joaquim Magalhães

 

Outra moradora também se diz contrariada com a situação. “Nós cuidamos de casa, mantendo tudo limpo, mas ficamos expostos ao perigo graças ao desleixo alheio,” ressaltou.

Apesar da situação, segundo o coordenador do Controle de Zoonoses da secretaria de Saúde, Wellington Colenghi, o último LIRAa revelou que 96% dos criadouros se encontram dentro das residências, nos quintais. “Lixos em geral correspondem a 35% dos criadouros, seguido por vasos de plantas e tambores,” explicou.

São poucos os focos encontrados em terrenos devido à falta de condições adequadas. “Para que a água fique acumulada em uma lona, pneu ou resto de construção, é preciso ter sombra. Caso contrário, o Sol faz com que a água evapore antes que o mosquito complete o ciclo de desenvolvimento,” ressaltou.

Por isso, de acordo com o coordenador, as medidas preventivas que os moradores precisam tomar em relação à limpeza dos quintais, dentre outros cuidados, continuam sendo o ponto principal para evitar que o Aedes Aegypti  se prolifere.

Informado sobre o foco no terreno da rua Major Joaquim Magalhães, Colenghi garantiu que irá tomar providências à respeito.

ALERTA

Em caso de confirmação da dengue, a família do paciente deve notificar a secretaria de Saúde imediatamente. A partir dessa informação, o combate nas imediações da residência afetada com o uso de inseticida é providenciado, impedindo assim que o mosquito contaminado transmita a doença para outras pessoas. A rapidez é fundamental porque o inseticida tem eficácia somente nos 7 dias seguintes ao contágio. O telefone da secretaria é 3690-3367.

1 Comentário

  1. Almir Augusto disse:

    Açafrão é uma das soluções que está em estudo para matar a larva do mosquito . Alguém já sabia ?

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