Sindicato delibera greve sanitária por tempo indeterminado; educadores em Araguari podem aderir
sex, 30 de julho de 2021 08:13Da Redação
Professores da rede pública de ensino estadual de Minas Gerais entraram em greve sanitária pela primeira vez em 12 de junho, se estendendo até o dia 17 do mesmo mês, data em que as aulas presenciais foram retomadas nas unidades. A paralisação foi decidida em assembleia online e informada nas redes sociais do Sind-UTE (Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais).
O Conselho do sindicato voltou a se reunir nessa quarta-feira, 28 de julho, para deliberar a respeito do assunto, ficando decidido uma nova greve sanitária já a partir do próximo dia 2 de agosto. A principal diferença entre a primeira greve e a atual diz respeito a sua duração: agora é por tempo indeterminado, ou até que todos sejam vacinados.
A autorização para o retorno das aulas de forma presencial, dentro do modelo híbrido (escalonado), foi dada pelo Comitê Extraordinário Covid-19 do estado, que acompanha os índices e dados alusivos ao quadro da pandemia do coronavírus em Minas.
Entretanto, o sindicato oferece a greve para os servidores do sistema de ensino público estadual como uma alternativa ao retorno presencial, mas somente para aqueles que não se sentem seguros com a volta às aulas em espaços físicos.
José Luis, do Sind-Ute em Araguari, esclarece à reportagem da Gazeta do Triângulo que a greve não é impositiva, e nenhum educador será forçado a aderir. “Nenhum professor é obrigado a aderir à greve sanitária. Essa não é uma greve comum, nas quais lutamos por melhores salários para os educadores, melhores condições de trabalho e por seus direitos. Aqui nós oferecemos uma alternativa à decisão do governo estadual de retornar presencialmente às salas de aula. Os servidores que se sentem seguros podem retornar tranquilamente. Vai da avaliação individual de cada um”, pontuou. A respeito da baixa adesão na última “paralisação”, José Luis comentou ainda que os quadros não devem sofrer grandes mudanças. “Não deve ser diferente do que aconteceu no dia 12 [em relação aos profissionais que aderiram]. Vale ressaltar que não há a interrupção das atividades educacionais, os professores apenas podem continuar passando o conhecimento pelos meios remotos, sem se expor à Covid-19, uma vez que cada pessoa no mesmo ambiente pode ser um potencial transmissor da doença”, concluiu.
Conforme já havia sido noticiado pela Gazeta do Triângulo, 16 escolas estaduais em Araguari tinham sido autorizadas pelo estado para retornar às aulas presenciais, sendo elas: CESEC JK, Antônio Nunes Carvalho Filho, Artur Bernardes, Coronel Lindolfo Rodrigues Cunha, Costa Sena, Dona Eleonora Pieruccetti, Isolina França Soares Torres, José Carneiro Da Cunha, Madre Maria Blandina, Padre Damião, Padre Elói, Paes De Almeida, Professor Antônio Marques, Professora Katy Belem, Raul Soares e São Judas Tadeu.
De acordo com o sindicato, a preocupação é especialmente com áreas que, apesar de estarem na Onda Amarela do programa estadual Minas Consciente, podem voltar a ter aumento de casos de coronavírus e até mesmo regredirem para etapas mais restritivas.
O conselho do Sind-Ute pode voltar a se reunir, conforme julgue necessário, para deliberar a respeito do assunto.
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