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Santa Casa reforça capacidade de atendimento a pacientes graves do coronavírus

qua, 22 de julho de 2020 10:45

Da redação

A Santa Casa de Misericórdia continua ampliando, com agilidade, sua estrutura e capacidade de atendimento para atender pacientes vítimas de coronavírus em Araguari. Até o final do mês, serão 20 leitos de UTI para Covid e 10 leitos de UTI para outras patologias.

Isso porque está em andamento uma obra que prevê a construção de 10 novos leitos para casos graves da doença. A expectativa é que eles entrem em funcionamento no dia 1º de agosto. Além disso, oito novos respiradores recebidos pelo estado serão colocados à disposição nesta semana.

 

Desde o início da pandemia, a Santa Casa de Misericórdia tem ampliado com agilidade sua estrutura e potencial de atendimento para atender pacientes vítimas do coronavírus

Desde o início da pandemia, a Santa Casa de Misericórdia tem ampliado com agilidade sua estrutura e potencial de atendimento para atender pacientes vítimas do coronavírus

 

Hoje, ao todo, a Santa Casa conta com 20 leitos de UTI, sendo 10 para outras patologias e 10 para vítimas de coronavirus. A UTI Adulto foi construída entre  23 de março e 23 de abril, com funcionamento iniciado em 1º maio. Destes 10 leitos de covid, 9 estão ocupados com 7 casos confirmados e 2 aguardando resultado.

A UTI, construída em março, recebeu recursos do Ministério Público Federal, que reverteu para a Santa Casa o valor de R$ 1,12 milhão.

O custeio da UTI para funcionamento foi através de recursos na ordem de R$1,05 milhão, do deputado federal Zé Vitor. O parlamentar também contribuiu com aporte de R$ 1,27 milhão que será usado na obra dos novos leitos. O deputado Raul Belém também conseguiu R$ 870 mil para equipamentos, além de 8 respiradores emprestados pelo estado. Essas informações foram concedidas pelo diretor jurídico da Santa Casa, Danilo Coelho.

Se por um lado, a capacidade de atendimento da Santa Casa aumentou, os gastos também subiram. Foi necessário contratar profissionais da saúde e adquirir equipamentos e itens como máscaras, sedativo de pacientes, cujo consumo está muito acima do normal, devido à pandemia.

A aplicação dos recursos foi descrita em um documento apresentado pela direção do hospital à Câmara, em uma audiência realizada na semana passada. “Tivemos que investir em uma usina de oxigênio. O paciente de covid precisa de oxigênio, precisa de um tratamento intensivo e a nossa produção antiga era para 10 leitos. De repente, como uma referência da covid, passamos a ter mais 10 (leitos) e agora mais 10. Só aí foi um investimento de mais de mais de 300 mil reais,” ressaltou.

De acordo com Danilo Coelho, diretor jurídico, são obras que vão ficar para a cidade. “A pandemia trouxe essa possibilidade, pelo aporte de recursos que estamos recebendo,” concluiu.

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